Frases para o primeiro dia de aula

A morte nunca se aprende, mas pode-se saber-se de cor. As guerras sabem-no. E as epidemias. E um simples agente funerário.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992

E por esta arte de conhecer os homens, digo-vos, meu filho, que se pode aprender, mas que não se pode ensinar.

Aprender constantemente e involuntariamente é próprio do génio.

As doenças são para os homens escolas de virtude e de sabedoria; se nunca se curassem delas, não veríamos tantos doidos e tantos viciosos.

Todas as doutrinas, todas as escolas, todas as revoltas, só têm um tempo.

Um mestre que ensina na sua escola trinta ou quarenta crianças consegue fazer de todas elas pessoas capazes de pensar? Não. Por isso considero as escolas instituições perniciosas.

A atividade extrema, tanto na escola como na faculdade, na igreja ou no mercado, é um sinal de escassa vitalidade.

O TEMPO A VIDA

Não coincide o tempo com a vida
tão tarde o aprendemos

Fora dele vivida conhecemos
antes de nela entrarmos a saída

Num retrocesso intemporal vivemos
intemporal decerto é a nossa vida

(O vocábulo tempo, Rua de Portugal, Assírio & Alvim, 2002)

Quanto menos tempo tenho para praticar as coisas, menos curiosidade sinto em aprendê-las.

[Alertando aos pilotos brasileiros que querem seguir rumo a Indy]
Na Indy não se aprende nada. É aposentadoria. É a escolha errada para quem está começando. Na Europa é mais difícil, mas é onde se aprende.

Um deles era muito inteligente e aprendeu tudo, entendeu tudo e levou isso tudo consigo quando morreu. O outro era razoavelmente estúpido e inventou um modelo aperfeiçoado de aguça-lápis. E existiu mais.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992

Aprender constantemente e involuntariamente é característico do génio.

Compreender que tudo quanto chegamos a saber não merecia ser aprendido.

O bom mestre aprende com as lições que dá.

Em todo o lugar aprende-se apenas com quem se ama.

Aquilo que aprendi já não o sei. O pouco que ainda sei adivinhei-o.

A palavra torna-se berço para aprendermos a espontaneidade do dizer.

A posteridade é um colegial condenado a decorar cem versos. Chega a aprender dez de cor, balbucia algumas sílabas do resto: os dez, são a glória; o resto, a história literária.

Instruímo-nos viajando (...). Mas, por outro lado, só aprendemos aquilo que já sabemos.

Dançando a quadrilha
lembrei de aulas de francês.
Onde a professora?