Pranto
Ignomínia sorrateira, tua alma carniceira não padece ao clamor. Teu pranto incessante é de todos, o de menos valor.
Teu olhar displicente há de entusiasmar àqueles que fizeste sofrer. Teu rombo em cada peito, há de te fazer temer os reles que te volto a dizer, fizeste sofrer.
Mas não sabias, não podias contigo mesma. Ignomínia sorrateira, tua mente tão ligeira a te entristecer.
Volte logo aos braços do inferno, a estrada é longa, e o caminho, como tu, é perverso. A chama que te arde os olhos, clareia os sentidos de teus ditos servos, agora postos como o ouro, a iluminar teu martírio, libertos.
Pague agora pelos crimes que, por tamanha ignorância, jamais imaginara poder cometer.
Mãe é mãe em todo canto
seja em qualquer lugar
seja na dor ou no pranto
só ela pode amamentar
toda mãe é um encanto
e foi Deus o maior santo
quem a fez pra nos amar.
QUEBRANTO NAS NUVENS...
“Virei o vento”...
não entendo...
“com quebranto”...
sem pranto... de pronto...
No ponto de por à prova
um novo molde...
uma ode ao meu maravilhoso...
um devir assombroso...
Gratidão ainda sem certidão...
mas com aptidão...
perdão... o sonho acordado... sonho risonho...
pintado de pôr do sol... com ou sem nuvens...
Eu sei que tu vens...
dois dois
É menino feito santo;
olha a luz dessa criança!
Escondido no seu pranto
um sorriso de esperança
Quando ouve o povo banto
entoar seu doce canto,
faz ciranda, grita e dança...
Quando i iniquio e perverso governa, existe pranto e ranger de dentes. Mas, quando o benevolente e peidoso governa, sempre existirá prosperidade, vida e honra.
Entre risos e pranto
Longas noites sem dormir
O coração grita e canta
Por não saber onde ir
Por mais que a razão
Seja uma seta precisa
Me perco na direção
Esqueço onde se pisa
Chego a me questionar
Porque tem que ser assim
Não sai mais do meu pensar
Mas isso não é ruim
Entre dor e alegria
Eu deixo o tempo passar
Quem sabe passa um dia
Espero por não passar
Ah, se tuas promessas chegassem ao cumprimento!
Minhas lágrimas seriam sorrisos, meu pranto, contentamento.
Ah se os teus dizeres fossem plena verdade!
Minha dor seria só sonho, minha vida, felicidade.
Se meu olhar te bastasse, se meu olhar te encantasse ou, ao menos, te envergonhasse.
A tristeza dos olhos meus...
Pareço de carne e rosto
Porém, meu desgosto maquia meu tanto
Do pranto sei desaguar pouco a pouco
No louco tento me desatar de tempos em tempos
Enquanto minha marcha tropeça nos fardos
Os poemas me vestem de um trapo denso
Pinto-me de vento, distraio-me de branco
Alento, solto traço, ao ponto de morar no beco
Rego o tempo, como quem distrai a biografia do prazo
Pesco teatro, indico fábulas, enquanto vou morrendo...
Estava a deriva quando ouvi a sereia cantar
Dela o canto
Mas não sabia se era canto
Ou pranto
Ou mero encanto
Ignorei os avisos e não fechei os ouvidos com cera
Pelo canto fui envolvido
Por aquele lamento
Que de ideia de choro me vi mergulhado
Meu barco furado e o coração inundado
Não sei se era canto
Ou pranto
Ou mero encanto
Talvez só meu tormento.
No mar me jogar?
Deixo que me leve sereia
Só tenho medo de não querer voltar
Dizem que elas seduzem os marinheiros de primeira viagem
E para o fundo do oceano os levam
Mas qual será seu encanto?
Para o fundo do mar me deixarei levar
Pois quem sabe seja lá que nos braços da sereia
Pelo seu canto que encanta
Que irei me encontrar
Leve-me, sereia, para o fundo do mar
Meu choro e lamento possam ficar
E que outros marinheiros em seu encanto se encante
Em seu choro lamente
E do fundo do mar nunca mais tentem voltar
Que eles do barco carregados
Possa nele toda tristeza deixar
É lá, no seu reino dourado
Seu mundo encantado
Que em seus braços irei me afogar
Leve-me sereia
Pois o barco já não é mais o meu lugar
Ninguém tem o direito de nos motivar o pranto.
Por isso e, talvez, somente por isso, depois de nascer.... ele - o pranto - deve morrer com a lembrança de quem o causou.
Não proíba-me o pranto.
Não condene em mim as lágrimas.
O sorriso há de vir pelo merecimento dos lábios não pela imposição da felicidade...
A alegria que mostra meus olhos esconde por trás um pranto de choro, e por trás do atras escorre sangue de tristeza causada por dor!
Perfume no ambiente sutil sem flor
diz a brisa:levo a saudade ou a deixo aqui?
leva o meu pranto e traz meu amor...
Eu matei meu coração,
condenei meus sorrisos ao pranto eterno,
apaguei a chama da paixão..
O meu choro são os soluços da minha alma,
tomada por razão..
E os meus sentimentos são em vão..
Essas lagrimas jogadas aos ventos soltos,
e outras caem ao chão e se secam chamuscadas pelo sol...
E eu sai da minha proteção,
quando disse que o amava..
E eu não tenho mais perdão para perdoar,
amor amar para amar,
crença para crer ou mesmo coração para obedecer,
ouvir sua vóz, eu mesmo dizer que não quero mais me apaixonar..
A paixão queima mais quando se acaba do que quando acende tua chama desejada..
E eu senti queimar meu coração..
Enquanto minhas meus pés não tocavam o chão,
vi as lágrimas quentes no teu olhar..
E tua face perder o semblante nun só momento,
nun instante em que me dizia adeus..
eu não queria acreditar, não aceitar,
não queria te odiar, ou mesmo te amar..
Só queria vos ter aqui,
vos fazer sorrir...
"Em sonho, te encontro
O céu, desenho em pranto
Ficou a saudade, que deixou espanto
No coração que te amou tanto
Ao ponto de não esconder o quanto
A tua partida calou meu canto...".
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