Problema
O problema é que agora eu vou ao salão mais do que o necessário. Meu cabelo nunca foi tão escovado e hidratado e minhas unhas nunca foram mais bem feitas e serradas e sem nenhuma cutícula. Eu depilo a perna e é quase um alívio sentir a dor disso. A cabeleireira puxa meu cabelo e eu boto um sorriso na cara apreciando esses raros momentos. Eu faço mais abdominais do que o necessário na academia e minha panturrilha está super definida porque eu treino mais do que eu posso. Eu treino até poder sentir só a dor de treinar e não poder sentir mais nada. Eu suo na academia e depilo no salão porque isso tudo me distrai de sentir a verdadeira dor. Você sabe. A dor de estar em pedaços. Quão poético isso pode ser? Fazer duas horas de caminhada só pra ficar sem fôlego e nem é por causa do corpo definido, e sim da cabeça conturbada, do coração estraçalhado e miserável. Eu faço de tudo. Eu nunca estive tão bem cuidada e tão maltratada ao mesmo tempo… O que? Eu sei. Esse não é pra ser um texto bonito e de longe, algo inspirador. Não é sentimental falar de depilação. Na verdade, é um texto covarde. Um texto sobre como eu sou fraca e tenho que inventar alguma outra ocupação pra não sentir isso. Não sentir nada. Não pensar em você.
O problema é que a religião deixou muitos dos seus seguidores usando duas muletas para uma mesma invalidez mental!
O problema é que a gente se ilude muito. A gente sabe que alguma coisa está errada, mas mesmo assim fechamos os olhos e enxergamos só o que queremos. O cara some a semana toda e depois aparece com uma desculpa esfarrapada e um sorriso lindo estampado no rosto e a gente acredita, com mil pulgas atrás da orelha, mas acredita. O cara vai à uma festa no final de semana, a gente fica sabendo pela boca dos outros, e na segunda ele aparece, diz meia dúzias de palavras bonitas, e a gente volta à acreditar. Acreditamos porque acreditar é mais fácil que brigar. Acho que as coisas seriam bem mais fáceis e claras, se a gente parasse de enfeitar o que é feio por natureza; se a gente parasse de enxergar bolinhas cor-de-rosa onde tudo é preto; se a gente enfrentasse a realidade de frente e abandonasse de uma vez por todas o que não nos faz completamente felizes.
Eu até gosto de você, mas aprendi que ficar insistindo na mesma tecla, pode dar problema.
Eu gosto de mim e aprendi que somente eu sou capaz de fazer com que a saudade, a dor e a distância seja menor do que eu mesma.
Eu até gosto de te ver, mas de que vale poder olhar o que é bonito por fora e lembrar do que está podre por dentro?
Eu até lembro do quanto fomos felizes, lembro dos apelidos, dos carinhos, dos beijos e dos momentos, mas resolvi guardá-los em caixa de vidro, assim não me machucarei ao lembrar.
Eu até penso em te ligar, mas prefiro guardar as palavras para um próximo.
Eu até gosto de você, mas prefiro gostar de mim!
Pra quem já está com uma jaca enfiada no cú, uma azeitona a mais não tem problema. (ditado popular do Gabriel Biagi)
Já me apaixonei pelo meu melhor amigo, não vejo problema nenhum nisso.
Melhor eu me apaixonei primeiro depois ele virou meu melhor amigo.Eu ja beijei ele e não me arrependo de nada.
Alias ele é o único que me entende,me ama com todos os meus defeitos, tem paciência comigo e sempre vai querer me ver feliz e quando eu não estiver eu sei que com apenas um sorriso dele eu fico feliz.
A melhor coisa do mundo é você já ter ficado com seu melhor amigo,assim você conhece ele de todas as formas.Desde um abraço ate um beijo de tirar o folego.
Melhor amigo é pra isso te fazer feliz,não importa como,não importa aonde…
O problema, aqui no Brasil, é que quase toda a classe média, baixa e alta, salvo exceções, faz de conta que não é "povo", e que o seu telhado não é de vidro. Talvez por isso, pelo excesso de soberba, não esteja nem um pouco preocupada com a democracia.
"A inteligência é a solução de um problema novo para o indivíduo, é a coordenação dos meios para atingir um certo fim, que não é acessível de maneira imediata; enquanto o pensamento é a inteligência interiorizada e se apoiando não mais sobre a ação direta, mas sobre um simbolismo, sobre a evocação simbólica pela linguagem, pelas imagens mentais etc."
