Prosa Poetica Vinicius de Moraes

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⁠No silêncio da minha mente confusa,
Eu me perco em uma busca incessante,
Comparando-me com um ideal ilusório,
Que me faz sentir tão distante.
Busco a perfeição que nunca alcanço,
Nas sombras da minha própria imagem,
Me cobro, me culpo, me machuco,
Nessa busca constante por uma miragem.
Vejo o mundo lá fora, tão cheio de luz,
E me vejo na penumbra do meu ser,
Me comparando com o que não sou,
Esquecendo o valor que há em me conhecer.
Às vezes, me sinto pequeno e frágil,
Diante do espelho implacável da idealização,
Mas preciso lembrar que sou único,
E encontrar a beleza na minha imperfeição.

Inserida por MarcosKami

SENTIMENTOS...⁠

Sentimentos são a tradução exata do que a mente pensa e o coração sente. Eles nos acompanham todos os dias, em cada pequena ou grande experiência que vivemos. Neste ano, os meus sentimentos foram intensos, desafiadores e, ao mesmo tempo, transformadores. Experimentei a dor da perda, a saudade que insiste em ficar e o amor mais puro que alguém pode conhecer. Aprendi a cuidar, a tolerar, a torcer e a compartilhar lágrimas com aquela que foi a maior fonte de amor da minha vida.

Perder alguém tão próximo, alguém que esteve comigo em cada passo e que moldou os valores que hoje levo comigo, é uma dor que nenhuma palavra consegue descrever. É uma ausência que pesa, mas que também ensina. Ensina a força que temos para continuar e a importância de cada momento vivido ao lado de quem amamos.

Muitas vezes, tentamos esconder nossos sentimentos, guardá-los em silêncio, como se pudéssemos controlar aquilo que nos consome por dentro. Mas não devemos. Às vezes, é preciso deixar que eles fluam, seja em uma noite silenciosa, chorando sozinhos, seja dividindo o que sentimos com alguém em quem confiamos. É nesse momento de entrega que começamos a entender o que estamos vivendo, e, aos poucos, encontramos forças para seguir.

Esse ano me fez aprender muito sobre a vida, sobre convivência e, principalmente, sobre o amor. Amar é um ato de coragem, porque envolve cuidar, sofrer, se doar. E, mesmo na dor, o amor permanece. Ele é o laço invisível que nos conecta àqueles que se foram.

Permitir-se sentir é essencial. Não devemos ter medo dos sentimentos, sejam eles de tristeza, alegria, esperança ou até mesmo da dor que parece insuportável. Cada emoção tem algo a nos ensinar, algo a nos mostrar sobre quem somos e sobre o que realmente importa. Por mais difícil que seja, sentir é o que nos torna humanos e nos dá a capacidade de amar profundamente.

Hoje, data simbólica que celebramos o nascimento de Jesus, olhando para tudo o que vivi, percebo que os sentimentos não nos enfraquecem – eles nos transformam. E, no meio de tanta dor e aprendizado, a esperança se torna a força que nos mantém de pé. Que possamos sentir, viver e, acima de tudo, amar, porque é isso que dá sentido à nossa existência

Inserida por trombinibauru

⁠SAUDADE

Saudade é essa presença silenciosa que ocupa o espaço deixado por quem partiu, um vazio que não se desfaz, mas se preenche de memórias, como se fossem pedaços de luz que aquecem a escuridão. É uma palavra que, sozinha, carrega em si um mundo inteiro de lembranças, afetos e sorrisos guardados. Quando a saudade aperta o peito, não é só pela ausência de quem já não está; é também pelo amor que deixou, que se esconde e, ao mesmo tempo, nos abraça invisivelmente.

Ela tem o poder de transformar o vazio em conforto e a dor em um carinho delicado, feito vento suave que passa e sussurra as lembranças de tempos que foram belos e significativos. A saudade não é apenas dor; é, paradoxalmente, também a cura, porque cada pontada que sentimos no peito nos faz recordar momentos únicos, como uma música que toca só para nós, evocando risos, toques, conversas – tudo aquilo que, de algum modo, ainda vive e nos ensina o valor de amar e de sentir.

A saudade, que transborda em lágrimas, é como um rio que corre dos olhos para aliviar a dor silenciosa que a falta nos deixa. Essas lágrimas, ao caírem, são um jeito de libertar o peso do vazio, de esvaziar o peito da dor que, de outra forma, ficaria ali, abafada, apertando cada canto da alma. No silêncio das noites, a cama que antes acolhia aquele que amamos se torna um lugar sagrado, cheio de memórias; o lençol intocado e o espaço ao lado nos lembram que, embora o corpo se ausente, o amor permanece.

A mesa, com um lugar vago, conta histórias que só nós ouvimos, e até aquele sabor que nunca mais experimentaremos fica guardado na lembrança, como uma ferida que, embora não cicatrize, nos desafia a seguir adiante. Cada lembrança é como um bálsamo suave para essa ferida que carregamos, uma forma de cuidarmos dela, com ternura, em vez de sufocá-la. Porque, no fim, essa saudade é um tributo a quem amamos e à profundidade de tudo o que vivemos juntos. Ela nos ensina a acolher nossas dores e a perceber que, mesmo com a ausência, ainda carregamos aqueles que partiram em cada detalhe da vida, na esperança de que as lembranças, um dia, tragam mais conforto do que dor.

Assim, a saudade nos torna mais humanos, mais inteiros. É um abraço que damos em nossa própria história, aceitando que o que foi vivido jamais se perde. Ela transforma a falta em um legado que não se apaga, que atravessa o tempo e nos guia. A presença de quem se foi fica eternizada nos pequenos detalhes – em um perfume que passa, em uma canção ao acaso, em um pôr do sol que lembra outro tempo.

E, mesmo que a saudade traga uma pontada de dor, ela é o testemunho do quanto valeu a pena. É a marca de uma vida vivida em profundidade, onde quem amamos permanece para sempre guardado em nosso coração, como uma parte de nós mesmos.

Inserida por trombinibauru

⁠Eu gosto de viver com calma, gosto de respirar fundo, bem fundo; gosto de caminhar e pensar na vida, pensar em tudo, eu gosto de tocar nas folhas e apreciar os detalhes de cada centímetro que percorro.

Em um ato consciente de encontro com a vida, numa atitude consistente de afeto comigo mesmo, me derramo na intencionalidade, pois ali está o que preciso.

Em um mundo de velocidade, proceder lentamente é quase revolucionário, um novo mundo, uma nova vida, um outro ser e experiência de existência. Isso é, perceber um padrão raso e previsível e escolher ir na contramão; não tenho pressa, sinto os momentos, torno eles matéria minha.

Criar a beleza e permitir que cada um encontre e desfrute em seus próprios tempos da verdade, é o especial da coisa, por isso prossigo sem atropelamentos.

Se a pressa é inimiga da perfeição, a calma seria a amiga da perfeição? Eu diria bem o contrário, a calma é amiga da imperfeição, porque ela conhece e reconhece a trivialidade efêmera e infrutífera do mundo.

Viver devagar é se distanciar dos ruídos, viver devagar é se isentar do ritmo do relógio e dos seus números; assim, com sorte, perceber a estrutura por trás das coisas acontecendo e se perceber no meio disso, checando os reais desejos e potencialidades, validando tudo.

Pacientemente busco não reagir rápido quando pensar em perspectivas é a prioridade absoluta para preservar o melhor que habita em mim.

Nutro a minha alma com amor, paz e felicidade para que as raízes que me sustentam ganhem mais profundidade, gosto de sentir os meus pés no chão.

Não é sobre fazer tudo devagar, mas sobre degustar a vida, sentir seu cheiro, sentir seu sabor e enxergar suas cores.

Inserida por MaViTri

⁠Amor em Silêncio

Foi o acaso que te trouxe,
num tempo que não era meu,
mas bastou um olhar apenas
pra acender o que adormeceu.

Teu sorriso veio tarde,
mas em mim fez primavera,
e mesmo sendo de outro alguém,
em ti encontrei a espera.

Teu nome ecoa em pensamento,
mesmo quando tento calar,
pois o coração não mente,
ele insiste em te amar.

E sigo amando em silêncio,
sem saber se vou te ter,
pois há amores que florescem,
mesmo sem poder viver.

Mas se o destino for bondoso,
e um dia nos libertar,
que seja o tempo o nosso cúmplice,
e o amor, o nosso lar.

⁠Num tempo em que o amor se desfaz em fragmentos, como folhas secas sopradas pelo vento indiferente…
Num tempo em que os corpos se encontram, mas as almas não se reconhecem,
em que o prazer se tornou moeda fria e o desejo, um artifício sem essência…
Ali, no meio do deserto emocional de uma época árida, dois seres foram colhidos pelo sopro misterioso do destino.

Ela, mulher já moldada pelo rigor dos estudos e pela solidez das escolhas;
ele, homem simples, que caminhava com a esperança nos ombros e a dignidade como única bagagem.

E então, como quem não teme o improvável, a vida — com seus dedos invisíveis — conduziu-os ao mesmo instante, ao mesmo espaço.

Ele buscava apenas um trabalho.
Ela, serena e altiva, conduzia os trâmites das contratações.

Mas o que se deu naquele momento fugiu à lógica das funções e papéis.

Os olhos dele encontraram os dela — e nesse breve cruzar de olhares, o tempo pareceu deter sua marcha.
Um frio, suave e lancinante, percorreu-lhe o ventre;
o coração, em súbita rebelião, disparou, como se quisesse anunciar-lhe que havia acabado de adentrar outro universo:
um mundo de possibilidades jamais sonhadas, de beleza não prevista, de encantamento silencioso.

Ela, com um sorriso que parecia carregar toda a luz ausente daquele mundo tão sombrio, o acolheu com uma delicadeza que não sabia ter.

O tempo, então, os envolveu com sua rede sutil: as mensagens foram nascendo, os diálogos se multiplicando, a amizade se firmando como quem finca raízes em solo fértil.

Mas, aos poucos, algo mais delicado, mais tênue — e por isso mesmo mais perigoso — começou a despontar.

Ele, envolto em desejos calados e vontades que jamais ousara confessar, percebeu-se enamorado.

Ela… ah, ela, embora casada, embora presa aos laços que o tempo e a história haviam tecido, pressentia, em cada palavra trocada, que aquele homem guardava para ela um sentimento que transcendia a amizade.

Mas, com a altivez de quem conhece o peso das escolhas, permaneceu firme, limitando-se à candura da amizade e ao respeito que ainda tributava ao casamento, apesar das dificuldades que o atravessavam como ventos insistentes.

E assim, ambos permanecem, suspensos…
Como folhas que o outono ainda não decidiu deixar cair,
como estrelas que se olham de longe, cientes de que, embora se reconheçam no brilho mútuo, jamais poderão colidir sem que o universo se parta em dois.

E fica, então, a pergunta que apenas o tempo poderá responder:

Será que o mesmo destino que os fez se encontrarem ousará, também, uni-los?

Ou será este um amor que deverá permanecer, para sempre, no território do não-dito, do suspenso, do que poderia ter sido, mas não foi?

O tempo — este velho escultor de verdades e silêncios — dirá…

Pois o amor, quando é verdadeiro, não conhece pressa: ele é paciente como quem sabe que, mesmo no mais árido dos desertos, sempre haverá uma flor a nascer.

Um amor assim: belo, intenso… e, quem sabe, perigosamente eterno.

⁠Certa vez, um homem, perdido entre suas necessidades e esperanças, encontrou abrigo em um trabalho como coveiro na prefeitura. Entre lápides e silêncios, o destino, caprichoso, o presenteou com um encontro improvável: uma mulher belíssima, uma advogada de sorriso sereno e olhar que acalmava a alma. Estar perto dela era como repousar sob a sombra de uma árvore num dia quente um alívio, uma paz que ele nunca soube que precisava.

O tempo, com sua delicadeza invisível, passou. O homem deixou de ser coveiro, mas não deixou de ser amigo daquela mulher que, dia após dia, o encantava ainda mais. Ela tinha algo inexplicável o brilho do olhar, o jeito de falar, o sorriso que iluminava mesmo os cantos mais escuros do seu coração.

Sem que percebesse, dentro dele algo brotou, tímido no início, mas agora florescendo em silêncio, como uma primavera que ninguém anuncia. E ele se vê tomado por pensamentos que não cessam: será que ela está bem? O que estará fazendo agora? Ela invade seus dias, repousa em suas noites, habita seus sonhos.

O tempo segue, impassível, enquanto ele, refém desse sentimento, apenas observa e sente guarda no peito a beleza do que nasceu sem pedir licença. E, quem sabe, um dia, o destino, esse mesmo que os aproximou, possa revelar o desfecho dessa história que, por ora, se alimenta apenas de esperança e ternura.

⁠"Desde que te vi, eu nunca mais fui o mesmo…"

Ah… o que você fez comigo?
Desde aquele instante em que meus olhos cruzaram os seus,
meu mundo silenciou — como se tudo parasse só pra te ver.
Desde então, não houve um amanhecer
em que meu primeiro pensamento não fosse você.

Você chegou como quem não quer nada,
mas bagunçou tudo aqui dentro.
Fez o coração que já nem batia direito,
acelerar como se tivesse voltado a viver.

Mesmo de olhos fechados, eu te enxergo.
Enxergo teu sorriso que acalma,
tua voz suave que me embala como canção,
e até o teu cheiro...
que de tão presente, parece morar no meu peito.

Você é aquela mulher que faz o mundo parar.
O jeito de se vestir, a leveza no falar,
a força de quem já caiu… e mesmo assim, escolheu levantar.

E eu sei, eu vejo…
Teu coração carrega marcas, histórias, dores.
Mas eu não vim pra repetir o passado.
Vim pra cuidar do teu agora.
Pra ser abrigo nos teus dias de chuva,
e sol quando a tua alma esquecer como brilhar.

Quero ser a cura das tuas feridas,
o motivo dos teus sorrisos sinceros,
a paz que você achou que nunca mais encontraria.

Você é incrível…
E mesmo que o mundo duvide,
eu sei: fui feito pra te amar.

⁠Um Amor Silencioso

Quando um homem conhece uma mulher,
às vezes nasce um amor repentino, intenso,
no brilho do sorriso dela,
no encanto do olhar,
na admiração por sua inteligência.

Em cada conversa,
em cada música romântica compartilhada,
essa paixão cresce em silêncio dentro dele.

Vêm os pensamentos,
as vontades de cuidar, de proteger,
de estar por perto.

Mas o mais difícil de tudo
é saber que ela é casada.
E esse homem — por respeito, por honra —
não quer ser parte da dúvida entre dois.

Resta a ele o afastamento,
guardar esse sentimento com carinho,
como quem esconde um tesouro no fundo de um baú,
na esperança de que, talvez um dia,
a vida permita que esse amor respire de novo.

⁠**"Eu entendo — todos nós temos nossas batalhas silenciosas, nossos dias pesados, nossas dores que ninguém vê. Nunca fui do tipo que cobra presença constante, nem atenção forçada. Mas, com o tempo, a vida me mostrou uma verdade amarga: muitas vezes, o valor que enxergam em nós está condicionado ao que podemos oferecer. Enquanto somos úteis, presentes, disponíveis… existimos. Quando nos calamos, quando não temos mais o que dar, passamos a ser esquecidos. A ausência se instala onde antes havia afeto, e o silêncio toma o lugar da palavra.

Não é sobre ego, é sobre respeito. Perceber isso dói, mas também desperta. É nesse momento que a gente aprende a se retirar, não por orgulho, mas por amor-próprio. Porque permanecer onde não há espaço para a nossa essência é se diminuir a cada dia. E mesmo que a vida seja dura, não preciso me rebaixar para ser aceito.

Hoje eu escolho me olhar com mais ternura. Escolho me dar o valor que esperei dos outros. E ainda que doa, sigo. Em silêncio, mas com dignidade."**

⁠"Ninguém publica uma foto provocante por acaso.
Essas imagens não são destinadas à família, mas sim a uma audiência específica.
Toda exposição tem um propósito. Toda propaganda tem seu público-alvo."

Vivemos tempos em que a autopromoção visual substituiu valores como discrição, respeito e autenticidade.
Homens e mulheres que se valorizam não precisam recorrer à exposição do corpo para buscar validação.

Redes sociais, que deveriam servir como ferramenta de conexão e expressão saudável, tornaram-se vitrines de vaidade e superficialidade.
A busca por atenção digital tem obscurecido princípios básicos — inclusive o que antes chamávamos de “química” ou afinidade natural.

Hoje, o verdadeiro caráter está à vista — basta observar com atenção.
Quem realmente busca um relacionamento sólido e respeitável, encontra nas redes sociais não apenas fotos, mas evidências do que cada um representa.

Exiba valores, não vaidade.
Relacione-se com essência, não aparência.

⁠Que nossa jornada na Terra não se limite às coisas mundanas, mas seja uma busca constante pela verdadeira conexão e redenção de nossos pecados por meio de Cristo, pois essa é a essência do evangelho.

'Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas. '
Mateus 6:33

Inserida por viniciusmonteirotito

⁠Queria poder surfar num sorriso
Sem precisar da melhor prancha.
Queria não precisar explicar tanto as minhas piadas
Diante da plateia do meu show de comédia.
E se eu aparecesse na televisão
Seria recitando um poema,
Cantando uma canção e rindo bêbado.
Todos me olhariam torto e se perguntariam:
"Como se pode passar tanta vergonha assim?"
Enquanto alguns sorririam num canto de parede velha.
Pois, afinal, eu não consigo agradar completamente!
Não sei nem se eu quero!
Eu só sei ser eu. E por vezes sou o criminoso
Por não querer usar uma máscara diferente...
Por não ser apenas mais um retrospecto.

Inserida por skywalkervinis

⁠Dois meses atrás fui ao cinema com você.
Hoje não te tenho mais. E não insisto nisso.
Voltarei ao mesmo cinema em pouco tempo.
Sinto como se ⁠algo estivesse me esperando lá...
Mas sei que vou me sentar com um balde de pipoca!
Ambos solitários.
Ele sem manteiga e eu aguardando as suas mãos
Que flertavam com as minhas durante a sessão.
Foram bons tempos...
Assim como um ótimo filme
Que eu nunca verei da mesma maneira.

Inserida por skywalkervinis

⁠É cansativo quando você tenta excluir a presença de alguém no seu passado como se todas aquelas palavras de afirmação, toques e sorrisos não fizessem mais sentido. Como se a paixão que realmente existiu entre vocês não fosse nada mais que um estalinho jogado no chão.
É cansativo ⁠querer que coisas se tornem rasas sendo que, em sua mais pura forma, pelo menos por um instante na eternidade, significaram mais que sua própria vida. Não se torture dessa forma.

Inserida por skywalkervinis

⁠(Pequeno Ensaio Sobre Grandes Mentiras)

Quem primeiro se abriu foi verdadeiro, não mentiu.
Sempre viveu, não se escondeu, sempre existiu.
Mente quem se esconde na mente, mas
mente mais quem diz o que não sente:
um, na vã tentativa de poupar-se ilude a si mesmo;
o outro, em vil atitude egoísta engana a muitos.
Até fartar-se da própria mentira e, após vomitá-la sobre todos, volta ao vazio da sua existência e dorme sem o peso da consciência, visto não tê-la, e nem no espelho da fronha jamais a viu.
Mente quem não diz o que faz, mas mente mais quem não faz o que diz, e resume seu mundo entre o umbigo e o nariz.
E assim mesmo finge seguir feliz.
Mente quem se desvia da realidade cruel, mas, mente mais quem compõe sua particular verdade o seu próprio céu a despeito do inferno onde pisa durante a vida, onde habita, onde labuta e onde passeia por entre as teias por si tecidas.
Mente quem mostra os dentes e sorri diante da alheia desventura, mas mente mais quem traz na mente a vaidade sob o disfarce da candura.

_______Paulo Vinícius Cabral

Inserida por YvesPolot

⁠- Meias verdades

As ilusões se tornaram mercadorias nas mãos dos políticos, vendem mentiras para garantir a permanência no poder.

Primeiro turno, chorei.

Segundo turno, sorri.

Mesmo não sendo o que torci, compreendi e descansei, algo mudou em mim, muralhas do ódio desabaram e aprendi amar o meu gêmeo miserável que costumava abominar.

Jair Messias Bolsonaro, sim, acompanhei e idolatrei, que erro colossal. Agora envergonhado o vejo como muitas vezes o meu espelhou refletiu um arrogante e pretensioso, cheio de blefês.

Mentiras, mentiras e mais mentiras tentando apagar incêndios de mentiras, mentiras e mais mentiras da oposição, não funciona, decepciona.

O Brasil é maior e mais forte que qualquer influência política e seus interesses, democracia garante que de um jeito ou de outro, tudo será combatido.

Ainda mais agora, a direita foi despertada e está ativa como nunca antes, e não, o Brasil não será uma Venezuela nem se Lula fosse o governante pelas próximas três décadas.

O povo se manifesta, milhões vão as ruas em protesto, pois como aceitar o que causa medo? O primeiro erro está em digerir tudo o que ouvem, tomando como absolutas verdades.

Não adianta, não adianta mais, é tarde demais. O momento perfeito para fazer uma grande manifestação para não permitir algo já passou e houve dois momentos, o primeiro na soltura do dito-cujo, o segundo, na candidatura do mesmo; mas o inimigo foi subestimado e isso é sorte certa ao azar.

Então hoje, cristãos, enfurecidos? Esqueceram da base? Não turbem o vosso coração; o meu reino não é desse mundo; o mundo jaz do maligno; e tudo nesse lugar caído vai de mal a pior.

Não existem surpresas, segue o jogo com fé e faça a sua parte pelo bem.

Inserida por MaViTri

- Eu Penso, Eu Nego, Eu Sou.

Eu penso...
Para tentar negar a resposta que achei,
Para achar qualquer outra solução,
Mas no fim...
É definitivo.
Desde a época em que tudo era "possível",
Acho que me tornei relativo,
"Garotinho machucado"
Mesmo escrevendo em cada linha,
Não desfaz as minhas mentiras,
Talvez seja só covardia,
Mas esse...
É meu resultado.

É...
Eu sou um fracasso.

Inserida por Mivelluz

Não deve ser uma Boa Declaração

Sabe de uma coisa sobre você?
Você é incrível.
Tudo que você é, tudo que você faz...
Uau.

E eu estava feliz de estar ao seu lado,
mas não é mais o bastante...
E isso dói.

Eu preciso mudar, sabe?
Me acostumar a esses sentimentos ou talvez me enjoar deles,
Mas preciso de uma mudança.

Talvez devêssemos ter conversado mais sobre o que sentíamos e pensávamos.
Deveríamos ter ao menos tentado

Mas provavelmente eu não acreditei o bastante em mim...

Você foi o único mistério que eu quis resolver....
Isso não deve ser uma boa declaração.

E eu não tô bem, pelo contrário, estou péssimo, mas vou levar isso comigo.

Pois, no fim, aprendi muito com essa emoção.
Então, obrigado.

Esse é meu ultimo adeus.

Inserida por Mivelluz

- Acho que estão me superestimando.

As vezes não consigo evitar ficar irritado quando pensam que escrevo apenas porque gosto ou porque sou bom nisso...

Para todos que pensam assim... Parem.

Eu sou apenas um Garoto,
Que sempre que está em frente daquela Garota,
Nunca pede que ela ame de volta.
Mas se eu realmente sinto o que sinto por ela, deveria deixa-la ir em frente...

Mas eu estava...
Estou...
Possivelmente até estarei...
Completamente...
Perdidamente e...
Loucamente apaixonado por você.

E é essa pessoa que no refletir de seus olhos da pra ver claramente que você quer passar o resto de sua vida.

Você quer brigar com ela,
Você quer falar com ela,
Você quer sair com ela,
No fim,
Você apenas a quer.

Porque você descobriu que aquela que você menos esperava sentir falta é tudo aquilo que faltava em sua vida.

E você não sabe o futuro,
Não sabe o que vai acontecer,
Não tem a menor ideia e isso te assusta,
Mas você ainda tem o agora.

E você confia e desconfia de sua decisão pois, no fim, quando há algo tão importante em sua vida, é mais fácil lidar com as outras coisas.

Só que no fim a parte que acaba com tudo não é não ser a pessoa certa,
a pessoa ideal,
nada do tipo.

É não ser capaz de aceitar que por alguma razão, seja la qual for os motivos, as suspeitas ou qualquer coisa,
Talvez,
Só talvez...

Ela sinta a mesma coisa.

Então, por favor.
Parem de me superestimar,
Seja pelo que eu escrevo ou pelo que eu sou...
Não há motivo nenhum para isso...

Inserida por Mivelluz

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