Prisão
"Há pessoas que por causa do dinheiro, posição ou religião estão presas em cadeias invisíveis".
Anderson Silva
Falando de mitos, nunca saímos da convivência deles!
Tao pouco de suas crenças.
Basta observarmos que invés de estarmos dentro da caverna, agora é a caverna que está dentro de nossas mentes.
A ilusão agora é do contemporâneo mental.
Sou prisioneiro do que fora dito, escravo do que ficou por dizer.
Sonho com as palavras que ela não disse, meu pesadelo é sem ela viver.
Ser feliz sem ela, ilusão do meu ser.
O ardor que existia naquele olhar, hoje é um todo blasé.
Dor, sofrimento; à minha existência, já não existe mais prazer.
Ver para crer.
Crer para ver.
És a mais bela, és perfeição, és um coral de anjos, mas o que sou sem você?
Pra um amante da razão, graças à sua ausência, até a loucura estou tentando entender.
Em um quarto escuro, devaneio um futuro impossível e escrevo palavras que sei que ela não vai ler.
A cada dia, a cada hora, a todo minuto, eu luto pra aquela lágrima não escorrer.
Enxurrada de emoções, cacimba de desgosto, poço de dor, o que um dia fora o meu bem-querer.
De dentro da cela dessa paixão, fito a janela e não vejo um novo amanhecer.
Longe do fulgor do seu olhar, não me existe um alvorecer.
Para o meu desalento, os grilhões desse sentimento, sou incapaz de romper.
E por isso fiz-me prisioneiro do que fora dito, quiçá, escravo do que ficou por dizer…
O que os operadores de Direito querem Para os fatos Probatórios não é o conhecimento mas sim a certeza.
Destino?
Preso, acorrentado ao passado.
Como viver algo novo assim?
Quando parace que a liberdade se aproxima,
As correntes apertam com toda a força do mundo...
Ninguém sabe de qual material fora forjada.
Ela possui inteligência própria:
Brinca com a presa, tortura a alma,
Engana... e no final... o que resta?
Não existe mais liberdade; é tarde demais!
Não há surpresas ou curiosidades...
Malditas e belas correntes...
Por qual motivo torturam assim?
Será que se divertem vendo o
Sofrimento de seus prisioneiros?
Sempre acorrentado... um bom jeito de viver...
Não é mesmo?
Humanos são ambivalentes sobre serem livres. Quando livres, tem a necessidade de serem "acorrentados".
"Eu estava acorrentado a um passado distante de mim e, graças a isso, o meu futuro se encontra inalcançável, como se as correntes do ontem moldassem a prisão do amanhã."
Há determinadas situações que devem ser esquecidas no passado porque não há possibilidade de seguir em frente quando se permite pesos com correntes amarrados nos tornozelos. As lições e as vivências do passado trazem sabedoria para construção do futuro, no entanto, não há como seguir em frete levando certas situações que já deveriam ser definitivamente encerradas.
A última das liberdades se chama 'MORRER', pois, esse mundo tenta nos APRISIONAR de várias maneiras, desde a cultura até à espiritualidade.
Talvez exista algum ser humano na Terra que não esteja em algum tipo de prisão.
Entre proteger os interesses da sociedade e defender os direitos dos delinquentes, há sempre plausibilidade na prevalência da supremacia da coletividade; a prisão é uma experiência amarga e traumática; o cárcere avilta e degenera; por isso, a melhor opção é respeitar as regras do pacto social; assim, aquele que obedece as regras em sociedade não precisa de nenhum favor legal, nem de saída temporária; aquele que comporta segundo as matrizes legais pode sair quando quiser, é detentor de capacidade ambulatória, pode desfrutar das maravilhas da natureza, desfilar pelas ruas da cidade, atravessar a avenida Paulista quando bem quiser, pode transitar, sair e apreciar a beleza de Ipanema não somente por sete dias, mas enquanto tempo viver, durante o tempo que quiser; quem pretende apreciar os encantos da Lagoa da Pampulha é só não delinquir; quem ama a liberdade deve aprender a respeitar as convenções sociais; quem gosta de andar na orla da praia de Boa Viagem deve aprender a respeitar as cláusulas do contrato social.
Perdoar não significa esquecer, mas sim escolher não permitir que o passado continue a nos aprisionar.
O sistema carcerário do Brasil não reeduca mas, destrói a esperança, estigmatiza e sujeita à devasta justiça com as próprias por aqueles que perpetram atrocidades contra vidas humanas às escondidas do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defesa e dos Organismos Internacionais.
Trecho de Peça de Defesa elaborada em Processo de Extradição.
Manifesto dos pássaros engaiolados
Inocentes encarcerados
O que fiz para ser condenado?
Que crime cometi para ser preso?
Acaso é pecado nascer com asas e ser predestinado
a colorir o céu com meus voos?!
Voar livremente, cantar e amar ..
!!!!!SADICOS PERVERSOS!!!!!
Nos mantem presos/engaiolados
para satisfazer-lhes do nosso sofrer, (!!!PERVERSOS!!!)
para lhe dispor CLICKS!!!!!!!!............
Não percebe que nosso canto a muito já não é canto?!!
nosso canto** é !LAMENTO!
muitos de nós já nem se expressam mais...
dedicado/suplica pela liberdade dos pássaros e papagaios presos no passeio publico de curitiba e de todas aas cidades/pessoas que ainda mantem esse cruel sadismo, estes sistemas devem ser substituídos por Santuarios animais ficam livres, sirvam alimentos e agua para os pássaros de seus lares aprendam a ficar felizes em contemplar a liberdade do próximo! Estes e outros são sim os verdadeiros crimes e pecados, contra o humano contra a terra, animais e tudo que é vida!
O caixão da alma
Presa em uma casca de dor,
Aprisionada em uma pele d’onde se transita flor.
Releio Augusto dos Anjos,
poeta preso em fantástico caixão alheio,
Sinto similaridade com a dor dele, hoje.
Dor, coração e um triste sossego.
Presa em teu sonho selvagem,
curto metáforas de Clarice Lispector,
repenso Antônio Nóbrega,
todos poetas que profetizaram a dor,
a morte, o caixão em badalado, triste e feio.
Presa. E estar em cárcere machuca.
É um acordo feito consigo mesma.
É um contrato social a qual a gente olha e diz:
-Por que você está destruída?
-Se sou eu a única pessoa que precisa ser salva?
Ora, por que me fazes chorar?
Suas cicatrizes são minhas, sabia?
Presa na obra de um carpinteiro,
meu corpo lança um: “não te amo, mais”,
A alma na pele que habito,
tal como Almodóvar e seu percevejo.
Presa em uma cama fria,
Em um hospital onde a morte olha, vazia.
Aprisionada entre o sim e o não,
Entre a vida e o não.
Presa em um corpo de morte,
tal como preconiza Paulo,
presa, simplesmente aprisionada,
Rousseau já dizia que por todos lados
sigo acorrentada.
Presa. Simplesmente aprisionada.
À minha alma que segue inerte,
desejando que a dor galope e não me veja.
Mas, Clarice só me apontou a hora,
e “dos Anjos” me avisou da mão que apedreja.
Presa em muros poéticos,
onde o sonho e a morte dançam e combinam,
juntas, o seu mais próspero desejo.
Presa em um caixão d’alma,
aprisionada pelo karma, ancestralidade,
herança genética, por traumas e desejos.
Morta em um vivo caixão de peles,
de feles e méis. Simplesmente, presa.
(instagram: @claudia.valeria.kakal)
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