Proverbio Chines sobre a Palavra
Confesso que um dos meus maiores medos era contar para os meus pais sobre a minha orientação afetivo-sexual.
IPÊ AMARELO
Quem acha que no sertão
só vai ver planta morrendo,
tá muito mal informado
sobre a flora aqui crescendo.
Olhe o ipê amarelo,
mais parece caramelo,
é o Nordeste florescendo.
Passei muito tempo submisso sobre a minha própia vontade insaciável de agradar a Deus e o mundo, que não sei mas o que é ou não as minhas própias escolhas.
Paralisia
Tudo está calmo
Nada se move
Só a brisa desliza
Sobre a água espelhada
Tudo está calmo
E o sentimento
É de que num instante
A bela rima virá
E sobrevoará o caos
Que desanima a existência
Tudo está calmo
Sim, senhor
Nem mesmo o amor ao próximo
Se movimenta.
Avanildo Moreira
SOBRE OS ANJOS...
Sabe quando você amanhece com aquele sorrisão envolvente no rosto?
Enquanto você dormia um anjo tocou em você e derramou uma porção de alegria sobre a tua vida.
E quando você chorou por alguma decepção ou perda de um parente?
Um anjo esteve sempre ao teu lado para colher as tuas lágrimas...
Os anjos são seres que nos observam o tempo todo. Ministram sobre as nossas vidas.
Por isso, andar em retidão, praticando a justiça, chega até Deus pelos Seus mensageiros, os anjos.
Ah, ia esquecendo as lágrimas... Para onde eles as levam? São colhidas e levadas ao Pai... Que as recebe como um grande clamor.
Medos? Nada disso deveria se basear em medo...
Conhecer alguém é sobre ser você mesmo e deixar acontecer, não sobre se esforçar para se encaixar.
Se não vêem o quão brilhante você é, se o lugar não te cabe, se sua presença não faz efeito. Simples, vá embora sem MEDO!
Assim como "Pelé" fazia com a bola e os poetas fazem com as letras, a minha opinião sobre a fábrica de chuteiras "Puma", se esta fez a maior jogada de marketing da história, pagando 120 mil dólares ao craque de futebol acima, pedindo apenas que ele amarrasse sua chuteira, logo antes do pontapé inicial da copa de 1970, não me interessa!
SOBRE A DINÂMICA DOS ACORDES-PAISAGENS]
Não é senão através de uma música repleta de dissonâncias que se encadeiam, por vezes, algumas das mais decisivas mudanças no acorde-base de uma região. Eis que então, sob o peso de uma nova estrutura de produção, ou na enxurrada de uma nova onda de especulação, pode ruir ou se revolver de modo mais ou menos rápido um acorde de longa duração que já perdurava há muito em uma certa paisagem. E não são raros os casos em que uma estrutura econômica nova se instala contra a Natureza. Foi o que ocorreu, do século XVI ao XIX, no litoral do nordeste brasileiro, com a implantação da monocultura do açúcar. Jamais poderia imaginar Pero Vaz de Caminha o destino daquele acorde-paisagem que, desde épocas imemoriais, era perpassado pela exuberância da Mata Atlântica. Não tardaria muito para que aquele acorde “que tudo dava”, e que se impunha aos olhos através de muitas tonalidades de verde e de todas as outras cores, começasse a ser substituído pela monodia imposta pela Cana – a princípio demandando queimadas para a abertura de clareiras com vistas ao cultivo; depois, com os clarões se espraiando cada vez mais até a quase-extinção de toda uma estrutura harmônica que um dia fora a da floresta litorânea. Como um câncer, ou como uma doença de pele que encontra poucas resistências, a Cana se alastrava.
Ao final de um processo de apenas dois pares de séculos – extensão de tempo algo modesta em comparação com os milênios precedentes – a Cana já tinha devorado silenciosamente toda a Música anterior. Uma melodia rica e perpassada pelas mais variadas sonoridades naturais havia sido substituída pelo seu implacável e monódico canto gregoriano. Se um novo Pero Vaz de Caminha acaso pudesse contemplar a paisagem que agora se oferecia aos olhos viajantes, teria talvez de se referir àquele monótono verde de um mesmo tipo que a tudo recobria, estendendo-se horizonte adentro, para oferecer um único produto: o açúcar de exportação.
A.história desta transição acórdica é também a da asfixia de uma diversificada policultura antes estabelecida sobre este solo de grande riqueza mineral, que era o do litoral nordestino, de modo a permitir a instalação do Engenho monocultor. Assim se substituiu o acorde-base da paisagem litorânea de quase todo o litoral nordestino. Uma nova melodia se anunciava, com sonoridades trágicas
[trecho extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.114].
Sobre a amizade que carrego pulsando no peito. Coisa mais linda. Forte !!! Tão forte que as vezes me confunde e parece com as famosas borboletas no estômago. Ahhhhh !!! Mas o que fazer com tamanho sentimento impetuoso latejando em minhas veias. Não sei ao certo. Mas a intuição me leva a cultivá-lo na certeza de coisas melhores vindouras. E que o tempo (ah o tempo) faça seu trabalho. Sedimentando e cristalizando o que for bom. E varrendo o que não for.
Caminho sobre pedras, assim evito ser surpreendido por areias movediças, propositalmente colocadas por aqueles que não me têm no coração.
O tempo corre sem rumo ou direção
Anda sempre às pressas, ora tropeça
Ora voa como a penagem sobre as árvores
Passado era como criança desleixada
É jovem como as garotas vaidosas
Sabia como a velhice que a todos pega neste presente
Onde se espera um futuro melhor
Tempo que tropeça e espanta
Eu a vi e já não mais o vi parada
Congelada no tempo da era...
Quando for decidir sobre algo, pergunte. Isso é bom para mim? E para os demais? Se sim, dê seguimento e faça, caso contrário escolha outra decisão.
[SOBRE O CONCEITO DE LUGAR]
A partir dos anos 1960, o conceito de lugar parece já se libertar da conotação exclusivamente locacional. O vínculo do lugar com uma localidade – isto é, com certa posição no espaço – é ainda inquestionável (embora, mais tarde, mesmo isso vá começar a se alterar com o surpreendente desenvolvimento das realidades virtuais e do ciberespaço). Todavia, o acorde conceitual de “lugar”, a partir de então, já passava a exibir outras notas características importantes, para além da mera ideia de localidade. Todo lugar, começava-se a enfatizar cada vez mais, tem o seu lado de dentro e o seu lado de fora (o seu entorno).
A relação deste lado de dentro (ou deste sítio) com o entorno ou com realidades mais distantes, a experiência humana que no interior desta relação se estabelece, os modos de ver o mundo que afloram quando se está em um lugar e não em outro, os mecanismos de identidade que se impõem de dentro de um lugar ou contra este mesmo lugar – tudo isso começa a compor um sentido mais complexo para esta pequena palavra com a qual estamos tão acostumados na vida cotidiana.
O lugar não é mais apenas um mero local, mas sim um mundo que coloca em jogo as suas próprias regras. Pode-se mesmo dizer que todos os lugares são pequenos mundos. Se o lugar pressupõe uma localização (mesmo o lugar virtual tem um endereço eletrônico), este traço está longe de ser o único relevante quando pensamos nos lugares. Ademais, podemos ter uma localidade – cartografável ou indicável no mapa – mas sem termos ainda um lugar. O local pode ser um mero ponto no mapa definido pelo encontro de um paralelo e um meridiano. Mas um lugar precisa ser nomeado, pressentido por alguém como dotado de uma singularidade. O lugar é o local que adquiriu visibilidade para alguém, porque investido de certos significados.
O lugar, assim, é o espaço ao qual foram agregados novos níveis ou camadas de sentidos.
Conforme nossa própria terminologia, o lugar é o espaço objetivo sobre o qual se ergueu um acorde de subjetividades. De certo modo, o lugar é a quinta dimensão de qualquer poliacorde geográfico.[...] O lugar, sobretudo, implica relações intersubjetivas que se integram a uma determinada objetividade. Em duas palavras, envolve identidade e estabilidade. Ambas as instâncias – a saber, de um lado a identificação, e de outro lado a dupla sensação de estabilidade que é simultaneamente assegurada por um forte sentimento de pertença e pela permanência objetiva do lugar no espaço e através do tempo – parecem produzir nas pessoas sensações diversas de apego ao ambiente construído ou natural.
A sensação de pertença ao lugar, através deste duplo entremeado de subjetividades que envolve simultaneamente a identificação com o lugar e a impressão de sua continuidade no espaço-tempo – pode atingir distintos níveis de amplitude, que vão da vizinhança ou do bairro à pequena localidade, daí à cidade ou à área rural e assim sucessivamente, até atingir lugares maiores como o estado, o país, o continente, o planeta! Todos estes são certamente lugares, os quais são investidos de diferentes tipos e níveis de afetividade, de intimidade, de sentir-se dentro.
[trecho extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.170-171].
desolador achar que sabe muito sobre uma pessoa e de repente ela te mostra que você não sabe nada..
Escrevo sobre meu mundo
Queria escrever algo além do amor
Além de você
Além da dor de não te ter
Mas se eu olho pro teto, pra tevê, ‘pruma’ flor…
Lembro de você
Tu es meu viver
Se escrevo sobre ti
Escrevo sobre meu mundo
Talvez você nem precise de um novo caminho, mas apenas de um novo olhar sobre aquele tem percorrido...
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