Pouco

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Quanto mais se ler, ainda é pouco o conhecimento.

Tudo que é bom dura pouco.. Como eu sou Mau eu duro pra sempre!

Muitos casais héteros costumam tripudiar em pouco caso o relacionamento gay. Como se o relacionamento deles valesse alguma coisa.

- Eu não choro tão fácil assim, sou um
pouco melancolico mas prendo esse meu
choro e sustento a minha voz. Se eu chorar
é no meu quarto trancado pra que apenas o
meu suspiro de agonia emocional, alivie e
depois um sorriso apareça contornando
meu rosto minha feição muda e só assim
apareço ao mundo pra que todos me vejam
que não chorei!

Odeio o seu humor, essa forma de falar coisas bonitinhas com um pouco de ignorância, me pergunto quando comecei a amar tudo isso.

⁠Quase Movimento

Hoje não começou cedo.
Nem com sol, nem com grandes planos.
Só um pouco de silêncio, e o barulho habitual das coisas andando devagar.

Ainda assim, há algo pulsando
uma vontade miúda,
que não grita, mas também não se apaga.

Temos carregado tanto peso,
e mesmo assim há espaço para mais um passo.
Não para chegar onde sonhamos ainda,
mas para sair do lugar em que paramos ontem.

Às vezes, continuar é só isso:
não desistir no meio da manhã,
abrir a janela,
respirar devagar,
e escolher, mesmo sem certeza,
não virar as costas para si mesmo.

Entre silêncios e presenças


Há quem fale pouco,
mas diga tudo com um olhar.
Quem caminha na sombra
e, ainda assim, consegue iluminar.


Não precisa de cena, nem de som,
tem um jeito calmo de impactar.
Um gesto, um suspiro, um instante,
e tudo começa a mudar.


Veio devagar, feito brisa,
sem prometer, sem avisar.
E agora mora em nuances
que eu aprendi a decifrar.


Quase nunca posta,
mas quando posta, arrasa!
É como se o tempo parasse,
como se a alma se arrumasse
pra encontrar um espaço
onde só ele se encaixa.


Talvez nunca diga,
mas eu vejo.
Cada detalhe, cada corte sutil
na moldura do que não se mostra —
mas se sente.


Por Érica Riberti

Entre silêncios e presenças


Há quem fale pouco,
mas diga tudo com um olhar.
Quem caminha na sombra
e, ainda assim, consegue iluminar.


Não precisa de cena, nem de som,
tem um jeito calmo de impactar.
Um gesto, um suspiro, um instante,
e tudo começa a mudar.


Veio devagar, feito brisa,
sem prometer, sem avisar.
E agora mora em nuances
que eu aprendi a decifrar.


Quase nunca posta,
mas quando posta, arrasa!
É como se o tempo parasse,
como se a alma se arrumasse
pra encontrar um espaço
onde só ele se encaixa.


Talvez nunca diga,
mas eu vejo.
Cada detalhe, cada corte sutil
na moldura do que não se mostra —
mas se sente.


Por Érica Riberti

Ainda há pouco, assistia ao jornal da GloboNews. A pauta era a taxação dos Estados Unidos sobre produtos do Brasil. O convidado iniciou falando sobre importações e commodities — e, de fato, para que um país cresça economicamente de forma sólida, é preciso investir em tecnologia e deixar de exportar apenas matéria-prima, passando a desenvolver produtos com valor agregado.

No entanto, boa parte dos empresários do agronegócio brasileiro acredita que, se mudarem de ramo ou investirem em inovação, irão à falência. Vivem do que chamo de “bolsa rico” — investimentos estatais — para que continuem plantando e vendendo produtos in natura, evitando, inclusive, o pagamento de impostos devidos. Enquanto isso, as nações desenvolvidas nos vendem os mesmos produtos já industrializados, a preços duas ou três vezes maiores. Isso é bom? Sim, para quem nos vende. O governo brasileiro, por outro lado, perde receita com essa artimanha sustentada por interesses de grandes empresários do agro.

Infelizmente, o Poder Executivo e o Legislativo seguem sucateando a educação, e apenas uma parcela privilegiada da população tem acesso à universidade — que deveria ser uma extensão natural da educação básica, formando novos cientistas, desenvolvendo tecnologia de ponta e fortalecendo a indústria nacional.

Retomando a fala do convidado do programa: ele sugeriu que o presidente Lula deveria entrar em contato com Donald Trump para negociar a taxação. Um verdadeiro viralatismo. Espera-se que o Brasil se curve aos interesses dos Estados Unidos? Isso, para mim, é demonstrar fraqueza da soberania nacional — é como dizer que não somos capazes de criar novas relações comerciais e manter uma posição autônoma no cenário internacional.

Ser feliz com o pouco que tem é diferente de aceitar o pouco que vem, seja em sentimentos ou em bens.

Eu não sei


Todos os dias eu morro um pouco,
e cada dia a saudade me consome.
Uma dor tão surreal que chega a ser física…
o que eu faço com esse amor não tratado?


Me sufoco nos meus pensamentos
na ideia de ter você de volta,
mas eu estaria sendo tola em acreditar?
Será que esse realmente é o fim
e não tem outro caminho nessa história?


Talvez eu esteja sendo positiva
Em pensar que as coisas seriam diferentes.


Não chegaríamos no mesmo fim
se a intenção fosse ficar.
Te quero a todo instante,
até nos dias de tempestade.
Quero sua melancolia
e os seus traumas.
Tudo aquilo que te compõe.


Hoje seria diferente,
o amor é maior que qualquer desgraça.
Recomeços são apenas em filmes,
ou posso viver no real?

Na tua ausência, aprendi a fazer do pouco um refúgio.
Inventei universos paralelos onde, ao menos lá,
meu coração podia experimentar o gosto de te ter.
E nessa fome de ilusões, aceitei migalhas —
tua amizade bastava, mesmo quando teus olhos
se perdiam em outros amores,
enquanto eu, em silêncio, me desfazia em espera.

Eu me sinto um pouco mal assim, quando algumas pessoas falam pra mim:


você é muita coisa pra essa pessoa!'
ai eu vejo que é verdade!

Poema do solito.


Sou assim, tenho muy pouco,
por sinal, quase nada;
me basta uma payada
num galpão ao anoitecer,
vendo uma estrela se perder,
quase se apagar na coxilha.
Eu, deitado na encilha,
com cheiro do colorado,
o candeeiro enfumaçado,
pendurado no travessão,
que sustenta a velha quincha,
apertada como sincha
na coberta do galpão.


Minha cama é um catre,
pelego é o meu colchão;
e nas noites de invernada
tenho a alma abrigada
e amadrinhada no xergão.
Por vezes, no imaginário,
nessa coisa de solidão,
penso em outros tempos
enquanto sopra o vento,
assoviando no oitão.


Nesse silêncio velado
de campo e alambrado,
quase no fim da pampa,
donde o gaúcho é estampa
que mantém a tradição.
Quis assim o destino:
que eu, paisano e fronteiriço,
índio, guasca mestiço,
fosse guardião destas terras.
A tropilha, o gado que berra,
o tarrã no banhado,
o quero-quero entonado
no ofício de posteiro,
desconfiado do orneiro
que segue barreando o ninho,
pra não terminar sozinho
igual este rude peão.


Não quis china nem cria,
mas me contento solito:
companheiro, o mate, o pito
e o colorado que fiz pra mim.
Enfrenei, domei e, por fim,
vivo nele enfurquilhado.
Às vezes vou ao povoado
ou no bolicho da ramada,
onde se junta a indiada
pra carpeta, algum bichinho…
E o meu pingo, ao relincho,
me espera na madrugada.


Renato Jaguarão

Poeira Só o que me basta.


Se o que tenho no meu rancho é pouco,
Não sei o que é muito, então.
Tenho a China mais linda do mundo,
Parceira do chimarão.


Tenho um cavalo de lei,
As ensilhas de patrão.
Um campo não muito grande,
Mas tem mangueira e galpão.


Ando sempre de bombacha
E a velha boina encarnada.
Gosto de penca e bolicho,
Me agrada a genetiada.


Demais não me falta nada,
Nasci pra lida campeira.
Deus, ainda de regalo,
Me fez nascer na fronteira.


E no dia que me for,
Que o home chamar pra perto,
Me enterre de bombacha
Na terra a campo aberto.


Assim que voltar de novo,
Pois creio na encarnação,
Já tô perto da querência,
E fardado de peão.


Guarde todas minhas ensilhas,
Apetrechos e meu catre,
Cuidem bem do meu galpão,
Minha bomba e cuia do mate.


Sei que volto pra querência,
Pro velho fogo de chão,
Pra lidar com a cavalhada
E seguir a tradição.


E se acaso eu não volte,
Alguém siga meu legado,
De gaúcho de peão
Pra lidar no campo com gado.


E lembre que nessa terra,
Pros lados dessa fronteira,
Sempre haverá um gaúcho,
Rancho, galpão e mangueira.


Renato Jaguarão

Viver para mim é pouco.
A vida deve ser saboreada.

꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂



Valdecir Val Neves - Vila Velha - ES

Perder um pouco hoje,
para ter o muito amanhã

⁠Sou do tipo que se emociona com pouco: um sorriso sincero, um abraço apertado, uma presença leve. Porque, no fundo, a vida é feita desses instantes que ninguém vê, mas que o coração nunca esquece. A gente não precisa de muito… só de alguém que fique, mesmo quando o mundo vira as costas. Gente que olha nos olhos e diz: “Eu tô aqui.” e cumpre. É raro, mas existe: aquela pessoa que te lê no olhar, entende teu silêncio e te segura no caos… sem precisar dizer nada. Isso não é só amor. É lar.

Sinto muito, por ter sentido pouco(muito) por ter sido pouco(muito) por ter sido gente(outro) é que quando a gente sente(entende), não se esvazia(enche) os olhos, mas sim, o fundo do poço( Oco)

( Paixão e amor, um corre nu por emoção, outro ultrapassa os vazios da alma.)

Nem na ponta do lápis
Nem na ponta da língua
Daquilo que me disse
Daquilo que me escreveu
Pouco de ti eu vi
Muito de ti morreu