Preciso e Gosto de Intensidade

O problema é que eu gosto do problema.

Eu gosto da festa quando não obriga os amigos, na manhã seguinte, a olharem-se envergonhados.

Algumas pessoas passam em nossas vidas e deixam um gosto amargo em nossas almas, que parece que nunca mais vai desaparecer. Estraçalham sentimentos, criam feridas que não cicatrizam. E às vezes nos deparamos com sua presença, seja uma fotografia, um comentário, um vestígio, e vem à tona toda a decepção que tivemos com estas pessoas. E a tristeza toma conta de nosso semblante...

E paro e mentalizo as coisas boas que aconteceram depois que essas pessoas saíram da minha vida.

Os novos amigos, os passeios inesquecíveis, as festas, os vestidos das minhas filhas, os vários cortes de cabelo que já fiz. A pessoa maravilhosa que preenche minha porção Mulher/Fêmea e me faz feliz. E me pergunto então: Por que me preocupo com sombras do passado, se já não respiram meu ar e nem iluminam meu caminho?

E vem a paz... como se embalada por um abraço gostoso e envolvente. Como se um imenso jardim florecesse na minha frente emanando perfumes misturados e divertidos, e o céu tomasse um tom azul anil!

E é assim que deve ser... o passado é algo que realmente pode ser lembrado, jamais revivido.

Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que acabou.
Por mais lindo que tenha sido se não existir mais sentido em nossas vidas, precisa ser suprimido.

Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes.
Espaço esse indispensável para recriar a vida.

Não me venha com a metade da sua laranja,
quero-a inteira!
Gosto de suco aos montes.

Não me preocupo porque quero, preocupo-me porque gosto. É diferente.

Gosto do que me prende e do que me liberta. Gosto da simplicidade e da sofisticação. Das naturalidades e da atitude. Gosto de tudo que me surpreenda, mas também gosto da certeza. Gosto do doce, do salgado, do amargo, só não venha me dizer que eu gosto do azedo. Eu gosto de tudo aquilo que me faz bem, que me deixa bem.

Não gosto e nem cuido da vida alheia, mas quando percebo que alguém está querendo cuidar da minha, começo a separar minhas contas para elas pagarem.

Eu não sou menina e não gosto de ser tratada como tal. Sou uma mulher com todas as vontades que me são permitidas - e até as que não são.

Gosto do difícil também, de ter que passar por etapas pra chegar ao pódio. Fica mais gostoso, mas seletivo... Avançar um passo a frente a cada situação.
Gosto de sentir o resultado do meu esforço, gosto de ouvir a respiração ofegante no meu ouvido, gosto de sentir as mãos me apertarem e o corpo se contorcer.
Gosto de gemidos incontroláveis de prazer, de amassos extravagantes, dos gritos, de suor...
Gosto da pegada firme do homem, gosto da sensualidade e delicadeza da mulher.
Eu gosto do que me faz bem, eu gosto do que eu agrego.

E eu gosto é do escuro, do tempo de chuva, do ar pesado. Porque eu sou feita assim. Porque metade de mim é o que eu consigo dizer, e a outra metade, é o que eu consigo escrever. Sou feita disso. Sou feita de escuros, de choros, de sorrisos, alguns forçados, alguns não.

E se eu disser que te gosto, acredite… Não sou de camuflar sentimentos.

Prefiro vive-los com toda intensidade que os tenho, porque é assim que tem de ser.

Sim, eu te adoro, e poderia repetir mil vezes se preciso.

Não sei quando tudo começou mas sei que está aqui, toda essa vontade de te abraçar, te ver sorrir, e essa sensação de que faria tudo por você.

Esta aqui, e eu não posso negar.

Gosto de ser estranha. Gosto de ter meu próprio mundo, e admirar coisas que ninguém suporta. Gosto que as pessoas não consigam me comparar com outras, pelo simples fato de que sou diferente, e de que nenhuma delas faz o que eu faço. Gosto de ter manias esquisitas, preferências diferenciadas, e valorizar o invisível. É, sou realmente bizarra, mas é isso que não me faz ser igual às outras pessoas: porque elas são comuns, e eu amo ser do contra.

Voltando às minhas origens
Pela porta que tu saíste,
De volta ao meu coração
Ao gosto da minha solidão.

Gosto de ficar sozinha, n'um canto escuro me acho, rio de mim. O perigo jaz inerte, no entanto, o sinto.

Eu sou de sofrer no calado, não gosto de dividir com ninguém as minhas dores. Mesmo se necessito.

Sou realmente louco por som natural. Não gosto de equalização em meus sistemas. Tento fazer um som que seja o mais natural possível, um que seja realístico em tom. Gosto de saber exatamente o que está no disco que eu estou tocando. Gosto de ouvir pelo que é. E sou muito fresco com isso. Quero tudo em minha cara – não quero nada daquela coisa de profundidade acrescentada. Só me dê um aparelho de som que funcione sozinho, não quero muitos botões para ajustar.

as vezes gosto de zoar e
não apenas falar sério
e como escape da vida
ou de mim mesma
se emoção é seriedade
pra mim escapa
em confusão d'alma
pois sou água...
faço rimos de versos...
mas de correntezas
nem sei...
se profundas escapo,
prefiro o fluir natural e leve
zombeteiro como de um
peixinho colorido palhaço

se no mundo atual
gostar de alguém é bobagem
eu sou o maior bobo do mundo
não pr que gosto de você
mais sim por que te amo.

Sou boa com as pessoas que gosto e admiro,
mas ignoro aquelas que não me agradam.

→ Não me suporta?
→ Se todas as pessoas que não gostam de mim soubessem o que eu acho delas, sem dúvida me odiariam mais ainda!←

Final de dia chato;
Lua sem brilho, estrelas sem cor;
Vento trás cheiro que gosto, mas é fato...
Que ele trás frio e eu quero calor;
O meu pensamento inquieto, pirraça;
Coração apertado, mais forte a bater;
Pois nada no mundo me tem muita graça;
Desde que insisto em lembrar de você.