Preciso Ouvir te dizer que me Amas
Para bem julgarmos é preciso afastarmo-nos daquilo que julgamos, depois de havermos estimado. Isto é verdade quanto aos países, aos seres e nós próprios.
Preciso de alguém que tenha ouvidos para ouvir, porque são tantas histórias a contar. Que tenha boca para, porque são tantas histórias para ouvir, meu amor. E um grande silêncio desnecessário de palavras. Para ficar ao lado, cúmplice, dividindo o astral, o ritmo, a over, a libido, a percepção da terra, do ar, do fogo, da água, nesta saudável vontade insana de viver. Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para tocar a mão quente do outro lado e sentir uma resposta como - eu estou aqui, eu te toco também. Sou o bicho humano que habita a concha ao lado da concha que você habita, e da qual te salvo, meu amor, apenas porque te estendo a minha mão. No meio da fome, do comício, da crise, no meio do vírus, da noite e do deserto - preciso de alguém para dividir comigo esta sede. Para olhar seus olhos que não adivinho castanhos nem verdes nem azuis e dizer assim: que longa e áspera sede, meu amor. Que vontade, que vontade enorme de dizer outra vez meu amor, depois de tanto tempo e tanto medo. Que vontade escapista e burra de encontrar noutro olhar que não o meu próprio - tão cansado, tão causado - qualquer coisa vasta e abstrata quanto, digamos assim, um caminho.
Eu só preciso dizer isso uma vez e você só tem que ouvir o que vou dizer. Eu amo você. E é porque eu amo você que não posso ser egoísta… Eu não te mereço.
Para acabar com essa insegurança,
eu só preciso ouvir um ‘eu te amo’, e sentir,
enfim, que é verdade.
As verdadeiras amizades consistem em saber ouvir o que for preciso, dizer sinceramente o que se pensa e permitir que a confiança e o respeito prevaleçam acima de tudo. A franqueza é o elo mais forte da união entre amigos incondicionais. Quem espera só afagos de um amigo, não conhece o valor de uma legítima amizade. Verdadeiros amigos são desafetos do engano.
Não posso mais ouvir em silêncio. Preciso falar com você pelos os meios de que disponho neste momento. Você fendeu minha alma. Sou metade agonia, metade esperança. Não me diga que é tarde demais, que sentimentos tão preciosos foram-se para sempre. Ofereço-me para você de novo com um coração muito mais seu do que quando você quase o despedaçou há oito anos e meio atrás. Não se atreva a dizer que o homem esquece mais rápido do que a mulher, que seu amor morre mais cedo. Eu tenho amado somente você, mais ninguém. Injusto posso ter sido, fraco e ressentido também, mas nunca inconstante. Você, apenas você trouxe-me para Bath. Faço planos pensando somente em você. Você não ainda percebeu? Terá você falhado em entender meus desejos? Eu não teria esperado nem estes dez dias se tivesse podido ler seus sentimentos como eu penso que você penetrou nos meus. Quase não posso escrever. A todo instante ouço alguma coisa que me atordoa. Você abaixa sua voz, mas eu posso distinguir seus tons mesmo quando perdidos em meio aos outros. Boníssima e excelente criatura! Você nos faz justiça, deveras. Você crê que há afeto verdadeiro e constância entre os homens. Creia “nisto” mais fervoroso e constante em
F. W.
Devo partir – incerto de minha sorte –, mas voltarei aqui ou irei para sua festa, assim que possível. Uma palavra, um olhar, será o suficiente para que eu decida entrar na casa de seu pai esta noite, ou nunca.
Persuasão, capítulo 23 (trad: Raquel Sallaberry Brião
Pois é preciso que gritemos tão alto a verdade, que demos tal relevo à verdade que os surdos a ouçam e os próprios cegos a vejam.
Eu tento fingir que não ligo, tento demonstrar desprezo, tento me enganar e dizer que não preciso de você. Mas eu só tento.
Preciso aprender a não precisar de ninguém.
O erro é acreditar que é preciso escolher, que é preciso fazer aquilo que se quer, e que, para ser feliz, existem condições. A única coisa que conta é a vontade de felicidade, uma espécie de enorme consciência, sempre presente. O resto, mulheres, obras de arte ou sucessos mundanos, são apenas pretextos. É uma tela em branco que aguarda nossos bordados.
Coragem é o que é preciso para se levantar e falar, a coragem é também o que é preciso para sentar e ouvir.
Neste espaço branco de madrugada e lua cheia, preciso falar, e mais do que falar, preciso dizer. Mas as palavras não dizem tudo, não dizem nada.
Preciso entender e aceitar que a gente não ganha sempre. E que não faz mal se as coisas dão errado de vez ou outra. Sou a minha maior crítica. E posso me ferir cruelmente quando quero. Por isso, resolvi me aceitar e fazer as pazes comigo. Então, eu finalmente entendi que preciso ser como sou. Mesmo que isso não seja tão bom assim.
Ainda é cedo e eu preciso de amor. Só um pouquinho de amor... Quero que ele veja o quanto mudei por causa dele, na esperança de que seu riso congelado saia do automático e eu ganhe um único sorriso verdadeiro... Talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor só para nunca deixar de ser amor.
Preciso de um pouco mais de vitalidade. Tenho tido uma sensação de velhice, de desânimo e, principalmente, de desamor.
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