Professor Carlos Drumond de Andrade
Você que tanto tempo faz
Você que eu não conheço mais
Você que um dia eu amei demais
Você que ontem me sufocou
De amor e de felicidade
Hoje me sufoca de saudade
Você que já não diz para mim
As coisas que eu preciso ouvir
Você que até hoje eu não esqueci
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade aqui em mim você ficou
Você que eu não encontro mais
Os beijos que já não lhe dou
Fui tanto para você e hoje nada sou
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade aqui em mim você ficou
Você que eu não encontro mais
Os beijos que já não lhe dou
Fui tanto para você e hoje nada sou
Eu te amo, te amo, te amo
Tanto tempo longe de você,
Quero ao menos lhe falar.
A distância não vai impedir,
Meu amor, de lhe encontrar.
Cartas já não adiantam mais,
Quero ouvir a sua voz.
Vou telefonar dizendo
Que eu estou quase morrendo
De saudades de você.
Eu te amo!
Eu te amo!
Eu te amo!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Eu não sei
Por quanto tempo eu
Tenho ainda que esperar.
Quantas vezes eu até chorei,
Pois não pude suportar.
Para mim não adianta
Tanta coisa sem você
E então me desespero.
Por favor, meu bem, eu quero
Sem demora lhe falar:
Eu te amo!
Eu te amo!
Eu te amo!
Mas o dia que eu
Puder lhe encontrar,
Eu quero contar
O quanto sofri
Por todo este tempo
Que eu quis lhe falar.
Eu te amo!
Eu te amo!
Eu te amo!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Cartas já não adiantam mais,
Quero ouvir a sua voz.
Vou telefonar dizendo
Que eu estou quase morrendo
De saudades de você.
Eu te amo!
Eu te amo!
Eu te amo!
Mas o dia que eu
Puder lhe encontrar,
Eu quero contar
O quanto sofri
Por todo este tempo
Que eu quis lhe falar.
Eu te amo!
Eu te amo!
Eu te amo!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Eu te amo!
Eu te amo!
Sonho Lindo
Sonho lindo que se foi
Esperança que esqueci
Foi por medo de perder que eu perdi
Tanto eu tinha para dizer
Tanta coisa eu calei
Foi por medo de sofrer que sofri
Foi pensando em me guardar
E querendo não querer
Me dizendo para esquecer
Foi pensando só em mim
Que eu pensei só em você
Foi tentando me afastar
Foi negando o meu amor
Foi por não querer amar que eu amei você.
Nota: Composição de Maurício Duboc e Carlos Colla
Detalhes tão pequenos, são coisas muito grandes para esquecer... E a toda hora vão estar presentes, você vai ver...
Que fique mal explicado (...), quem faz sentido é soldado.
Você foi toda felicidade
Você foi a maldade que só me fez bem,
Você foi o melhor dos meus planos e o pior dos enganos que eu pude fazer
Das lembranças que eu trago na vida, você é a saudade que eu gosto de ter, só assim sinto você bem perto de mim... outra vez!
Nota: Trecho da letra Outra Vez
Você foi dos amores que eu tive o mais complicado e o mais simples para mim....
Você foi a maldade que só me fez bem,
Brincadeira mais séria que me aconteceu
O melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
Você é a saudade que eu gosto de ter...
Nota: Trecho da letra Outra Vez
Mais que a minha própria vida, além do que eu sonhei para mim, raio de luz, inspiração, amor você é assim, rima dos versos que eu canto, imenso amor que eu falo tanto.
E no azul mais bonito que um dia no céu já se viu, o universo inteiro verá onde o amor é capaz de chegar, nós estaremos no brilho da luz desse amor infinito!
Minha vida, minha paz, é você e mais ninguém. No amor a gente acredita, esse é o amor que eu sempre quis. Faz o nosso mundo tão perfeito, esse amor que nos faz feliz.
Nossa Senhora, me dê a mão. Cuida do meu coração. Da minha vida. Do meu destino. Do meu caminho, cuida de mim!
Não me convidem a ser igual,
porque sinceramente sou diferente.
Não sei amar pela metade.
Não sei viver de mentiras.
Não sei voar com os pés no chão...
As amoras
O meu país sabe às amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.
Procure descobrir o seu caminho na vida.
Ninguém é responsável por nosso destino, a não ser nós mesmos.
No momento em que paramos a pensar se gostamos de alguém, já deixamos de gostar dessa pessoa para sempre.
Cresci no meio de livros, fazendo amigos invisíveis em páginas que se desfaziam em pó cujo cheiro ainda conservo nas mãos.
Garoto das Meias Vermelhas
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas.
Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.
Ele falou, com simplicidade:
"no ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo".
Colocou em mim essas meias vermelhas.
Eu reclamei. Comecei a chorar.
Disse que todo mundo iria rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas.
Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino
de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."
"Ora", disseram os garotos. "mas você não está num circo.
Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés,
talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:
"é que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora".
Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas.
"Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja,
ela vai me encontrar e me levará com ela."
Muitas almas existem, na Terra, solitárias e tristes, chorando um amor que se foi.
Colocam meias vermelhas, na expectativa de que alguém as identifique,
em meio à multidão, e as leve para a intimidade do próprio coração.
São crianças, cujos pais as deixaram, um dia, em braços alheios,
enquanto eles mesmos se lançaram à procura de tesouros, nem sempre reais.
Lesadas em sua afetividade, vivem cada dia à espera do retorno dos amores,
ou de alguém que lhes chegue e as aconchegue.
Têm sede de carinho e fome de afeto.
Trazem o olhar triste de quem se encontra sozinho e anseia por ternura.
São idosos recolhidos a lares e asilos, às dezenas.
Ficam sentados em suas cadeiras, tomando sol, as pernas estendidas,
aguardando que alguém identifique as meias vermelhas.
Aguardam gestos de carinho, atenções pequenas.
Marcam no calendário, para não se perderem, a data da próxima visita,
do aniversário, da festividade especial.
Aguardam...
São homens e mulheres que se levantam todos os dias, saem de casa,
andam pelas ruas, sempre à espera de alguém que partiu, retorne.
Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu,
nem deu notícia alguma, volte ao lar.
São namorados, noivos, esposos que viram o outro sair de casa,
um dia, e esperam o retorno.
Almas solitárias. Lesadas na afetividade. Carentes.
Pense nisso!
O amor, sem dúvida, é lei da vida.
Ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração
quando abandonado por outro.
E nem pode aquilatar da qualidade das reações que virão daqueles
que emurchecem aos poucos, na dor da afeição incompreendida.
Todos devemos respeito uns aos outros.
Somos responsáveis pelos que cativamos ou nos confiam seus corações.
Se alguém estiver usando meias vermelhas, por nossa causa, pensemos se esse
não é o momento de recompor o que se encontra destroçado,
trabalhando a terra do nosso coração.
A maior de todas as artes é a arte de viver juntos.
Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos sob suas páginas, seu espírito cresce e a pessoa se fortalece.
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