Praia
Rascunho o teu rosto esplêndido e o teu corpo perfeito na areia da praia, enquanto faço remar um barquinho de papel que levas um bilhetinho escrito em folha do fruto mais doce que apanhei no caminho do tempo...Vão também em meio a recados, abraços calorosos e beijos adocicados...A estrela mais linda e brilhante, o reflexo da lua cheia romântica e o raio do sol quente e radiante...Vai lá e pega os presentinhos que envio. são seus meu AMOR
O menino nunca havia visto o mar de noite, nunca tinha visto a praia sem gente, ficou sentado ao lado do pai em silêncio, até que não aguentou mais. Falou como se a sua notícia fosse tão importante que o pai ficaria cheio de orgulho dele, como se fosse salvar a humanidade.
-Pai.
-Oi.
-Esqueceram de desligar as ondas.
-O quê?
-O salva-vidas saiu e esqueceu de desligar as ondas.
O pai deu risada. Riu muito até ficar com água nos olhos e abraçar o menino.
-As ondas nunca param meu filho.
-Sério, pai?
-Sim.
-Elas não servem só para a gente brincar e no final do dia o salva-vidas desliga um botãozinho que tem la na casinha dele?
O pai riu mais um tanto.
-Não, filho, as ondas estão aí sempre, sempre estiveram e sempre vão estar. Nunca param.
-Nossa!
Cada passo deixado nas areias da praia são sinais de que o mar já passou por ali... Cada passo tem um significado, que sendo observado de perto são apenas pés de tamanhos diferentes, porém, quando olhamos bem, podemos dizer que são formas de se expressar, uns pedindo um pouco de tranqüilidade, outros uma nova vida, muitas vezes apenas agradecendo, ou implorando por um copo de água, existem pés lutando contra a fome, existem os que estão dizendo eu te amo, até mesmo os que sofrem pela liberdade de expressão, vida, ou mesmo ser livre para sofrer, mas muitos estão implorando por paz, gritando, suplicando... E o seu o que está dizendo?
Ando pelo espuma do mar
Descalça na areia branca da praia.
Deixem-me viver
Viver livre
Não imponhas regras
Condições
Não questiones-me as minhas decisões.
Suposições
Quero viver cada dia como se fosse o primeiro
Mas também vivê-lo como se fosse o último
Não imponhas conselhos
Opiniões
Sermões
Sou como as ondas do mar.
Como o vento
A tempestade
A brisa do deserto
O raio do sol
Como a tempestade
O lobo que uiva no grito do vento.
Não tentes limitar os meus passos.
Pará de me aprisionar.
Com coisas que me deixam deprimida
Só quero ser livre como uma águia.
Deixem-me viver, viver livre contigo.
DOIS
Tenho expressão de batata frita
E com uísque, à beira da praia
Nos meus olhos o pensamento fita
O que de infindo, não se esvaia.
Previsível que sou, dois tentos
Profundos, entre tangências vãs
Meu neurônio é dos mesmos ventos
Dourados lidos, de todas manhãs.
Eu estou atravessando a praia da solidão, nesse instante piso na areia, gelada como uma alma morta. Agora é noite, e está escuro por todos os lados da cidade, nem mesmo postes e luzes de carros agora brilham. Continuo andando pela areia gelada e agora começa a soprar em meus cabelos uma leve brisa. Em meus ouvidos sopram vozes que me dizem coisas horríveis. Em meu pensamento revejo estas pessoas me dizendo estas coisas. Revejo as pessoas que eu mais amei me dizendo estas coisas ruins. É, pessoas que eu amei, porque hoje eu não amo mais ninguém, não sinto mais ódio, nem amor. Não sinto mais a paz, nem mesmo a dor. Estou imune a qualquer sentimento. Pensando nisso, talvez até fosse bom sentir pelo menos a dor, pois assim eu saberia que ainda estou viva.
Dizem que dinheiro não traz felicidade. Mas veja bem. Como você vai ao cinema? a praia, anda de ônibus, compra roupa,
etc... Para mim ele traz felicidades sim, mas nem todas às felicidades posso comprar com o dinheiro.
Eu e Você na beira da praia ouvindo o barulho do mar enquanto olhamos a estrela mesmo ele não sendo perfeita assim como você.
Se eu fosse Deus iria a missa, Se eu fosse o Diabo iria a praia de nudismo, mas como sou eu vou fazer as duas coisas.
Sentada na areia da praia, a brisa da maré sopra em meu rosto me fazendo ter a sensação de liberdade que eu já não tinha a tempos - mas veja bem, é liberdade emocional, daquelas que você se desprende de um sentimento um tanto quanto desajeitado e dolorido. É, passei tanto tempo atenta aos seus passos, me perdi tanto na tentativa fracassada de te trazer de volta, mas algo me impediu de ver que já não tínhamos mais caminhos juntos, desde aquele fim de tarde num sábado frio e chuvoso, o frio daquele dia encheu minha vida e memória de lágrimas, o jeito como nossas mãos se desprenderam uma da outra fez com que planos se desmoronassem, fez com que nós nos perdêssemos num caminho ainda desconhecido, caminho estranho esse que se dá voltas e voltas e você se encontra no mesmo lugar, imóvel, cansado de procuras intermináveis e entre altos e baixos você nota que a coisa que te fazia suspirar de felicidade, agora faz seus suspiros serem de dor, daqueles que se solta na tentativa de não se sufocar com o próprio coração, estranho isso não?! Mas são essas coisas doloridas que nos fazem crescer, parar de ser minúsculo e ser do tamanho certo, aprender a ser mais alegre. Veja bem, a vida é um brilhante que reluz a quilômetros e às vezes ofuscamos o brilho dela sem notar, se na sequência perdemos o brilho também, brilho esse tão bonito. Só quem tem a força de dentro e uma fé inabalável é capaz de brilhar novamente, a luz do fim do túnel é sempre maior e mais encantadora, ela te dá mais vontade de viver, de ser feliz, afinal se você não tem fé, você não tem nada.
Deitados na areia da praia,o vento canta uma linda canção e as estrelas iluminam o amor que sentimos para que tudo isso seja eternizado em nossos corações...
Ê lua cheia que brilha no céu
Refletindo nas ondas do mar
Iluminando a praia Iaiá
Na roda vamos jogar
Quando ela chega
Na roda de capoeira
Sente o corpo arrepiando
Com essa luta brasileira
Chega sorrindo
Olhar desafiador
Canta e toca berimbau
Com alegria e muito amor
A lua cheia
Lá no céu esta brilhando
A menina tá jogando
Livre no chão e no ar
Joga ligeiro
Ela solta o movimento
Rápido que corta o vento
Cuidado pode matar
Comprei um par de cadeiras de praia
Na sala vazia, sem propósito, caiu bem seu lugar no cenário
Fiz o convite.
Elas vieram, sentaram-se confortavelmente, sem cruzar as pernas, e…
tomando banho de lua, no reflexo da porta de vidro,
decidiram deitar ao chão.
Lunáticas que são, era de se esperar.
A conversa deu lugar ao silêncio que escutava a música
Minha playlist "23:45" ecoava na sala cheia de vazios
Elas, as cadeiras vazias, os corpos no chão, o brilho lunar invadindo a sala…
Contemplamos, existimos, sem função, a sala não tinha propósito
Da gente, só se esperava existir…
livres, descruzadas, juntas, deitadas e enroscando as mãos em nosso cabelos
Elas foram embora.
Comprei uma poltrona caríssima para duas deitarem
A poltrona se acostumou, e eu me acostumei com seu conforto vazio, também sem propósito
Era ela para nada.
Para o mesmo que as cadeiras de praia
Mas para ser nada, custou muito e fiquei brava.
Comprei uma luminária, para iluminar seu costume na sala.
Agora existia um propósito…
a luminária, clarear a poltrona
a poltrona, ser iluminada
Mas também era para nada
Comprei uma vitrola, e era para ecoar sons na sala que já não estava vazia.
E percebi que também era para nada se não houvesse nela um vinil cambaleando
Comprei o vinil, e este era para alguma coisa.
Era para fazer funcionar a vitrola e dar a ela propósito.
E, cambaleando, percebi que também me acostumava.
Comprei um vinho para encher a taça
E enchendo a taça, a esvaziava em mim, que agora cheia dele, via alguma proposta
Eu é que estava iluminada, mesmo sem ligar a luminária na tomada.
Olhando para a sala, desci os degraus saindo de casa.
Deitei na rede, e olhando para a sala cheia, percebi que não me cabia lá.
Era tudo para nada.
Todos nós estávamos acostumados.
Tudo era para nada.
Então, desistindo de ter, existi!
Amar
O mar
O par
A maré
Na praia eu gosto de ficar a toa
No mundo eu gosto de ficar a tona
Na vida eu gosto de ficar
Esse negócio de partir, esse negócio de morrer não é bom
O bom da vida é o mar, é amar é seguir a maré
Você escapa das minhas mãos como areia de praia tento te segurar te apertar nos meus braços mas como cavalo selvagem vai embora.
E depois volta como quem não quer nada e bagunça minha vida como um furacão e vai embora de novo, e assim vivemos em um ciclo vicioso,você vai e vem e nessas indas e vindas vai levando um pouco de mim com você.
Lua e Sol
Mar e praia
Eu e você
Combinação perfeita
Minutos, segundos, horas
Dia e lugar
Não estava planejando
Mas aconteceu,
Você se tornou meu Romeu.
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