Prever a Morte

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Você não precisa dar um tiro na cabeça de uma pessoa para ser culpado pela morte dele. Basta manipular a verdade e retirar os direitos dele, e você já terá assassinado alguém sem que ele perceba.

Seria bom que todo homem buscasse divorciar-se do pecado antes de sua morte, pois, no além, para onde vão os mortos, não há divórcio.

Quando o evangelho chegar em todo o
mundo então virá o fim, mas a morte pode alcançar uma pessoa antes da vinda de Cristo. Por isso, não deixe para entregar sua vida para Deus hoje, pois amanhã pode não dar mais tempo.

O lado bom de acreditar em Deus e obedecer à sua palavra é que depois da morte a certeza do encontro se tornará realidade. Mas para os que não creem será motivo de surpresa e espanto.⁠

A coisa mais importante que alguém deve se preocupar sobre a morte é se a salvação da sua alma está garantida em Cristo.

⁠Pelos filhos separados de seus pais — pelas Agendas, pela Morte ou pela Rejeição — rezemos ao Senhor!

⁠Embora a morte que deixa quase todos impactados seja só a morte física — muitos depressivos vivem à exaustão, de tanto morrer a prestação.

⁠Embora a morte que deixa quase todos impactados seja só a morte física — muitas pessoas depressivas vivem à exaustão…


De tanto morrer a prestação.


Vitimando corpos que seguem em movimento enquanto o espírito já se despede em parcelas invisíveis, abatidos por uma dor que o mundo insiste em não querer contabilizar.


A depressão é, talvez, a forma mais lenta, silenciosa e medonha de luto: o indivíduo se despede de si mesmo gradualmente, sem flores, sem velório, sem alardes…


E o mais triste é que, ao contrário da morte física, essa não desperta o mínimo de compaixão — desperta julgamentos.


Às vezes, é muito mais fácil ver só fraqueza e frescura onde só há cansaço mental, e desleixo onde só há desespero, do que praticar a empatia.


Talvez um dia, quando entendermos que o sofrimento do outro também tem voz, ouçamos os que morrem devagar, antes que seja tarde demais.

⁠Nas Estradas da Distração, quase sempre a Morte convida um Bobo pro mesmo Rolê.

⁠Nas áreas dominadas pelo Crime Organizado existe “pena de morte”; nas dominadas pelo Crime Desorganizado não existe “pena nenhuma”.


O mais inquietante dessa medonha constatação é que ela não exagera — apenas aponta, com precisão incômoda, o espaço que o Estado abandonou.


E, quando o Estado se omite, outro poder ocupa o espaço.


Um poder que não precisa de aprovação, debate, transparência ou legitimidade; só precisa que suas ordens sejam rigorosamente obedecidas.


Ali, quem cria a regra é o mesmo que julga, executa e pune.


E quando o legislador é também juiz e carrasco, não existe o medo de falhar, porque a falha fica sob o controle de quem dita o resultado.


No outro extremo está o Crime Desorganizado — o nome mais-que-perfeito para essa máquina estatal que teme até a própria sombra.


Parlamentares que deveriam reformar leis retrógradas hesitam não por prudência, mas por autopreservação.


Eles sabem que modernizar o sistema jurídico pode acabar tocando exatamente aqueles que o administram.


Eles têm medo não de criarem uma lei ruim, mas de criarem uma lei boa demais — uma lei que funcione, que alcance todos, inclusive eles.


E assim o ciclo se repete: onde deveria haver coragem institucional, há covardia política; onde deveria haver reforma, há adiamento; onde deveria haver liderança, há cálculo.


Nesse vazio interminável de responsabilidades, o caos se instala como desculpa, o improviso vira método e a omissão se disfarça de prudência.


Talvez o maior escândalo não seja o que o crime faz — mas o que o Estado deixa de fazer.


E o crime jamais se sustentaria sem a ajuda de parte do povo, sem a força ou a conivência do Estado e seu Braço Armado.

A maioria teme a morte porque ainda não foi suficientemente questionada por si mesma.

Silhueta
Quando te conheci, a sua luz já estava no fim, e, quando percebi, as mãos da morte já estavam aqui.
Porém, ainda vive a lembrança
do seu andar explodindo em mim — um semblante sombrio e, ao mesmo tempo, brilhante.
Isso é cativante: gira, contorce, e o ar se ausenta dos meus pulmões.
Mas tudo se distancia, e tudo vira uma imagem borrada ao fundo,
como uma silhueta em névoa brilhante.

Sim, vamos todos morrer e ser esquecidos. Mas entre agora e a morte, podemos amar, criar, lutar, construir. O niilista enxerga só a morte. O humanista enxerga o "entre".

A morte assusta menos pelo fim do corpo e mais pelo colapso das ilusões de importância.

Todos os que passaram da morte para a vida amam-se.

A eternidade não começa com a morte. Estamos agora na eternidade. Somos cidadãos da eternidade.

A morte não foi negada; foi vencida no espaço e no tempo. O cristianismo não venera uma sepultura, mas proclama uma ausência: "Ele não está aqui".

A cruz pagou o preço. O túmulo confirmou a morte. A ressurreição proclamou a vitória. O terceiro dia mudou absolutamente tudo.

A cruz revela a gravidade do pecado: se o preço foi a morte do Filho de Deus, o problema não era superficial.

A religião pode se tornar um instrumento de morte quando perde o compromisso com a Verdade.