Principais Ideias do Nicolau Maquiavel

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Quem for eleito pelo povo deve manter-se amigo dele.

Boas leis não servem para nada, se não existirem boas armas.

Toda guerra que é necessária é justa.

… é fraco o meio de defesa que não depende de ti. E somente são bons, certos e duradouros os meios de defesa que dependem de ti mesmo e do teu valor.

O Príncipe

Existe uma distância tão grande entre como se age e como se deveria agir, que aquele que despreza o mundo real para viver num mundo imaginário encontrará antes sua ruína do que sua salvação.

Desde que o amor e o medo dificilmente podem coexistir, se escolhêssemos, é mais seguro ser temido do que amado.

“... há três espécies de cabeças – uma, que entende as coisas por si mesma, outra que sabe discernir o que os outros entendem, e, finalmente, uma que não entende nem por si, nem sabe ajuizar do trabalho dos outros. A primeira é excelente, a segunda muito boa e terceira inútil".

Niccolò Machiavelli in O Príncipe - cap.XXII

E acontecerá sempre que aquele que não é teu amigo pedir-te-á que sejas neutro e aquele que é teu amigo pedirá que tomes de armas abertamente.

(O Príncipe - cap XXI)

Para conquistar algumas coisas não se é preciso ter grande valor nem grande fortuna, mas sim uma astúcia afortunada.

[Caso o Príncipe prefira a neutralidade durante uma briga de dois poderosos, é bom se preparar para enfrentar as consequências, pois] :
“Quem vence não quer amigos suspeitos e que não ajudem nas adversidades; quem perde não te aceitará porque não quiseste, de armas na mão, correr a mesma sorte”.
(O Príncipe - cap.XXI)

As violências devem ser feitas todas em conjunto para que, dispondo-se de menos tempo para provar seu gosto, pareçam menos amargas; os benefícios devem ser concedidos pouco a pouco para que sejam mais bem saboreados.

Justa, na verdade, é a guerra quando necessária, e piedosas as armas quando apenas nelas se encontra a esperança.

É um vício comum a todos os homens, o não se importar-se com a tempestade no perdurar da bonança.
(O Príncipe - Cap. XXIV, Pág. 119[2])

Os bons conselhos, venham de onde vier, resultam da prudência de quem os analisa e os acata. Os bons conselhos, por mais sábio que seja o conselheiro não pode incutir prudência em ninguém e quem não é prudente por si mesmo não pode ser bem aconselhado.
(O Príncipe - trad. Francis Iácona)

É fácil persuadir o povo de algo, difícil é manter essa persuasão.

Destrua quem pode ou deve lhe causa dano.

Deve aconselhar-se apenas quando queres e não quando outros o queiram; deve desencorajar todos de fornece-lhe conselhos se não os solicitados.

Todo homem é de alguma forma político, mesmo que muitos cabeçudos alienados não tenham consciência disso e até afirmem que são apolíticos. Crassa tolice pois, se não são agentes em menor ou maior escala da política, são os instrumentos, objetos ou marionetes dos agentes políticos que os manipulam.

O ser humano é um animal político, o homem é necessariamente governante ou governado.

É que os homens são muito mais sujeitos às coisas presentes do que às passadas e, quando encontram o bem naquelas, alegram-se e nada mais procuram, (...)

O Príncipe