Quando a Gente Cresce Descobre Mario Quintana

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De noite, como
a luz é pouca,
a gente tem impressão
de que o tempo não passa
ou pelo menos não escorre
como escorre de dia

Vem, me dê a mão; A gente agora já não tinha medo; No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido.

Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é.

Sinto sua falta. Falta da gente. Falta do que fomos. Falta de tudo que passamos. Falta de seus beijos. Falta de suas conversas, conselhos. Falta de seus risos. Falta... Simplesmente, você me falta.

Vamos acordar! Vamos acordar! Tem gente furando a fila e sendo feliz no nosso lugar.

Descubra aquilo que há de bom dentro de você. Procure, acima de tudo, ser gente.

Às vezes o que a gente procura, não é o que a gente procura. É o que a gente encontra.

Eu vou dar o meu desprezo
para você que me ensinou
que a tristeza é uma maneira
da gente se salvar depois...

No fundo, mesmo lendo tanto, pensando tanto e filosofando tanto, a gente gosta mesmo é de quem é simples e feliz. A gente não se apaixona por quem vive reclamando e amassando jornais contra a parede. A gente se apaixona por esses tipinhos banais que vivem rindo. E a gente se pergunta: que é que ele tem que brilha tanto? Que é que ele tem que quando chega ofusca todo o resto?

O Flamengo tem mais torcida, o Fluminense tem mais gente!

A gente tem sede de infinito e de permanência. Então, esse ser que assegura a permanência das coisas, é que eu chamo de Deus. É o absoluto.

Adélia Prado
Cunha, Gustavo. Após três anos Adélia Prado volta às prateleiras com “Miserere”. Metro Belo Horizonte, 25 mar. 2014.
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Imagina hoje à noite a gente se perder
Imagina hoje à noite a lua se apagar

Na vida, muita gente sabe o que fazer, mas poucos são aqueles que realmente fazem o que sabem. Saber não é o bastante ! É preciso que você entre em ação.

A gente tem tanto medo de penetrar naquilo que não sabe se terá coragem de viver.

Não tem mais jeito, a gente não tem cura.

Aquele um vai entrar um dia talvez por essa mesma porta, sem avisar. Diferente dessa gente toda vestida de preto, com cabelo arrepiadinho. Se quiser eu piro, e imagino ele de capa de gabardine, chapéu molhado, barba de dois dias, cigarro no canto da boca, bem noir. Mas isso é filme, ele não. Ele é de um jeito que ainda não sei, porque nem vi. Vai olhar direto para mim. Ele vai sentar na minha mesa, me olhar no olho, pegar na minha mão, encostar seu joelho quente na minha coxa fria e dizer: vem comigo. é por ele que eu venho aqui, boy, quase toda noite. Não por você, por outros como você. Pra ele, me guardo. Ria de mim, mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio desse lixo todo procuro o verdadeiro amor.

E a gente vai se afastando, deixando de ser importante e deixando de fazer falta. E a gente vai sendo esquecido, deixado de lado, vai sendo trocado.

...Porque a vida é fugaz,
tão veloz, tão passageira.
A gente sofre demais,
por bobagens, por besteira.
Tudo um dia se desfaz
mesmo que queira ou não queira.

Importa é viver em paz
pois quando olhamos pra trás
lá se foi a vida inteira.

Jenário de Fátima

Nota: Poema publicado em Novembro de 2014, na página de Facebook do autor.

Hoje, depois de ter dito muita coisa que magoou muita gente e ter ouvido muita coisa que me magoou, eu penso antes de falar. Eu respiro fundo e conto até cem mil se precisar. A palavra dita não tem volta. A ferida que ela causa fica pra sempre

Que a gente não perca a esperança que nutre, o riso que alimenta, o abraço que aquece, a palavra que salva e o afeto que transborda.
Que a gente não perca a boniteza do olhar, diante da simplicidade que é a vida.