Profissão de Fé
Guarda o depósito da fé (Tm 6, 20). Mas que é esse depósito? É o que te foi confiado, e não o que foi achado por ti; é o que recebeste, não o que inventaste. Não é questão de invenção pessoal, mas de doutrina; não de uso privado, mas de Tradição pública (...). Tu não deves ser autor, mas guardião (...), conserva intacto e sem mancha o talento da fé católica. O que te foi confiado é o que deves guardar, depois passá-lo a seu tempo. Tu recebeste ouro, dê ouro, não substitua imprudentemente o ouro pelo chumbo.
Vejo muita gente falar em superação, dizer que para sobreviver tem que ter fé no coração. É preciso sim ter fé, acreditar na força da oração, mas para superar os medos a gente tem que ter coragem para levantar do chão.
Abraço a minha fé e nela me refaço nos momentos difíceis que a vida tem,e em Deus encontro forças para prosseguir na vida que segue.
Viras comigo em virtude da fé, que contigo estarei, hoje e sempre, pois a fé que há em mim movem meus pés , na direção do Bem onde o Dom da igualdade brinda minha alma e cura meu físico que é da Terra.
Não te entregues aos braços da dor pois ela vai te deixar cair,te entregues aos braços da fé que vai te deixar em pé.
Ela me presenteou, sei que foi de boa fé, mas a camisa encolheu e o sapato deu chulé, o Rayban era falsificado o blusão ficou apertado, você sabe como é, procurei por todos os lados, mas só veio a aba do boné, meu amigo tenha fé, mas muito cuidado com o que lhe é presenteado pelo diabo da mulé...(Mario Valen - Patife)
A fé, segundo o Catecismo da Igreja Católica, é definida como "a adesão voluntária e segura à revelação de Deus" (Parágrafo 142). Em vez de ser um subterfúgio para a ignorância, a fé é apresentada como um ato consciente e comprometido, que vai além da mera aceitação passiva.
O Catecismo destaca que a fé não é oposta à razão, mas sim complementar a ela (Parágrafo 154). Ela envolve a mente, a vontade e o coração, convidando as pessoas a uma busca constante de compreensão e conhecimento, mesmo diante de mistérios que ultrapassam a capacidade plena da razão humana. A fé, portanto, não é um refúgio para a ignorância, mas um convite à busca do transcendente, uma busca que envolve tanto a mente quanto o coração.
Além disso, a fé cristã não é baseada em meras conjecturas ou crenças arbitrariamente escolhidas, mas sim em uma revelação divina. O Catecismo destaca que a fé tem como fonte primária a revelação de Deus em Jesus Cristo, transmitida por meio das Escrituras e da tradição da Igreja (Parágrafos 80, 81). A fé, assim, é uma resposta consciente e comprometida a essa revelação, uma resposta que implica um relacionamento pessoal com Deus.
Ao contrário da visão simplista que reduz a fé a uma espécie de escapismo para a ignorância, o Catecismo sublinha que a fé católica encoraja a busca do conhecimento, da verdade e da sabedoria (Parágrafo 158). Ela não nega a importância da razão, mas convida a uma razão iluminada pela fé, que busca compreender os mistérios da existência e encontrar um propósito mais profundo na vida.
Portanto, à luz do catecismo católico, reafirmo que a fé não é uma fuga para a ignorância, mas uma jornada de descoberta, uma resposta ativa à revelação divina e um convite à integração da razão e da espiritualidade. Essa perspectiva enriquece a compreensão da fé como algo que vai além de um simples subterfúgio, destacando seu papel na formação integral da pessoa e na busca constante pela verdade.
É crucial reconhecer que, de acordo com o catecismo católico, a fé é também compreendida como uma graça divina, um dom generoso concedido por Deus. O Parágrafo 153 destaca que "a fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele." Essa perspectiva ressalta que a capacidade de crer não é meramente uma conquista humana, mas um presente do amor divino, uma resposta à iniciativa de Deus que nos atrai para Si mesmo.
Os versículos bíblicos corroboram essa visão da fé como uma dádiva de Deus. Efésios 2:8 nos lembra: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus." Essa passagem enfatiza que a fé não é resultado de nossos próprios esforços, mas é concedida como parte do plano redentor de Deus para a humanidade.
Dessa forma, a compreensão da fé como graça divina destaca que a busca espiritual não é apenas um esforço humano, mas uma resposta à iniciativa divina. A fé, portanto, transcende a simples racionalidade ou conhecimento humano, elevando-se a um encontro pessoal com Deus. Ao reconhecer a fé como um dom gracioso, somos chamados a cultivá-la, nutrindo esse relacionamento íntimo com o Divino, confiantes de que Ele é o autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12:2). Assim, a fé se revela não apenas como uma construção intelectual, mas como uma resposta amorosa à graça abundante de Deus.
Essa perspectiva da fé como um dom de Deus se alinha com as palavras de Jesus registradas em Mateus 11:25, onde Ele agradece ao Pai por revelar as verdades do Reino aos pequenos: "Naquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: ‘Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos.’" Esta passagem destaca que a fé não está necessariamente vinculada à erudição ou sabedoria humana, mas é acessível a todos que acolhem a simplicidade e a humildade do coração.
Paralelamente, o apóstolo Paulo, em sua carta aos Filipenses (3:8), oferece uma reflexão profunda sobre o valor da fé em Cristo. Ele declara: "E mais, considero tudo como perda, pela sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. Por ele, perdi tudo e considero tudo como esterco, a fim de ganhar Cristo." Essa afirmação ressalta que, diante do conhecimento da verdade pela fé em Cristo, todas as outras conquistas e saberes se tornam insignificantes. O apóstolo reconhece que a verdadeira riqueza está em conhecer a Cristo, e a fé é o meio pelo qual essa comunhão é estabelecida.
Assim, tanto as palavras de Jesus quanto a experiência de Paulo sublinham a humildade e a renúncia necessárias para abraçar a verdade revelada pela fé. Ao considerar tudo como esterco em comparação com a excelência do conhecimento de Cristo, Paulo demonstra que a fé não é apenas um conjunto de crenças, mas uma relação transformadora que redefine as prioridades e valores da vida.
Em última análise, a fé, como graça divina, nos conduz a uma compreensão mais profunda de nós mesmos, do mundo e de Deus. Ao aceitar esse dom, somos chamados a acolher as verdades reveladas aos pequenos, reconhecendo a simplicidade e a humildade como virtudes que abrem a porta para a verdadeira sabedoria. Assim, a fé não apenas ilumina nosso caminho espiritual, mas também nos orienta a repensar e reavaliar as prioridades em nossa busca por significado e plenitude.
Não deixe nenhum nevoeiro fazer você perder a esperança! Continue firme com a sua fé em Deus, Ele te fará sair dessa melhor e mais fortalecido, e antes do que você pensa o sol estará brilhando outra vez. Portas incríveis vão se abrir na sua vida. Prepare-se para crescer e ir mais longe do que sempre imaginou (Nelson Locatelli, escritor)
Quanto à doutrina heterodoxa calvinista da regeneração antes da fé, R.C Sproul ensina: “a visão reformada da predestinação ensina que antes da pessoa poder escolher Cristo [...] ela deve nascer de novo [...]; ela não crê primeiro e então se torna nascida de novo [...]”. Sproul, Chosen. p. 72. Aqui calvinistas tentam fazer um malabarismo bíblico grosseiro com uma tal graça regenerativa, onde o homem precisa nascer de novo para crer, quando seria a Graça habilitante, que capacita o homem crer.
C. H. Spurgeon não aceitou essa ABERRAÇÃO calvinista e disse acertadamente que era “RIDÍCULO” pregar Cristo ao regenerado (Spurgeon - “The Warrant of Faith”, p. 3.). Contradizendo veementemente essa aberração doutrinária de que a “regeneração precede a fé”, tão tagarelada por muitos calvinistas nas redes sociais.
Deus usa aqueles que são experientes na fé para fortalecer e encorajar os que enfrentam tribulações. O encorajamento é um dom precioso que vem de Deus e deve ser exercido com amor e propósito.
Ao lado de um cacto no deserto pode florescer um girassol, tenha fé, Jesus está chegando para lhe ajudar.
Somos frágeis sim,mas descrentes não devemos ser. A fé e a esperança é a força que nos move (17.12.17).
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