Poemas e textos sobre psicologia que abordam a profissão da mente
Há algo de diferente no tatame.
Algo que eu venho tentando explicar para mim mesmo, tentando procurar uma única palavra que possa resumir.
Uma energia tão boa, uma mistura de prazer, alegria, amor, amizade.
Pelo menos aqui, em minha academia.
É o que eu sinto, é o que eu transmito.
Procuro mudar o dia das pessoas, fazer daqui a melhor parte.
Fazer elas virem de novo, tratar elas como tratamos pela primeira vez em que veio.
Exaltar a união entre todos, mostrar que é um ambiente universal.
Esse é o meu sonho, meu objetivo.
Faça o que te desafia.
Quebre alguns padrões, procure ser surpreendido.
Na zona de conforto a vida não tem graça!
O que tu faz, te condiciona.
Consciente e inconscientemente.
Se tu escuta uma música triste, tu poderá ficar neste modo.
Se tu se cerca de pessoas tóxicas, poderá ser uma pessoa tóxica para alguém.
Se o que domina tua mente são pensamentos impuros, tu agirás de modo impróprio, crendo que está agindo de maneira correta.
Precisamos ser justos com nós mesmos, assumir que a responsabilidade sobre o que fazemos é nossa.
Todos podem, poucos querem!
Sejam honestos consigo mesmo, para serem com os outros
Os professores querem substituir a educação dos pais, mas quando levam cadeirada de aluno culpam os pais e dizem que educação vem de casa.
Quantas vezes, no frio da noite, suas lágrimas foram a sua única companhia?
Se hoje é um desses dias cinzentos, feche os olhos, respire bem fundo e, devagar, diga a si mesma/o:
Eu me amo.
Eu me perdoo.
Eu mereço ser feliz...
(Vai ficar tudo bem!)
A psicoterapia é um processo que demanda inquietação, movimento e trabalho.
Não são todas as pessoas que estão dispostas a deixar a zona de conforto de lado - ainda que ela traga diversos problemas. É que solo desconhecido impõe medo.
Porém, uma vez dada a oportunidade, o caminho é sem volta. Ao autorreconhecer-se, você não sofre mais pelo que não pode mudar e tende a vivenciar suas experiências sob uma ótica mais positiva. Consequentemente, você é mais feliz.
O silêncio é das coisas mais complexas que existem.
Se o usamos de menos, deixamos, por vezes, de alcançar nosso inconsciente, de entender alguns porquês, e ainda podemos machucar pessoas.
Se o usamos demais, podemos mergulhar tão fundo - ao ponto de um afogamento em nós mesmas/os. Podemos nos fechar até não sermos mais acessíveis, e também machucar pessoas.
Enfim, somente uma coisa é certa: entre barulhos e silêncios, a melhor escolha é o equilíbrio.
O mundo parou e, dentre outras coisas, para nos convidar a refletir sobre a necessidade de olharmos para dentro; para que entendamos que, não importa o quanto está corrido, nossos sentimentos precisam de cuidado e de respeito; e que, mesmo quando pensamos ter tudo, não somos nada, se tudo que somos depende somente do ter...
Não deixe abraços pendentes - quando puder voltar a abraçar.
Não deixe perdões no baú, se sentir que somente perdoando é que você vai se perdoar.
Não deixe para amanhã a cura que, somente quando alcançada, vai lhe permitir voltar a sonhar.
Não nos ensinaram a silenciar,
a visitar os nossos sentimentos,
a entender que é preciso parar de vez em quando.
Não nos ensinaram que o nadismo é um convite a ouvirmos o barulho que tem lá dentro de nós, a fim de que tenhamos a oportunidade de buscar estratégias para lidar com nossos afetos.
E, não menos importante, ainda não haviam nos ensinado, de forma tão prática e significativa como agora, o quão importante é acolher e ser acolhida/o - sobretudo, por nós mesmas/os.
É que o inconsciente é lugar estranho. Suas ruas são estreitas, à penumbra.
Nem todo mundo tem a disposição de andar por lá...
POEMA – PRECORDIALGIA NUMA QUARENTENA
Hoje, eu só queria falar da dor, da dor que enlaça o meu peito nesse momento de confinamento. Sei que está sendo difícil, já senti vontade de chorar, até. Talvez esse seja um momento de encontro comigo mesmo. Quanto tempo que não tive mais esse contato, esse encontro, talvez a dor surge em meio a essa dificuldade de me encontrar e de conectar-me a mim mesmo no dia-a-dia. Nesse momento, talvez um acalento singelo pudesse apaziguar essa dor tão devastadora que urge em meu peito. A precordialgia me invade! Nesse nome, percebo o quanto o preço da dor dói em mim, o quanto eu permito ela doer em mim. Qual o preço da dor? Qual o preço da cor? Não sei! Mas, sei que estou pagando o preço por guardar tudo em mim, esses sentimentos guardados se transformaram em dor no meu peito, essa dor que me sufoca, que me tira o fôlego, parece que estou morrendo, que tem algo me corroendo por dentro. Fico pensando e imagino que o preço da cor está naquilo que eu não faço ou gostaria de fazer. Até colorir isso tudo, essa dor que está aqui dentro, levarei uma quarentena. Talvez esse momento seja para isso: para transformar a dor em cor, para refletir se vale a pena cultivar essa dor, para transformar a escuridão em luz, para colorir em aquarela a algia que surgiu quando eu entrei em contato comigo mesmo. A dor tem preço, e desse preço eu quero levar o valor da cor. Ao fim da tão dolorosa quarentena, virei um pintor de mim mesmo: a dor virou cor!
Quando se trata de saúde mental, não é a/o cliente/paciente que tem que se adaptar à teoria dominada pela/o profissional.
Em contrário, a teoria e o domínio técnico da/o profissional, junto com sua ética - sobretudo humana - , que têm de somar esforços para gerar significado à intervenção, produzindo efeitos positivos durante o processo e, principalmente, após a sua finalização, em benefício da/o cliente/paciente.
Cores da Estrada
Alguns com os olhos abertos visualizam tudo em preto e branco, mas ao silenciar e fechar os olhos é possível ver as cores genuínas do caminho.
Não se trata de alcançar a "cura", mas de encontrar estratégias que possibilitem lidar com a dor de uma forma que ela não impeça mais que a vida aconteça...
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