Procurando Alguém
Quando escolher alguém pra dividir a vida, não fique preocupada com a intensidade do frio na barriga, mas sim como és tratad@, como se sente e quais os risos ele produz quando se lembra dos momentos que passam juntos.
E então depois disso... tome a decisão de ir ou ficar.
Não se mede a dor de alguém. Situações, às vezes, podem ser comparadas, mas não a dor sentida.
Muitas vezes o empurrão final para alguém desistir da vida, são justamente essas falas. "Quanto mi-mi-mi". "Você não tem motivos pra estar triste". "Você tem tudo, não tem do que reclamar". "Que frescura". "Isso é falta de Deus". "Olha tal pessoa, o problema dela é bem maior do que o seu".
O fato de alguém estar numa situação pior não diminui a dor de outra pessoa. Não alivia o sofrimento.
Ao mesmo tempo em que a nossa dor não é maior que a de ninguém, ela é a maior dor do mundo, porque nós a sentimos, e não temos como sentir pelo outro. Podemos ficar tristes, ser empáticos, mas não viveremos a exata mesma situação, tendo as exatas mesmas reações e histórico de vida, forma de sentir de outra pessoa.
Quer ajudar alguém? Comece não invalidando a dor que não sente. Comece entendendo que cada mente é um universo, com experiências, sensações, traumas, alegrias, motivações e intensidades únicas.
Se você sobreviveu ao "apocalipse" e a pessoa quer morrer por "uma unha quebrada", a dor dela não é menos válida que a sua, muito menos, menos real.
Falar pra alguém que a "unha quebrada" dela não é nada comparada ao seu "apocalipse" é só uma forma de jogar ela mais perto do precipício. Isso pode, inclusive, fazer ela sentir que não sabe lidar com as coisas, que não tem capacidade de viver, que o mínimo a destrói, portanto, deve se destruir antes que algo pior aconteça.
Dor é dor, como eu disse em uma de minhas músicas. Não há maior ou menor. Não há melhor ou pior.
Aquele alguém
Aquela voz forte, rouca que emanava daquela boca de dentes alvos, a pele morena como se queimada de sol e o cabelos grisalhos deliciosamente desalinhados, me tomaram de assalto os pensamentos, fazendo com que cada célula em mim vibrasse ao simples soar da voz.
Emudeci, pois a muito não sentia a vibração que emanou em meu corpo.
Não pude e nem quis fingir que não senti…
Me autorizo a ser, ter, fazer e sentir tudo que me faça bem ao coração e que me possa fazer expressar vida…
A chuva que cai lentamente
É como a saudade de alguém,
Que de longe nos acena,
Pela estrada muito além..
JGA.
Como diz o provérbio popular: " Quer conhecer alguém, dê poder a ela!". Da mesma forma, se quiser verdadeiramente, dê poder a si mesmo!
Já senti essa dor antes, por alguém que nunca me enxergou de verdade, mas agora dói mais — porque é você. E eu não suportaria ver a mesma história se repetir, não com você.
Hoje vivemos em busca da validação do mundo, mundo esse que crucificou alguém prefeito ...
R&F Perazza.'.
Um dia alguém vai notar quando foi seu último grito em silêncio!
Um dia alguém vai entender o quanto é importante dar valor a cada segundo...
Um dia, ah, um dia talvez será tarde demais!
Quando alguém que você ama está hospitalizada, sentimos necessidade de se tratar também, pois adoecemos espiritualmente, o físico pode estar bem,mas a mente sente.
Quando alguém que você ama está hospitalizada sentimos necessidade de se tratar também, pois adoecemos espiritualmente.
Há decepções que Deus permite não para ferir, mas para proteger.
Quando alguém nos decepciona, é como se o céu dissesse: “Não era ali que Eu queria ver o teu coração descansando.”
Superar é confiar que o que foi tirado não te diminuirá, apenas abrirá espaço para o que realmente vem de Deus.
É doloroso demais quando a gente vê ou imagina alguém colocando em risco algo tão bonito como um amor tranquilo, por causa de confusão da cabeça ou do coração. Parece um desperdício — de tempo, de carinho, de tudo o que foi construído com tanto esforço.
o amor não combina com indecisão. Amor de verdade é escolha diária, é presença, é paz. Quando alguém diz estar “confuso”, na verdade está sendo injusto com quem o ama — porque quem ama não deixa dúvida, acolhe, explica, cuida.
Amar alguém de verdade é deixá-la ser feliz. Às vezes, a gente pensa que amar é viver com a pessoa para sempre, mas não é assim. Amar é seguir em frente, é deixá-la viver. O amor, quando é puro e verdadeiro, ele nunca morre e nem o tempo o apaga. As coisas boas ficam nas nossas memórias e no nosso coração.
Se observarmos alguém com verdadeira atenção,
acabaremos por conhecer aspectos dela
que talvez nem ela mesma perceba.
Pois ver não é apenas olhar,
e ouvir vai além da audição.
A sabedoria está em enxergar o que os olhos não captam,
e escutar o que o silêncio revela.
A atenção profunda é um espelho da alma
e quem sabe ver de verdade, sabe compreender sem palavras.
Ser decepcionado por alguém é uma experiência que todos enfrentam em algum momento da vida. A primeira vez costuma ser inesperada, quase como um choque. A decepção chega de surpresa, porque ainda acreditamos na imagem que criamos da pessoa. Na segunda vez, já não há o mesmo espanto: é um aviso. Um sinal claro de que algo não está em equilíbrio. Porém, quando a mesma situação se repete mais de duas vezes, já não estamos mais diante de um simples erro do outro, mas diante de uma escolha nossa.
É duro admitir, mas a insistência em permanecer em um ciclo de decepções revela mais sobre o que aceitamos do que sobre o que nos fazem. Quando alguém mostra repetidamente quem é e ainda assim escolhemos ficar, a dor que sentimos deixa de ser apenas consequência do comportamento alheio. Passa a ser também o resultado de nossa permissão silenciosa. Nesse ponto, não se trata mais apenas do outro, mas do limite que colocamos , ou não colocamos em nossa vida.
Decepções que se repetem são lições não aprendidas. Elas carregam a mensagem de que precisamos olhar para dentro de nós mesmos, identificar o porquê de tolerarmos atitudes que ferem, e entender que não merecemos menos do que respeito e verdade. Continuar em um vínculo que machuca é como insistir em uma porta que já demonstrou estar fechada. A cada tentativa, a frustração aumenta, e o coração se desgasta.
É natural querer acreditar que as pessoas mudarão, mas a transformação não acontece pelo nosso desejo. Cada um só muda quando reconhece a própria necessidade. Enquanto isso não ocorre, a escolha de permanecer se torna um fardo que carregamos sozinhos. Por isso, compreender o valor do “basta” é um ato de coragem. Ele não representa desistência, mas sim a defesa da própria dignidade.
O coração pede, em silêncio: “me escolha desta vez”. Escolher-se significa priorizar a própria paz, mesmo que isso implique deixar para trás quem gostaríamos que tivesse ficado. É doloroso, mas também libertador. Quando aceitamos que não temos controle sobre os atos do outro, mas temos total controle sobre o que permitimos em nossa vida, damos um passo rumo ao amadurecimento.
A repetição da decepção serve como um espelho. Mostra-nos nossas próprias fragilidades, nossos medos de estar só, nossas esperanças insistentes. Mas também nos convida a romper o ciclo, a reescrever a história a partir de uma decisão consciente. Afinal, permanecer onde não há reciprocidade é se condenar a reviver a mesma dor inúmeras vezes.
Aprender a se escolher é, portanto, uma prática de amor-próprio. É entender que a verdadeira lealdade deve começar dentro de nós. Quando decidimos dar prioridade ao que nos faz bem, abrimos espaço para relações mais saudáveis, autênticas e respeitosas.
Ser decepcionado não é o fim. É um chamado para enxergar a verdade, para aprender sobre limites e para crescer. A vida não se resume àqueles que nos ferem. Pelo contrário, ela se expande quando entendemos que merecemos vínculos mais sinceros. E, quando escolhemos a nós mesmos, não perdemos , ganhamos de volta a liberdade de viver em paz.
Por André Luiz Santiago Eleuterio.
