Quando a Gente Cresce Descobre Mario Quintana
Quando não gosto de um cara e ele me acha a misteriosa, me cai a ficha de como a gente é idiota quando tá do outro lado.
Quando a gente não pode imitar os grandes homens, imite ao menos as grandes ficções.
É que acho que a vida fica melhor quando a gente tem com quem dividir as coisas. E por melhor que você se relacione com sua família, por mais fiéis e legais que sejam os seus amigos, nada substitui um amor. Não estou dizendo que quem está solteiro é infeliz, eu já fui solteira. E feliz. Mas sempre quis uma pessoa pra ouvir meus silêncios e conversar com os olhos. Um dia eu encontrei. E quer saber? Descobri que a felicidade tem reticências sem fim.
É tão bom quando a gente recebe um abraço daqueles que sufoca de tão apertado e que protege de tudo, com um olhar que traz aquela segurança de que a gente vai ficar bem.
Conheço gente tão cega com a própria dor,
que já não se sensibiliza com a dor do próximo,
e quando ver outrem ser auxiliado,
não sente alívio nem alegria,
mas inveja e ressentimento.
A dor envenena os corações dos homens.
E foi então que eu descobri uma coisa fantástica, talvez a mais fantástica de todas: quando a gente para de procurar desesperadamente por um amor, a gente percebe que pode amar qualquer coisa. Eu posso amar meu computador, minha rua, minhas fotos, minha empregada, o nhoque da minha mãe. Ou até mesmo uma tarde qualquer e sem grandes emoções como tantas.
Quando a gente se revela, os outros começam a nos desconhecer.
E quando é preciso, a gente 'finge' que sofre, chora até se necessário. Tantas atrizes por aí que a globo ta perdendo, eu por exemplo.
É muito bom quando a gente sente as coisas, mas não sabe muito bem como expressar. E aí, chega alguém e desnuda as verdades em que a gente acredita.
A gente ama quando aceita o lado ruim do outro. Aceitar as qualidades é tão fácil. Na hora de conviver com cada defeito o bicho pega. E pega de jeito.
A escola, por exemplo, não cria violência sozinha, apenas reproduz a violência dentro dela. Mas também pode ser um meio de diminuí-la se atuar com conteúdos que ofereçam sentidos à vida dos alunos.
Quase
Um pouco mais de sol - eu era brasa.
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
[...]
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
Nota: Trecho do poema "Quase" de Mário de Sá-Carneiro
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