Principais Ideias do Nicolau Maquiavel

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Todos os seres, a partir do momento em que nascem, estão destinados uns a obedecer e outros a comandar.

Não há outro meio de guardar-se da adulação, a não ser fazendo com que os homens entendam que não te ofendem dizendo a verdade; mas quando todos podem dizer te a verdade, passam a faltar-te com a reverencia. (O Príncipe)

Maquiavel

Nota: In O Príncipe

Os homens demonstram mais gratidão quando recebem o bem daquele de quem acreditavam que iriam receber o mal.

Os homens costumam julgam mais pelos olhos do que pelas mãos, uma vez que todos podem enxergar, mas poucos sabem sentir.

Maquiavel
O Príncipe (1532).

Deve-se prever a desordem para facilmente poder remediá-la, pois se aguardar sua aproximação, o medicamento chegará tarde demais, e a doença terá se tornado incurável.

As pessoas ofendem mais a quem amam do que a quem temem.

A maldade deve ser feita sem aviso prévio, rápida e profundamente.

Divisão interna só beneficia o inimigo

"Os povos que perdem a liberdade pela força, pela força haverão de reconquista-la. Mas os que perdem a liberdade por descuido, estes demorarão muito a voltar a ser livres."

Quem engana sempre vai encontrar alguém por quem se deixará enganar.

Deve o conquistador exercer todas aquelas ofensas que se lhe tornem necessárias, fazendo-as a um tempo só para não precisar renová-las a cada dia e poder, assim, dar segurança aos homens e conquistá-los com benefícios.(...)Portanto, as ofensas devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, pouco degustadas, ofendam menos, ao passo que os benefícios devem ser feitos aos poucos, para que sejam melhor apreciados. (O Príncipe)

Maquiavel

Nota: Do livro O Príncipe

Não desejaria jamais cair por acreditar encontrar quem me levante.

Deve ter em consideração os grandes, mas não fazer odiado pelos pequenos.

Deve tomar o cuidado de jamais se aliar a um outro mais poderoso que si para guerrear contra terceiros.Pois em caso de vitória ficará prisioneiro do aliado, e deve evitar sempre que possível estar a mercê de outros.

A mediocridade e o anonimato são a melhor escolha.

A política tem pelo menos duas caras. A que se expõe aos olhos do público e a que transita nos bastidores do poder.

Há duas maneiras de combater: uma, segundo as leis; a outra, pela força. A primeira forma é própria dos homens, a segunda, dos animais. Mas, como a primeira frequentemente não basta, é preciso recorrer à segunda. Não há lei nem Constituição que possa pôr um freio à corrupção universal.

Faça de uma vez só todo o mal, mas o bem faça aos poucos.

O príncipe não deve ter a bondade como fundamento de suas ações, mas deve saber ser bom ou mau conforme a necessidade política. Se puder, deve ser bom, mas se necessário deve usar da maldade, evitando sempre o meio termo. Deve evitar ficar em cima do muro e pender hora para um lado hora para outro, pois isso seria sua ruína.

O príncipe que desejar ter sucesso em seu empreendimento deve partir da regra de que as pessoas são más e que na primeira oportunidade elas demonstrarão essa maldade, geralmente traindo o seu superior.