Porque você Mentiu pra Mim
Ninguém mentiu, ninguém errou as mágoas que se afugentaram através do entendido;
Pois se acredita em um breve entendimento não é uma solução, mas sim um pequeno espaço para a frustração;
As minhas desculpas já não são consideráveis a ética da razão que persistem em gesticularem como um alerta de perigo;
Não queremos viver uma solidão inadequada, portanto devemos pensar o que realmente tem valor para conosco;
O Bem pelo Mal
Você me desejou a dor,
Mesmo assim te dei amor
Mentiu, vivendo apenas de falsidade
Enquanto pra você só fui verdade
Me disse que eu era o ultimo
Mas pra mim você será sempre a primeira
Me disse não
Enquanto o sim, será sempre o que vou lhe desejar
Me desejou a morte
Pra você desejo vida e até sorte
Foi embora e me deixou saudade
Mas eu sei que você vai voltar
Pois eu sempre te dei amor de verdade
E amor, eu sei, você sempre irá desejar.
Cabral mentiu, quando gritou Terra à vista
Pois até hoje pagamos, pra viver nessa terra de artistas.
quem nunca mentiu? é preciso ser não-humano para não mentir; todos nós sabemos disso. não ponho em prova seus motivos para mentir, já que sei que mentimos todos os dias, todas os meses, para todos e principalmente para nós mesmos, mesmo isso sendo algo praticamente impossível. o simples fato de vivermos iludidos por falsas promessas traz à nossa mente um sentimento de repulsa, agora incorreto e imoral, mas há uma linha tênue entre o mentir para sua mãe sobre uma nota vermelha no colégio e mentir para uma criança que pergunta por que o pai dela nunca mais voltou para casa. mentir é uma ação humana, portanto, como o “dono”, não pode ser uma coisa estática, definida e repulsiva. mentir pode ser iludir, mas também pode prevenir um mal maior.
Há uma razão simples que posso demonstrar a vocês sobre por que as pessoas não gostam que suas mentiras sejam reveladas ou quebradas. mentir requer inteligência. quando uma pessoa mente, é como se ela voltasse aos tempos de criança, quando ela construía castelos de caixas de papelão e ficava dentro dessa construção, como se nada nem ninguém pudesse atingi-lo dali. a mentira se reflete em algum medo. nós temos medo daquilo que não conhecemos. Logo, mentimos porque existem coisas que não conhecemos. por isso construímos esse castelo enorme de mentiras, para que possamos viver nesse nosso mundo que podemos manipular, observar e ter controle de quem sai e quem entra.
Mas nem sempre podemos ter controle de tudo. Dizer a verdade para algumas pessoas é destruir esse castelo que esse alguém construiu, deixá-lo cara-a-cara com o que ele não conhece e teme. Contar a verdade para uma pessoa que mente é, também, deixá-lo em uma situação de inferioridade, e ninguém gosta de se sentir assim.
Mesmo vivendo em um mundo cercado de injustiças, a ideia da justiça prevalece em nossas atitudes. Se não nos afetasse tanto, até poderíamos deixar as pessoas mentindo como e quando quisessem; afinal, não importa. E é nessas horas que alguns mandamentos das mães vêm à tona:
Não discuta com crianças: você já tem idade e mais maturidade que elas.
Você foi enganada.
Você foi enganada! Ele mentiu o tempo todo. Enrolou você, magoou, pisou e você parecia acostumada. Ele nunca quis que as coisas passassem do "fica" ou que passassem do "sexo sem compromisso". Ele nunca quis que a paixão virasse amor, ele nunca quis tua mão na dele, nunca quis teus abraços e teus beijos sinceros. Ele mentiu quando disse que ainda não tava pronto, ou seja, você foi enganada! Ele mentiu quando disse que te queria na vida dele para sempre. Ele mentiu quando disse que sentia saudade, ele mentiu quando te mandou aquela mensagem dizendo que queria te ver porque queria te dá um abraço, ele sabia que esse abraço ia terminar na cama, e era em cima da cama que ele mais sabia mentir e onde você mais sabia acreditar. Você foi enganada e saiba que isso não faz de você uma pessoa besta, isso não faz de você uma pessoa fraca... mas isso faz dele um completo idiota que enganou a pessoa errada. Você apenas acreditou na inocência de um amor que ele forjou o tempo todo, você não percebeu mas tuas amigas bem que te avisaram. Mas você parecia que tava cega e isso acontece nos quatro cantos do mundo, então não se culpe, apenas entenda que o amor realmente nos cega e nos impede de perceber quem realmente está ao nosso lado.
Seu passado te define algumas vezes , mas se algo do seu passado deu errado,por exemplo :VocÊ mentiu de algo sobre vocÊ ,alguém falou algo de vocÊ ou vocÊ fez algo e todos falaram ou te enganaram e por ai vai , a unica coisa a se fazer é vocÊ mesmo(a) tentar consertar e se não der certo superar e se redimir consigo mesmo(a) e por ultimo e mais importante tacar um FODA-SE PARA TODOS QUE NÃO TE AJUDEM EM NADA
Disse que me daria o mundo que me faria feliz
Vc mentiu bastou um segundo uma palavra e tudo se partiu
Me feriu me fez infeliz e meu mundo que mundo que não conheci
Se tornou escuro por causa de ti
Quem acha que nunca mentiu, não tem a menor ideia de si mesmo. Os outros, que sofrem pelas mentiras, sabem mais.
TIVE QUE VIR AQUI SÓ PRA FALAR COM VOCÊ:
Não fica assim, DEUS não mentiu quando colocou no teu coração aquela esperança de que tudo vai passar, ELE sabe o tempo certo das coisas.
Você precisa ser forte !
Tá sem voz pra louvar? Apenas ore, diga a DEUS tudo que te deixa triste. ELE TE OUVE! Que a alegria do SENHOR se renove na sua vida, que seus lábios voltem a cantar e contar quantas bençãos já ganhou! Não se consuma com o que as pessoas pessimistas te falaram, elas não conhecem o tamanho do DEUS que você serve! Todos vão ver o que Ele pode fazer, todos vão dizer : como é Grande esse DEUS!!
Te deixo aqui um versículo para que você se fortalecer:
"Nossa esperança está no SENHOR;
ÉLE é o nosso auxílio e a nossa proteção. Nele se alegra o nosso coração,
pois confiamos no seu santo nome. Esteja sobre nós o teu amor, SENHOR,
como está em ti a nossa esperança. "
Salmos 33:20-22
ODEIO ESTE TEXTO
(...)Eu odeio que encostem o cotovelo, a bunda ou uma cerveja molhada em mim enquanto eu tento encontrar um espaço para dançar. Eu odeio que encostem em mim, odeio a pele de um desconhecido indesejado.
(...)Odeio homens que olham para bundas como se admirassem uma carne pendurada no açougue e odeio mais ainda quando fazem bico e aquele sim com a cabeça, tipo "concordo com o mundo que ela é muito gostosa". E se ele fizer aquela chupada pra dentro do tipo "hmmmmm delícia" já é algo que ultrapassa os limites do meu ódio.
(...)Odeio mau hálito e mais ainda o fato de que justamente as pessoas podres são aquelas que falam mais baixo e nos obrigam a ter que chegar perto. Eu odeio machismo, submissão e mais do que tudo isso ter que ser forte o tempo todo e não ter um ombro másculo para chorar até minha última gota desamparada.
(...)Odeio pessoas muito oleosas, muito peludas, muito suadas e acima de tudo meninas que cheiram a lavandas e gostam de adesivos de ursinho.
(...)Odeio quem comemora porque passou numa faculdade que meu primo de 8 anos passaria e quem diz "peguei a mina".
(...)Odeio os Estados Unidos mas odeio muito mais o fato de a gente ter sangue europeu mas ficar imitando esses estúpidos, que também têm sangue europeu mas são estúpidos por herança criada. Odeio a frase "eu vou no super, comprar umas cervas para o churras".
(...)Odeio quem passa o dia no shopping com a família, churrascaria com aquele desfile de bichinhos mortos, principalmente porque você está lá tranqüilamente comendo e vem alguém com um espeto (que é grosseiramente imposto ao seu lado), te espirra sangue, fala um nome idiota e você nunca sabe exatamente de que parte se trata.
(...)Odeio quem casa virgem, odeio quem chega em casa depois de uns malhos no carro e enfia o dedo no meio das pernas porque tava louca para dar mas "ele ia me achar muito fácil". Mas eu também odeio mulher que sai dando pra meio mundo e perde o mistério. Sei lá, essa coisa toda de dar vai ser sempre uma dúvida.
(...)Odeio meninas caçadoras de homens ricos mas odeio sair com um cara que está tentando começar um relacionamento e ter que rachar a conta, seria mais simpático me deixar pagar a conta toda. Rachar é péssimo.
(...)Dividir banheiro, pêlo alheio em sabonete, acordar cedo e meninas adolescentes peruas com voz de pato.
(...)Quando eu era criança sonhava todas as noites que arrancava os olhos de todo mundo e só eu podia enxergar o quanto era feio eu ser como sou.
Há alguma coisa em mim que não consigo controlar. Nunca dirijo meu carro por cima de uma ponte sem pensar em suicídio. Quero dizer, não fico pensando nisso. Mas passa pela minha cabeça: SUICÍDIO. Como uma luz que pisca. No escuro. Alguma coisa que faz você continuar. Saca? De outra forma, seria apenas loucura. E não é engraçado, colega. E cada vez que escrevo um bom poema, é mais uma muleta que me fazer seguir em frente. Não sei quanto às outras pessoas, mas quando me abaixo para colocar os sapatos de manhã, penso, Deus Todo-Poderoso, o que mais agora? A vida me fode, não nos damos bem. Tenho que comê-la pelas beiradas, não tudo de uma vez só. É como engolir baldes de merda. Não me supreende que os hospícios e as cadeias estejam cheios e que as ruas estejam cheias. Gosto de olhar os meus gatos. Eles me alcamam. Eles me fazem sentir bem. Mas não me coloque em uma sala cheia de humanos. Nunca faça isso comigo. Especialmente numa festa. Não faça isso.
Terça-Feira Gorda
De repente ele começou a sambar bonito e veio vindo para mim. Me olhava nos olhos quase sorrindo, uma ruga tensa entre as sobrancelhas, pedindo confirmação. Confirmei, quase sorrindo também, a boca gosmenta de tanta cerveja morna, vodca com coca-cola, uísque nacional, gostos que eu nem identificava mais, passando de mão em mão dentro dos copos de plástico. Usava uma tanga vermelha e branca, Xangô, pensei, Iansã com purpurina na cara, Oxaguiã segurando a espada no braço levantado, Ogum Beira-Mar sambando bonito e bandido. Um movimento que descia feito onda dos quadris pelas coxas, até os pés, ondulado, então olhava para baixo e o movimento subia outra vez, onda ao contrário, voltando pela cintura até os ombros. Era então que sacudia a cabeça olhando para mim, cada vez mais perto.
Eu estava todo suado. Todos estavam suados, mas eu não via mais ninguém além dele. Eu já o tinha visto antes, não ali. Fazia tempo, não sabia onde. Eu tinha andado por muitos lugares. Ele tinha um jeito de quem também tinha andado por muitos lugares. Num desses lugares, quem sabe. Aqui, ali. Mas não lembraríamos antes de falar, talvez também nem depois. Só que não havia palavras. havia o movimento, a dança, o suor, os corpos meu e dele se aproximando mornos, sem querer mais nada além daquele chegar cada vez mais perto.
Na minha frente, ficamos nos olhando. Eu também dançava agora, acompanhando o movimento dele. Assim: quadris, coxas, pés, onda que desce, olhar para baixo, voltando pela cintura até os ombros, onda que sobe, então sacudir os cabelos molhados, levantar a cabeça e encarar sorrindo. Ele encostou o peito suado no meu. Tínhamos pêlos, os dois. Os pêlos molhados se misturavam. Ele estendeu a mão aberta, passou no meu rosto, falou qualquer coisa. O quê, perguntei. Você é gostoso, ele disse. E não parecia bicha nem nada: apenas um corpo que por acaso era de homem gostando de outro corpo, o meu, que por acaso era de homem também. Eu estendi a mão aberta, passei no rosto dele, falei qualquer coisa. O quê, perguntou. Você é gostoso, eu disse. Eu era apenas um corpo que por acaso era de homem gostando de outro corpo, o dele, que por acaso era de homem também.
Eu queria aquele corpo de homem sambando suado bonito ali na minha frente. Quero você, ele disse. Eu disse quero você também. Mas quero agora já neste instante imediato, ele disse e eu repeti quase ao mesmo tempo também, também eu quero. Sorriu mais largo, uns dentes claros. Passou a mão pela minha barriga. Passei a mão pela barriga dele. Apertou, apertamos. As nossas carnes duras tinham pêlos na superfície e músculos sob as peles morenas de sol. Ai-ai, alguém falou em falsete, olha as loucas, e foi embora. Em volta, olhavam.
Entreaberta, a boca dele veio se aproximando da minha. Parecia um figo maduro quando a gente faz com a ponta da faca uma cruz na extremidade mais redonda e rasga devagar a polpa, revelando o interior rosado cheio de grãos. Você sabia, eu falei, que o figo não é uma fruta mas uma flor que abre pra dentro. O quê, ele gritou. O figo, repeti, o figo é uma flor. Mas não tinha importância. Ele enfiou a mão dentro da sunga, tirou duas bolinhas num envelope metálico. Tomou uma e me estendeu a outra. Não, eu disse, eu quero minha lucidez de qualquer jeito. Mas estava completamente louco. E queria, como queria aquela bolinha química quente vinda direto do meio dos pentelhos dele. Estendi a língua, engoli. Nos empurravam em volta, tentei protegê-lo com meu corpo, mas ai-ai repetiam empurrando, olha as loucas, vamos embora daqui, ele disse. E fomos saindo colados pelo meio do salão, a purpurina da cara dele cintilando no meio dos gritos.
Veados, a gente ainda ouviu, recebendo na cara o vento frio do mar. A música era só um tumtumtum de pés e tambores batendo. Eu olhei para cima e mostrei olha lá as Plêiades, só o que eu sabia ver, que nem raquete de tênis suspensa no céu. Você vai pegar um resfriado, ele falou com a mão no meu ombro. Foi então que percebi que não usávamos máscara. Lembrei que tinha lido em algum lugar que a dor é a única emoção que não usa máscara. Não sentíamos dor, mas aquela emoção daquela hora ali sobre nós, eu nem sei se era alegria, também não usava máscara. Então pensei devagar que era proibido ou perigoso não usar máscara, ainda mais no Carnaval.
A mão dele apertou meu ombro. Minha mão apertou a cintura dele. sentado na areia, ele tirou da sunga mágica um pequeno envelope, um espelho redondo, uma gilette. Bateu quatro carreiras, cheirou duas, me estendeu a nota enroladinha de cem. Cheirei fundo, uma em cada narina. Lambeu o vidro, molhei as gengivas. Joga o espelho no mar pra Iemanjá, me disse. O espelho brilhou rodando no ar, e enquanto acompanhava o vôo fiquei com medo de olhar outra vez para ele. Porque se você pisca, quando torna a abrir os olhos o lindo pode ficar feio. Ou vice-versa. Olha pra mim, ele pediu. E eu olhei.
Brilhávamos, os dois, nos olhando sobre a areia. Te conheço de algum lugar, cara, ele disse, mas acho que é da minha cabeça mesmo. Não tem importância, eu falei. Ele falou não fale, depois me abraçou forte. Bem de perto, olhei a cara dele, que olhada assim não era bonita nem feia: de poros e pêlos, uma cara de verdade olhando bem de perto a cara de verdade que era a minha. A língua dele lambeu meu pescoço, minha língua entrou na orelha dele, depois se misturaram molhadas. Feito dois figos maduros apertados um contra o outro, as sementes vermelhas chocando-se com um ruído de dente contra dente.
Tiramos as roupas um do outro, depois rolamos na areia. Não vou perguntar teu nome, nem tua idade, teu telefone, teu signo ou endereço, ele disse. O mamilo duro dele na minha boca, a cabeça dura do meu pau dentro da mão dele. O que você mentir eu acredito, eu disse, que nem na marcha antiga de Carnaval. A gente foi rolando até onde as ondas quebravam para que a água lavasse e levasse o suor e a areia e a purpurina dos nossos corpos. A gente se apertou um conta o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro. Tão simples, tão clássico. A gente se afastou um pouco, só para ver melhor como eram bonitos nossos corpos nus de homens estendidos um ao lado do outro, iluminados pela fosforescência das ondas do mar. Plâncton, ele disse, é um bicho que brilha quando faz amor.
E brilhamos.
Mas vieram vindo, então, e eram muitos. Foge, gritei, estendendo o braço. Minha mão agarrou um espaço vazio. O pontapé nas costas fez com que me levantasse. Ele ficou no chão. Estavam todos em volta. Ai-ai, gritavam, olha as loucas. Olhando para baixo, vi os olhos dele muito abertos e sem nenhuma culpa entre as outras caras dos homens. A boca molhada afundando no meio duma massa escura, o brilho de um dente caído na areia. Quis tomá-lo pela mão, protegê-lo com meu corpo, mas sem querer estava sozinho e nu correndo pela areia molhada, os outros todos em volta, muito próximos.
Fechando os olhos então, como um filme contra as pálpebras, eu conseguia ver três imagens se sobrepondo. Primeiro o corpo suado dele, sambando, vindo em minha direção. Depois as Plêiades, feito uma raquete de tênis suspensa no céu lá em cima. E finalmente a queda lenta de um figo muito maduro, até esborrachar-se contra o chão em mil pedaços sangrentos.
Sou presa.
Esse seu olhar de predadora;
Faz assim:
Avança em mim?
Não pensa...
dispensa todo seu pudor,
me avança,
seja lá como for,
mas que venha por inteira,
fique ao meu dispor...
te espero,
quero...
e nem precisa ter amor.
Quero só que se lambuze,
que me use,
com ardor.
Tudo isso fazia de mim uma pessoa desinteressante. Mas eu não queria ser interessante, era muito difícil.
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