Professor Carlos Drumond de Andrade
Alguém já falou que não existe fúria maior no inferno do que a de uma mulher rejeitada. É a mais pura verdade. Se existe alguma coisa que elas não aceitam é serem rejeitadas, recusadas por quem quer que seja. Inadmissível!!. Prepare-se para a vingança, que será a mais terrível possível, e muito provavelmente, se possível, será para a vida toda.
Não gosto de dar conselhos, mas quero deixar aqui uma idéia. Quando quiser ficar livre de uma mulher, faça todo tipo de sacanagem com ela para que a mesma termine a relação. Você só sairá ganhando com isso. Ela vai pensar que te magoou e te deixará em paz, e você ficara mais em paz ainda, por ter conseguido o que queria, que era se ver livre da peça, sem ser atormentado pelo resto da vida por uma mulher rejeitada.
Viva de tal forma que o sentimento de realização sempre esteja presente, mesmo que em constante evolução.
Todas as pessoas do meu relacionamento são as razões do meu negócio e da minha existência, e a satisfação de todos é um objetivo permanente.
Fazer o máximo para sempre ter a melhor visão sistêmica dos processos de gestão e da área comportamental faz parte integrante da minha rotina.
Reciclar constantemente informações para transformá-las em novos conhecimentos é um princípio elementar.
Desenvolvimento social significa especialmente que a humanidade substitua gradativamente a cultura do ter pela cultura do dar.
A sabedoria enoblece o homem,o conhecimento leva-o a perfeição! o objetivo foi alcançado, todavia o ideal persiste na busca de novos pensamentos...
Uma cantiga pra ela.
Um rio, uma dor, uma pedra o nome dela, a ávore o rio a cor dos olhos dela.
Saudade tamanha da moça e do rio da pedra e da moça e do rio da pedra e da flor da janela do amor.
Quem vai se lembrar daquela casinha na beira da estrada? Quem vai perguntatar que sonhos, que amores viveram por lá? Quem vai saber da morena cabrocha que um dia deixei por lá? Quem vai querer saber dela? Quem?!!!
Gritos em minh’alma,meu coração suspira pela sua companhia.
Suporto com paciência a distância que já não mais existe.
Nunca destile um veneno que não conheças completamente o antídoto. Poderás engoli-lo sem aperceber-se.
Quer saber quanto vale para alguém? Morra. Se ainda assim não tiveres coragem ou oportunidade, afaste-se como tal seria o triste e derradeiro fim. Se tardio vier o teu preço, por mais gigantesco que seja, os juros terão consumido sua alma, e na prateleira, sem retorno, estará teu vasilhame. E o displicente avaliador que chore os prejuízos.
A gratidão de um, faria-me igualmente feliz que a de todos, pois potencializarei o bem que um me fez na proporção exata que o mal queira me atingir.
Choros e velas são como as celas, bendita seja a seca dos olhos, o apagar das velas e a abertura das celas.
LEITE COM FARINHA
“Bom não é ser importante. O importante é ser bom”
Lembro-me dele como uma presença eucarística. Olhar manso, sempre bem humorado, palavras polidas e politizadas. Era sempre assim... Depois dos cultos dominicais, quando distribuía o pão e o vinho, a gente ia até sua casa onde ele nos servia sorridentemente, leite com farinha.
Isso mesmo, LEITE COM FARINHA...! Um verdadeiro sacramento! Ritual sempre acompanhado de um bom papo, contos, causos e músicas-das-boas! Celebração sincera de quem sempre soube que somos irmãos, não por causa das doutrinas que professamos, mas pelos gestos que fazemos para tornar o mundo mais alegre.
Sacramento é isto. Algo visível que esconde coisas invisíveis...Sacramentos são todas as belas cenas que vivenciamos para saudar um mundo mais belo.
Cenas que ficam na saudade... “ Fazei isto em memória de mim...”
Lembro-me dele como aquele homem de bem que, em nome de uma amizade sincera, ao servir aquele sacramento, também servia-se a si mesmo.Sua história , por ser rica até os extremos da generosidade, não cabe nessas linhas. E, por ser demasiadamente discreto, o bem que fez a tanta gente, ele não me deixaria publicar.
Mas, todos aqueles que respiram o ar de Assis já foram inspirados pela presença benfazeja deste homem, ícone da sabedoria e da bondade.
Para este companheiro que escreve e que não o vê há tanto tempo, restam a saudade de um copo de leite com farinha e a certeza de que " quem é bom, é feliz". Igual ao seu Feliciano, que dia 26 de outubro último, completou 91 anos de felicidade!
(Para Dona Fany, Marisa, Humberto, Fernando e Paulo, com saudades)
O CAFÉ SABOROSO DO ZITO
De uns tempos pra cá adquiri o prazer de um bom cafezinho. E não foi depois de ter ouvido que café faz bem para o coração. Para preservar a saúde tenho outros meios melhores.
Estou tomando o meu cafezinho diário. E não é aquele do trabalho, politicamente correto, mas sem poesia.
Meu café é um café transcendental, razão pela qual, quando posso, vou até os “cafés” tradicionais da cidade para saborear um bom expresso.
Ao contrário do cafezinho do trabalho, sempre funcional, este outro tem uma evocação especial: as lembranças de meu pai.
Como o pai gostava de um saboroso café!!! Ele mesmo comprava a sua marca predileta. Ele mesmo o preparava do seu jeito e o saboreava na sua caneca favorita.
Tenho bebido um bom cafezinho todos os dias. E com o café, as memórias de meu bom pai e suas histórias saborosas.
Carlos Alberto Rodrigues Alves
SUELY DO ZITO
“Morrer, que me importa? (…) O diabo é deixar de viver.” M. Quintana
Meu pai:
Como o Senhor sabe, a Suely foi embora também. Pouco depois do pai. Ela não agüentou a “maldita”.
Tentamos de todas as maneiras deixá-la em pé. Valeu a presença dos médicos, dos pastores, das famílias…Mas não deu! O pai tinha razão, ela estava com os dias contados.
Uma vez eu disse pra Suely: “ O pai vai partir antes da mãe”. Acertei! Mas errei ao ignorar que ela iria, de imediato, acompanhar o pai.
Há um ano dei-lhe de presente um belo chapéu francês. A idéia era encobrir as marcas anti-estéticas do seu tratamento. Quando mais jovem ela era tão vaidosa!
Deixo gravadas as imagens de nós três: o apelido carinhoso de “Chó” que o pai lhe deu quando criança, as músicas que a gente tocava para ela e a “visita saideira” em sua casa, quando, sabiamente o senhor lhe disse “ Adeus”.
A exemplo do que fiz em relação ao pai, agradeço a Deus sua partida. Difícil estava sendo vê-la sofrer. A Suely em seu estágio final era o retrato da tristeza.
Agora, livre da dor, ela mora em nossa saudade, com as imagens mais bonitas da vida.
Nadir, Felipe, Taís e Aline, vamos inventar juntos, esperanças pra viver!…
Carlos Alberto Rodrigues Alves
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