Quando a Gente Cresce Descobre Mario Quintana

⁠E sozinho tinha que viver assim à beira da perdição, sem nenhuma pessoa que o compreendesse e se apiedasse dele.

⁠Sempre o mesmo. Ora brilha uma gota de esperança, ora tumultua um mar de desespero, e sempre a dor, sempre a dor, sempre a angústia, é sempre o mesmo.

⁠Não podia mentir a si mesmo: acontecia nele algo terrível, novo e muito significativo, o mais significativo que lhe acontecera na vida.

⁠Ali ainda havia algo verdadeiramente bom: havia a alegria, a amizade, as esperanças.

⁠Assim como os tormentos se tornam cada vez piores, também toda a vida se tornava cada vez pior.

A vida, uma série de tormentos em crescendo, voa cada vez mais veloz para o fim, para o mais terrível dos sofrimentos.

⁠E o que será se realmente toda a minha vida, a minha vida consciente, tiver sido “outra coisa”?

⁠Procurou o seu habitual medo da morte e não o encontrou. Onde ela está? Que morte? Não havia nenhum medo, porque também a morte não existia.
Em lugar da morte, havia luz.

⁠Eu não sou carioca. Eu não posso fazer amigos em dois dias.

⁠Eu não falei pra senhora que quem vem ao Vidigal sempre volta?

⁠O Brasil é o cenário perfeito para escrever meu próximo livro.

⁠– O Rio de Janeiro tá falido, rapá.
– Eu tô ligado, mas é o meu Rio de Janeiro.

⁠Confia em mim, sou formado na escola da vida com PhD em jeitinho carioca.

O que está tentando fazer é errado. É melhor desistir.

Eu preciso criá-lo. Um mundo onde todos se respeitam e riem uns com os outros! Como posso estar errado em querer um mundo assim?

Você não faz ideia do quanto esperei por este dia. Hoje é o dia em que eu vou mudar este reino!

Rendam-se já e ofereçam seus poderes mágicos como tributo. Resistir é inútil.

Quem tem poder mágico, tem tudo.

Isso, ainda que não soubesse naquele instante, marcaria para sempre a ambos, duelista e varinha.

Sabia que só havia agora uma alternativa, ainda que para isso fosse preciso quebrar códigos e renegar promessas há muito tempo empenhadas.