Povo Cigano
Do Precisar e Merecer
O assistencialismo só dá as migalhas daquilo que o povo precisa, para não dá tudo aquilo que ele merece e precisa.
O POVO
O Povo
O Povo,
cego, surdo, mudo,
nada.
Nada aos lás e cás,
aos gozos e ais,
aos fundos e rasos,
aos menos ou mais.
O Povo,
ópio de si,
glória de outrem,
mora imerso no Mar.
Alheio à praia lotada,
perde a festa, o pulo, a luarada.
- O resto dança.
O Povo nada.
Partiram, os Tiranos,
o Povo.
Deram-lhe anéis quantos fossem os seus braços,
e tiraram-lhe a força, (o abraço)
Tiraram-lhe à força pro “regaço”.
Pobre Povo,
dos Pescadores Tiranos da Praia
Partido no Talher da jogada:
eles tirando muito
e o Povo, Tadinho, virando nada.
...
Lá, mundo de muitos mudos,
Mundo de muitos tudo,
mundo de tantos nada.
Cá, pobres obras paradas,
cofres empobrecidos
e uma hierarquia encravada:
Eles com todo o tudo,
E o povo, contudo, nada.
Meu País
No País da desigualdade
o povo está de joelhos
quem oferece felicidade
não reflete no espelho
e os ratos da cidade
andam em pele de coelho.
Para nos livrarmos de guerras e destruições precisamos evoluir como povo e perdermos alguns traços horríveis que nos caracterizam.
O fato é que o povo só sabe falar. Se você faz certo ou faz errado, ele fala. Então vamos fazer apenas o que nos agrada.
O povo vai aos estádios de futebol e lutam, gritam, brigam, matam e se matam pelo seu TIME. Mas não tem a mesma garra para lutar pelo seus direitos de CIDADÃOS.
"Nos dias de hoje, a estupidez de um povo mede-se, pelas audiências que dão aos programas de televisão!"
O povo quer saber de pão e circo,
de jogo de futebol, trio elétrico,
de praia, de carnaval,
e festas em geral
Na boca do povo eu sou o que acham que sou, o que pensam que sou, o que dizem que eu sou, o que inventam que sou, mas jamais o que sou!
Não que eu esteja reclamando, ou cobrando.
Mas o povo deveria entender melhor a respeito de reciprocidade.
Quem pensa chegar ao fim sozinho, é porque não chegou nem na metade.
"E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? E agora, você? Você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? E agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho. Já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode. A noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José?
Por que criam tantas campanhas alertando o povo quanto à Lei Seca, quando as propagandas de bebidas superam tais campanhas?
Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.
Não tem coisa mais melhor
Do que um forro no sitio
O povo mata um cabrito
E se lasca no forro
Safoneiro arrocha o no
Puxe o fole no baião
O povo vai pro salão
A poeira chega sobe
Nunca vi coisa mais nobre
A tradição não se entrega
O forro de PE de serra
So canta e dança quem pode
Preservação
O povo que não preserva a sua raiz, extingue-se por não saber cultivar a semente que lhe proverá o fruto para os que hão de nascer, perdido no purgatório sem rumo nem identidade própria, transforma a sua terra em um aterro sanitário, onde outros povos que se alimentam de seus próprios frutos gerados pelo cultivo de suas sementes, depositam os seus resíduos nessa terra que perdeu a sua raiz pela falta de preservação, os que sobram são obrigados a consumir os dejetos gerados por outras culturas, sem obter uma escolha de aceitar por ter uma vontade própria e não porque são obrigados pela sua escassez cultural.
Aquele que não preserva a sua própria cultura silencia a voz da razão, não sacia a fome de justiça, torna se cego para a ignorância e surdo para as mentiras.
Nunca foi errado admirar outras culturas, pois a evolução está na mistura, é apenas incorreto deixar morrer a própria.
O nosso idioma reflete em nossa musicalidade, a nossa paisagem na maneira de pintar e fotografar, o nosso jeito caloroso de ser na forma de atuar, por essa razão não podemos deixar nossas raízes secarem, pois um país sem personalidade artística não tem valor e o seus habitantes não possui o tal do respeito próprio de que tanto desejam, mas nada fazem por merecê-la.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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