Professor Carlos Drumond de Andrade
A vida é uma indomável busca do prazer.
Nós no sufocamos pela garganta como uma serpente.
O medo de encontrarmos nossa face do outro lado do espelho;
O medo de respondermos tudo como um "Sim".
Prefiramos uma alma mau vista que mil vícios em uma bem vista.
Estas são as quatro leis da convivência com os outros.
Quando crianças, pensamos em ser algo, pensando no "Quando eu crescer". Já velhos, cedemos aos vícios e alcoolismos da nossa vida. Já na morte vemos que tudo que passou na vida poderia ter sido resumida em sua juventude plena. Encontras o que tu é, deseje o que tu não foi e ame o que tu menos percebe. Esta é a lei do crescer.
A Lei do Fraco e do Forte.
Quanto mais pensamos, mais debatemos e mais se tornamos fracos, é na fraqueza que encontramos o real valor para nos tornarmos mais fortes e agradáveis perante os outros.
Alvíssaras chuvas fortes que caem como chamas ardentes, fortes almas que clamam por atenção e vício.
Chuvas fracas que perduram por milênios de gerações, que permeiam todos os seres da terra.
Já as ardentes chamas do inferno de Palpudueno, clamam para que encontremos o nosso fardo e o feno.
O Conto da Bicicleta
Em um mundo distante, num tempo remoto, em outrora sociedade de um universo contemplado, hás de ter um carteiro, que carregava uma bicicleta nas costas, então, ele encontra uma criança de vinte e sete anos e a criança pergunta ao carteiro:
- Por quê carregas em mais de dois mil metros uma bicicleta de vinte quilos nas costas?
Então ele responde:
- Por quê até agora não encontrei a carta ideal para entregar ao homem ideal. Mas também, não sei andar de bicicleta.
Ignorando tudo o que o carteiro falou tirando a parte que lhe convinha, o menino fala:
- Me dê essa carta e eu lhe ensinarei a andar de bicicleta.
Assim falou o menino sem nem saber o que ele tinha de entregar, então, o carteiro entrega a carta ao menino.
- Tome esta carta e me ensine a andar de bicicleta.
Logo após o menino pega a bicicleta das calejadas costas do carteiro e coloca no chão, apoia em sua mão esquerda, o carteiro, com suas costas sangrando, senta na bicicleta e o menino começa a empurrar a bicicleta.
- Está conseguindo? Carteiro.
E assim o carteiro vai andando pelo resto da pista e assim aprendendo a andar de bicicleta. Depois de ter acontecido isto e o carteiro ter desaparecido no horizonte, a criança abre a carta e nela diz:
- Obrigado por ter me ensinado a viver.
Moral: Aprenda a viver apoiando-se nos outros, mas sempre ensine quando uma pessoa com as costas calejadas de tanto aturar sua vida aparecer no meio da estrada do infinito.
Se você não queria que acontecesse isto com você, então não seria necessário ocorrer algo com o outro.
Existem dois níveis de consciência... o MEDO e o AMOR!
A frequência do medo nos coloca sempre em posição de reagir, de nos defender de tudo e todos. A frequência do amor nos ensina a refletir sobre essas coisas e nunca agir por impulso de tristeza e dor ou por impulso de empolgação. A consciência do AMOR é o que somos, e agir diferente disso é como rejeitar o lugar de onde viemos, é como rejeitar nossa essência e aquilo do que somos feitos.
O que é visto é aprendido, o que é experimentado, vivido, sentido é reforçado e replicado. Qual é o ambiente e o modelo que você está seguindo hoje?
O amor verdadeiro nunca morre. Aquilo que deve ser encerrado são ciclos de relacionamentos negativos. O amor é sublime e faz entender que para amar o outro é preciso antes, amar a si mesmo.
Aquele desafio que te tira da zona de conforto é o mesmo desafio que te faz alcancar patamares maiores.
Cuidado ao SUPERAR sentimentos e emoções...
Isso é como cobrir algo com um monte de outras coisas, na esperança de que desapareça de vez. Mas isso não acontece. Em algum momento um vulcão entrará em erupção e tudo vai se espalhar denovo. Essas coisas tem que ser resolvidas de uma vez por todas, seja com as pessoas que te causaram ou com a sua posição madura e leve diante dos fatos.
Quando se está mergulhado numa forte emoção, a comunicação com a razão fica comprometida e não há o equilíbrio que nos permite ponderar sobre as possibilidades.
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