Quando a Gente Cresce Descobre Mario Quintana
Fé é quando todas as janelas se fecham, mas a gente tem certeza que Deus abrirá uma porta para nos mostrar o caminho.
Somente quando, a gente entende que lar e casa não são sinônimos, é que passamos a dar mais valor à extensão do lar e menos importância ao tamanho da casa.
Acho completamente fascinante a sutileza com a qual o amor nos toca. Um dia quando a gente menos espera, esbarra nele em uma dessas curvas do caminho e, dessa colisão inesperada nasce a paixão, o primeiro estágio do amor, aquele momento mágico em que o melhor de nós aflora, ascende e envolve-nos nessa aura perfumada de encanto que torna os dias perfeitos.
Quando eu era criança colecionava borboletas, hoje coleciono delicadezas, dessas que a gente só encontra em pequenos gestos de ternura.
A gente percebe que evoluiu espiritualmente quando o coração se torna leve demais para abrigar sentimentos pesados.
A gente procura tanto o significado das palavras em dicionários, quando na verdade é nas atitudes que estão.
Quando se trata de sentimentos são as migalhas que nos deixam pesados. A gente só ganha leveza quando para de aceitá-las, quando decide que "raspas e restos" não nos interessa.
Falta a gente sente é de quem soma, quem subtrai quando vai embora é livramento e mais cedo ou mais tarde estendemos o olhar ao céu em oração como sinal de gratidão.
Quando a gente entende que tudo que acontece nessa vida tem um propósito, passa a agradecer tanto ao que universo nos dá quanto ao que ele nos tira.
Em tempos de Corona Vírus
Quando a gente é muito jovem tem o hábito de beber a vida no gargalo com a urgência das paixões adolescentes.
Com o passar do tempo descobrimos a importância e o sabor da vida e não desejamos mais que ela passe tão rápido, desaceleramos e começamos a saboreá-la devagar como se fosse uma taça de vinho tinto de uma safra rara dividida com uma boa companhia.
Cada segundo tem o gosto e o valor da eternidade escorrendo na ampulheta do tempo e a gente já não tem mais pressa de chegar a lugar nenhum que não seja nosso próprio interior.
Mas desde o aparecimento do corona vírus parece que o tempo ficou suspenso nessa atmosfera de medo, incertezas e angústias que ele trouxe.
A vida de repente ficou presa nas teias de um tempo que não existe. Tudo se tornou lento, monótono e sem graça. O medo tornou-se presença constante nas madrugadas frias de outono, nas manhãs vazias de domingo e o futuro tornou-se incerto.
Neste momento a vida novamente tornou-se urgente, ressignificou-se e tudo que eu quero é que o tempo passe rápido sem que eu tenha que disputar um respirador artificial com ninguém, sem que eu tenha que me despedir sem despedida de nenhuma pessoa que eu amo, sem que as águas de março retornem em forma de lágrimas no teto dos meus sentimentos.
Quero de volta a rotina, a felicidade dos encontros, o laço de braços dos abraços, a imperfeição dos dias perfeitos na companhia dos meus irmãos. Quero dias de esperança e o som dos risos nas esquinas da alegria.
Quero que meus entes queridos saiam ilesos dessa guerra com esse temido inimigo.
Então, senhor tempo pisa fundo que eu tenho um encontro marcado com a vida logo ali depois da curva perigosa dessa pandemia medonha.
Infelizmente, Tem Gente Que Acreditará no Arrebatamento da Igreja Somente Quando For Deixado Para Trás.
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