Professor Carlos Drumond de Andrade

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Grande parte dos seres humanos apenas existe e não vive, passando seus dias numa espécie de estágio vegetativo devido à falta de consciência de si mesmo e do mundo.

É a pressão constante das ondas do mar sobre as pedras que às moldam, assim como somos moldados pelos desafios que enfrentamos em nossa vida.

O recomeço do fim

Não temos o luxo de nos darmos por satisfeitos ao término de um relacionamento. Claro, que não dá para insistir em algo que não vem dando certo, mas além de encerrarmos um ciclo, temos que reconhecer a falência de algo em que, ainda que por um momento, acreditamos ser a realização de um sonho e de um encontro de almas.
Mais do que encerrar uma etapa, reconhecemos que não nos empenhamos o suficiente, não demos tudo o que estava ao nosso alcance, não nos esforçamos o necessário, assim como, também, não fomos totalmente correspondidos.
Reconhecemos o fracasso, sucumbimos ao egoísmo, ao individualismo e não fomos humildes o suficiente para cedermos, para descermos de um falso pedestal que nos coloca acima do outro, quando somos exatamente iguais, todos sujeitos aos mesmos erros e paixões.
Não deve haver satisfação alguma no fim, nem mesmo pela possibilidade de um novo recomeço. O fim é algo lamentável, como a morte de um sonho, e não deve haver orgulho em colecionarmos esqueletos, dentro ou fora do armário.

É impossível nos escondermos da presença de Deus e quem quiser negar a existência Dele, poderá fazê-lo, mas nada disso destitui Deus enquanto Deus, pois porventura um filho que nega ter tido determinado pai terreno, não o reconhecendo como tal, ou o esquece, faz com que este pai não exista de fato?

O problema não é ser ignorante sobre algo, mas sim de ter má vontade de aprender.

A pior escravidão é aquela em que o escravo pensa ser livre.

Nem sempre um detalhe é somente um detalhe... é preciso ficar atento pois um detalhe pode fazer toda a diferença contextual.

Algumas vezes apenas usamos ideias diferentes para explicarmos a mesma essência.

⁠Há pessoas que se dizem serem felizes consigo mesmas, mas, deixam que o “amor de si mesma” transformem esse “amor” em uma solidão que as conduzem a uma prisão, onde ficam apenas elas, amando a si mesma. Ai, descobrem que, só quem já viveu um amor de verdade, sabe quando lhe oferecem um de mentira.

⁠ESFORÇE-SE, mas não ENFORQUE-SE...

E quando passares a olhar ainda mais para seu interior e utilizar o que sabe, não será mais necessário dizer que sabes de tudo⁠.

A qualidade de relacionamento que temos com quem convivemos vai definir como terminaremos nossa vida: sozinho ou bem acompanhado.⁠

⁠⁠A carência afetiva induz o indivíduo a mendigar migalhas da atenção, afeto ou cuidado para suprir as lacunas da alma.

⁠Conviver com pessoas mal-humoradas é um desafio, e exige de outrem paciência e graça para suportá-las.

Uma tragédia deixa marcas permanentes em nosso corpo natural, os traumas, por sua vez, marcam o psiquismo deixando sequelas emocionais por muitos anos.

⁠Quando se consegue administrar o racional com o emocional, as decisões irão permear no âmbito da tranquilidade.

⁠Ninguém consegue superar uma oposição social maquiavélica, se não tiver tratado seus traumas.

⁠A crise tende a revelar homens fortes ou fracos.

⁠As emoções tendem a se tornar destrutivas e desintegradoras da personalidade quando mal administradas.

⁠A proposta do sistema que domina o mundo é que o prazer momentâneo vale mais do que qualquer valor moral e espiritual.