Príncipe

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Há muito tempo que eu havia deixado de acreditar no príncipe encantado com seu lindo cavalo branco,em alguém que eu não conseguisse viver sem, não pensava mais em ‘’foram felizes para sempre’’. Na verdade a vida por si só tinha feito com que eu deixasse de acreditar nisso. A vida pegou todos os meus sonhos de Barbie e de romances de cinema e jogou tudo na privada no dia em que levei meu primeiro fora. E depois de chorar litros de lágrimas eu decidi que não pensaria mais em felizes para sempre. E mesmo depois de tanto tempo, eu continuo não pensando. Não penso em contos de fadas, nem em amores eternos como no Titanic. Conforme a idade vai chegando, você acaba percebendo que a vida real é muito mais interessante. Nos contos de fadas, a princesa nunca acorda o príncipe domingo de manha e faz amor com ele escondido, o príncipe nunca discute com a princesa dizendo que tem ciúmes do vizinho, a princesa nunca fala mal da roupa do príncipe rindo da sua cara por sua calça ser grande demais pra ele. A princesa nunca obriga o príncipe a comer maionese, e o príncipe nunca obriga a princesa a comer catchup como prova de amor. No conto de fada, o pobre príncipe tem que conhecer o rei, na vida real, é só conhecer o pai mesmo (apesar de que eu acho que conhecer o rei, nesse caso, é bem mais fácil). Nas histórias, o príncipe não ri do cabelo bagunçado da princesa, e a princesa nunca fala de boca cheia. Tudo isso porque contos de fadas, são só contos de fadas. A vida é bem mais que isso. A vida é bem mais engraçada, mais divertida, mais picante também. Sinceramente, eu não troco meu homem por um engomadinho das histórias de reinos encantados. Não troco minha história com ele por um simples final feliz e viveram felizes para sempre. Que para sempre é esse? Eles brigaram? Reconciliaram-se? Viveram uma crise financeira? Discutiram sobre a comida do jantar? Vai saber... Esse viveram felizes para sempre deles não me satisfaz, e feliz de mim que cheguei a essa conclusão. Não quero passar a vida beijando sapos a procura de um príncipe.Eu tenho em casa algo muito melhor (e já me dá um arrepio na nuca em pensar que nesse momento ele está me esperando cheio de amor pra dar). Isso que ele nem vem me buscar de cavalo branco, a gente vai de ônibus mesmo. E olha, não que eu não consiga viver sem ele, é só que eu não quero viver sem. Não vejo graça em viver sem. Não quero promessas de finais felizes e de vamos viver felizes para sempre. Quero apenas o que tenho, amor de sobra, pra dar e vender. Quero apenas ser feliz, sempre.

Gostar de alguém nunca foi tão difícil pra mim e, agora, eu não tenho mais a desculpa do príncipe encantado me esperando. Eu que já não sou princesa florida há tanto tempo. Sou a plebéia de cabelos desgrenhados, vestida com maltrapilhos de hipocrisia. É a vida real, é a minha vida, apesar do linguajar não é um conto de fadas, poderia ate ser, mas eu que pedi tantas vezes a Deus pelo príncipe encantado montado a cavalo branco e de pura raça, com a crina lisinha e alinhada, acabou dando tudo errado. Deus até que me ouviu, mas não direito, talvez ele tenha entendido errado e me mandou um cavalo mestiço com a crina espetada ao invés de um lindo príncipe. Pense, pedi um príncipe e ele me manda um cavalo, acertou no mamífero e errou na questão da raça (apesar de que a ignorância de ambos diferir-se apenas em pequenos aspectos).

Para o príncipe existir a princesa tem que dar um beijo no sapo.

A ARTE DE CATIVAR... O PEQUENO PRÍNCIPE E A RAPOSA

"O Pequeno Príncipe" de Antoine Saint-Exupéry
Releitura


"Era uma vez uma raposa que vivia sozinha em uma floresta. Bonita, de pelo lustroso e castanho, a raposa era caçada por inúmeros homens que tentavam sempre se aproximar dela. Muitos a queriam, e ingênua, muitas vezes ela caiu em suas armadilhas, porém, esperta, sempre conseguiu fugir a tempo, saindo apenas com pequenos arranhões. Que, estranhamente, não cicatrizavam rápido, mas que, de fato, não eram tão profundos. A raposa então tornou-se arisca e passou a evitar os humanos, até que um dia, um pequeno príncipe chegou em sua floresta.
- Quem é você? Perguntou, apreensiva, a raposa.
E ele respondeu seu nome de príncipe, mas a raposa insistiu:
- Você é um caçador?
Ele respondeu com um sorriso: - Não! Sou um príncipe.
A raposa desconfiou, farejou o ar, mantendo-se sempre a distância.
- Príncipe? Pois você tem cheiro de caçador.
O príncipe sorriu e tentou se aproximar, mas a raposa rosnou e se afastou. Mas ele não temeu e se aproximou mesmo assim e facilmente dobrou os joelhos e colocou a raposa em seu colo, que tremia, mas ele colocando seus dedos por entre o pelo castanho a fez se acalmar. E a raposa, com seus olhos negros, que brilhavam somente conseguiu falar:
- Por favor, me cativa?
- O que quer dizer "cativar"? Perguntou o príncipe, com os olhos fixos na raposa deitada em seu colo.
- É algo há muito tempo esquecido - disse a raposa - Significa "criar laços". Significa que você é para mim diferente de todos os príncipes e caçadores que encontrei por aí. Que para ti não sou uma raposa igual a cem mil outras raposas. Se você resolve me cativar e eu também te cativo, nós teremos necessidade um do outro. E eu serei único para ti, e você será único para mim...
- Entendo! - disse o príncipe - Um dia, uma flor me cativou. Ela era única para mim...
- Nada é perfeito! - suspirou a raposa, logo em seguida retomando seu raciocínio - Minha vida têm sido muito monótona, eu caçava galinhas, os homens me caçavam. Todas as galinhas se pareciam, todos os homens também. E isso realmente me incomodava, sabe? Mas se você, meu príncipe, resolver me cativar minha vida será cheia de sol.
Então a raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe, que somente a acariciava por entre os pelos castanhos:
- Por favor... cativa-me! Disse a raposa.
- Sim - disse ele - o que é preciso fazer? Diga-me que farei.
- É preciso ser paciente - respondeu a raposa - temos que nos encontrar todos os dias, e conversar, primeiro a distância, mas aos poucos você chegará cada vez mais perto. E todo dia tem que voltar.
E assim o pequeno príncipe fez, e todo dia ele voltou, e assim cativou a raposa. Todos os dias um pouquinho mais".



Cativar?
O que de fato desejas?
Permanecer entre as vírgulas?
Quem dera se esta sua abstrata sensibilidade, fosse guiada por novos rumos, e não se privasse do desconforto da duvida quando diante de teus próprios anseios.
Sua observação... "indefinida", me dispersa, me irrita, e a ausência de uma ação causou a reação de uma entrega que não aconteceu, seria este um ato singular?
Escrever fascina... mas esclarecer supera o êxtase.
Gosto de quem olha nos olhos e fala! Nada de linhas e entrelinhas. Eu quero ouvir o som, o som daquilo que não estará transcrito em livros ou manuais de instruções.
Seja claro, para não ser esquecido.
Porque não estou propensa a te esquecer!
Mas lhe digo, meu coração não tem uma cadência definida, é imprevisível, e subliminar!
Descompensado e descompassado, e em muitos momentos chega a ser débil, mas possui um senso prático de escolhas e se basta quando farto de amores assimétricos e sentimentos imprecisos.
É eminente que me enxerga como louca, confirmo de fato sou, as paixões me movem...
Mas como não se alterar? Abster-se de escolhas? Preferir o caminho avesso as sinuosidades?
O não escolher, por si já é uma escolha.
Então que seja o afeto explicito o principio, desta desordem, que seja a causa e efeito o perfazer desta amizade visceral.
Não tenha muita pressa, mas tente não se ater, pois se não houver em ti desejo suficiente para apreciar a curiosidade, a inércia lhe consumirá.
Não sou feita de meros toques, ou retoques, sou apenas uma versão absolutamente mutável, governada por valores, instintos, crenças e intuição.
As vezes me observo e bem lá fundo e me assusto!
Há ainda tantos anseios, vontades certamente insanas para olhares que guardam sua obsoleta lucidez na gavetinha de cabeceira, mas não me privo de tê-las e desejá-las, e querer realizar cada uma delas a meu momento. Tudo bem eu sinto que a qualquer instante tudo vai se tornar numa grande tragédia emocional de caráter generalizado onde certamente irá atingir alvos não previamente estabelecidos. Mas fazer o que se nunca tive uma cabeceira, nem tão pouco a gavetinha?
Sei que há por ai um certo ditado que diz: "Quem muito quer nada tem"
Eu particularmente o considero de péssimo gosto, pois isso tem cara daqueles tipinhos que são dados ao comodismo.
Como não desejar muito?
Fico aqui imaginando aqueles que realmente fizeram História, os grandes inventores, criadores, pesquisadores, artistas, personagens fantásticos que pisaram aqui na Terra e mudaram o mundo, ali sentados contemplando o infinito e se permitindo a tal condição de pensamento?
E você ai deste seu observatório, analisando as fontes de energias, gerando emoções, retardando reações e comprimindo corações, fará o que para sair da caixa ?
Consulte seu terapeuta, pois certamente ouvirá que minha presença é prejudicial a sua saúde.
Mas se mesmo assim, desejar correr riscos, então pare de pesquisas no Google, nada que encontrar chegará perto de uma definição coerente. Lembre-se não sou nenhum ratinho de laboratório, não estou a espera de analises.
Sou apenas a raposa.


Rê Pinheiro.

Não sou um principe, mas, te farei minha princesa !

✌Quando a mina vale apena vagabundo vira príncipe⚓

Esbórnia noturna

Oscuridad de la noche
o pequeno príncipe perde sua realeza
não existe guarnição
homens vorazes invadem seus jardins
à procura de corpos ávidos
excitados pelo desejo de possuir
caminham solitários, atentos, silenciosos
resguardados pelo véu da obscuridade
homens sem rosto, sem identidade, sem memória
se olham, se reconhecem, se aproximam
são herdeiros da mesma natureza
descendentes de Afrodite

Oscuridad de la noche
ouve-se um gemido monótono
todos os homens correm na mesma direção
reclinado sobre as raízes do velho cedro
um jovem rapaz, de ares ingênuos
esmoreceu-se, está dormindo
sobre a pele alva do seu rosto
o néctar opalino de Eros

Um príncipe deve, portanto, aconselhar-se sempre, mas quando ele entender e não quando os outros quiserem; antes, deve tirar a vontade a todos de aconselhar alguma coisa sem que ele solicite. Todavia, deve perguntar muito e ouvir pacientemente a verdade acerca das coisas perguntadas. Até, achando que alguém, por qualquer temor, não lhe diga a verdade, não deve o príncipe deixar de mostrar o seu desprazer.

Niccolò Machiavelli - O Príncipe - cap XXIII

Consequências da neutralidade:
… se dois vizinhos poderosos teus (do príncipe) se puserem a brigar, ou são de qualidade que, vencendo um deles tenhas que temer o vencedor, ou não. Em qualquer caso ser-te-á sempre mais útil descobrir-te e fazer guerra de fato, porque no primeiro caso, se não te descobrires, serás sempre presa de quem vencer, com grande prazer daquele que foi vencido, e não tens razão nem coisa alguma em tua defesa, nem quem te acolha.
(O Príncipe - cap.XXI)

Mas, quando o príncipe corajosamente toma partido franco por um dos contendores, se aquele com quem te ligaste vencer, ainda que seja poderoso e que fiques à sua mercê, terá ele obrigações para contigo e é compelido a ter amizade por ti; e os homens não são nunca tão maus que queiram oprimir a quem devem ser gratos.
(O Príncipe - cap.XXI)

"Sim, meu príncipe, era mesmo uma pomba,
só que agora já voou..."


[É preciso aproveitar a ocasião. Este provérbio é o desfecho da conhecida história em que, numa caçada, o príncipe em vez de disparar logo sobre o objeto, enredou-se em longas discussões com seus acompanhantes sobre se se trataria de uma pomba ou de uma pedra, até que o objeto (era uma pomba mesmo) escapou voando...]

Status: Apaixonada pelo cavalo que veio no lugar do príncipe.

⁠As pessoas se concentraram tanto no príncipe segurando o sapato perdido da Cinderela que não perceberam que o verdadeiro final feliz foi o momento em que ela percebeu que era corajosa o suficiente para ir ao maldito baile sozinha.

Síndrome do príncipe - Ele nunca vai saber se as pessoas estão com ele porque gostam dele ou pelo que ele representa

Sentimentos que voltam, na verdade são sentimentos que nunca foram embora...

Inserida por MariaJulyane

“Como te tirar de mim se está impregnado por tudo?
Se sonho com seu cheiro e acordo com a boca pedindo o seu gosto?”

Inserida por MariaJulyane

Não posso, não consigo mais conviver com a presença da ausência do seu amor!

Inserida por MariaJulyane

“Depois que te vi sorrir soube que não poderia desistir de você.”

Inserida por MariaJulyane

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." – Antoine de Saint-Exupéry

Espero que você não encha o saco de ser eternamente responsável por mim.

Não se engane, nenhuma história de amor tem final feliz. Ninguém vive para sempre. Aproveite intensamente o intervalo entre "era uma vez" e "fim".