Quando a Gente Cresce Descobre Mario Quintana
Eu só preciso olhar em seus olhos e saber o que exatamente se passa neles quando você me faz perguntas que podem acordar meus demônios adormecidos.
Preciso saber se você sofre, se se diverte ou se é indiferente.
Só isso.
Quando você não se sentir confortável com o sucesso de outrem ou a felicidade alheia, seja razoável, seja inteligente: aproveite para conversar com Deus e se aproximar Dele. Quem sabe assim a sua vida melhore também!
Já parou pra pensar que quando você puxa o tapete de alguém, geralmente sobe muita poeira e ela vai toda para trás, exatamente onde você está? Cuidado com os pulmões.
Sabe quando o escapamento do seu carro está furado e você fecha os vidros e liga o ar condicionado pra não ouvir o barulho?
Então, to bem assim com a vida!
Não sei aí fora, mas aqui dentro tá bom!
Definitivamente eu não sei lidar com aviões, esses que partem inteiros, e quando retornam, se retornam, inclusive, nos deixam com o coração aos pedaços....#ForçaChape
Sempre quando vou aos pés do Senhor, os pés daqueles que não deveriam me acompanhar, tampouco estarem ao meu lado, se afastam!
Você está se atribuindo importância demais, quando, na verdade, é só um cisco diante dos problemas que tenho. E cisco, basta soprar pra sair do caminho.
É melhor se conformar com a sua insignificância.
Do que eu tenho mais medo? De estragar seu sorriso de menino ganhando a primeira bicicleta quando me viu. Tenho medo que você caia dela. Tenho medo que fiquem cicatrizes.
Hoje eu vi você.
Estava sozinha, distraída, ausente, mas quando você passou, eu o vi. Num ímpeto me levantei, gritei seu nome, acenei, mas você só passou!
Passou rápido! Deixou seu cheiro no ar...
Não me conformei. Estabanada, procurei a chave do carro, nem sequer coloquei o cinto de segurança, primeira marcha, e parti! Parti atrás de você...
Você já estava longe... Acelerei!
Meu coração disparado, meus pensamentos em desordem, só sabia que tinha visto você!
Nem sei se queria falar com você, ouvir sua voz, não sei se tinha alguma coisa a lhe dizer ou se você teria alguma coisa a me dizer! Mas eu o vi, e não resisti...
É sempre assim, não é mesmo? Na hora tudo se resolveria, pensei. Na hora, quando os olhos se encontrassem, as mãos se tocassem, o corpo falaria...
Você virou a esquina. Virei também... Você continuava de costas. Eu continuava a te seguir, agora devagarzinho...
Você parou. Eu estacionei.
Minha voz estava embargada. Não conseguia dizer seu nome. Então, te toquei... Um toque leve, sutil, carinhoso...
Você se virou para mim. Virou-se e não me reconheceu.
Continuei sem dizer seu nome. Se não saíra antes, muito menos sairia agora. Depois de tudo o que vivemos, você não sabia de quem eram aqueles olhos que insistiam em querer te levar a resposta à boca!
Era eu! Seu amor! Seu grande amor! Por que não me reconhecia?
Só que você continuava assustado, arredio, como se não entendesse absolutamente nada do que se passava ali...
Um outro homem passou à minha frente. Também vi você.
Olhei para o outro lado. Lá vinha você outra vez!
E lá dentro do carro, no semáforo, você sorria para mim!
Mais confusa ainda, dei meia volta, te deixei ali parado, atônito, e sem qualquer explicação, voltei para casa.
No caminho, encontrei outros de você, apressado, falando com outras pessoas, abastecendo o carro, comprando uma cerveja, ao telefone, questionando um auto de infração, sorrindo...
Mas hoje eu vi mesmo você!
Petite...
É tão engraçado como eu me sentia grande quando ainda não tinha a dolorida obrigação de crescer!
Eu não sei como tudo aconteceu, tampouco quando começou a acontecer. Sei apenas que minha razão, em alguns segundos, sobrepôs-se ao meu coração, e, exatamente nesse pulsar do tempo, eu decidi aceitar o que gritava aos meus olhos. Então, despi-me de você. Não somente da roupa, mas do cheiro, do toque, da voz, da ausência, da presença, enfim, fiquei nua de você. E agora é assim que vou à rua. É assim que fico sozinha, quando estou sozinha. É assim que vou à vida. Vida que um dia eu sonhei contigo, mas por motivos irrelevantes (não para mim), quase me levaram à morte. Por isso decidi viver, ainda que para isso eu saiba que pedaços desse amor continuam jogados pelas mesmas Champs-Élysées e sarjetas que costumávamos passar. Porque era assim, não era? Com você, eu ia do luxo ao lixo, da alegria à tristeza, do prazer à dor, da dor à cura, da cura à loucura, da loucura à sensatez, do céu ao inferno, mas eu ia. Simplesmente ia. Ia a qualquer lugar do mundo porque você estaria lá. Agora não quero mais ir. Agora eu quero ficar. Ficar bem aqui, quietinha, enquanto lá se vão nossos planos, enquanto lá se vai a minha antiga pele, aquela que você tocou. Pouco a pouco também lá se vai a sua imagem se esvaindo da minha mente, juntando-se a esse amor espalhado por aí, quebrado, maltratado e perdido em vias que não se cruzam mais. Amor que eu não quero mais sentir, embora não tenha desistido de amar alguém que não me obrigue a atirar pela janela lembranças de amor na solitária tentativa de me fazer inteira mais uma vez.
Querido Deus, como SOMENTE TU conheces o meu coração, bem que pelo menos de vez em quando poderias fazer uma interpretação extensiva dos meus pedidos...
Cansada de insistir no ( )n.d.a., quando a vida continua a me dar a resposta correta em CAPS LOCK, NEGRITO, ITÁLICO, SUBLINHADO e sem aspas!
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