Porque sou assim
Engulo a loucura porque ela me alucina calmamente.
E era por isso que ela gostava daqueles (a)braços. Os apertados. Porque era ali. Era ali que ela encontrava tudo o que tinha de mais bonito.
Preciso aprender a não precisar de ninguém. É difícil, porque preciso repartir com alguém o que sinto.
Por vezes as pessoas não querem ouvir a verdade, porque não desejam que as suas ilusões sejam destruídas.
Cada pessoa, todos os fatos de sua vida ali estão porque você os pôs ali.... O que fazer com eles cabe a você resolver....
Desatar os nós que enlaçam atos e motivos. Fazer as coisas por impulso.
Por que?
Porque às vezes é bom a gente mostrar pra si mesmo quem é que manda aqui.
Mas eu te possuirei mais que ninguém
porque poderei partir
E todas as lamentações do mar,
do vento, do céu, das aves, das estrelas
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente,
a tua voz serenizada.
Por que nós nos alegramos em um nascimento e choramos em um funeral? Porque não somos a pessoa envolvida.
Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa.
Nota: Trecho do poema "Motivo": Link
...Mais... porque gostei muito que você tivesse vindo, deu vontade de ficar mais tempo junto, deu vontade de levar essa história até o fim.
Não morreria por nada deste mundo,
Porque eu gosto realmente é de viver.
Nem de amores eu morreria,
Porque eu gosto mesmo é de viver de amores.
Horrorizai-vos porque queremos abolir a propriedade privada. Mas em vossa sociedade a propriedade privada já está abolida para nove décimos de seus membros.
Endechas a Bárbara escrava
Aquela cativa
Que me tem cativo,
Porque nela vivo
Já não quer que viva.
Eu nunca vi rosa
Em suaves molhos,
Que pera meus olhos
Fosse mais fermosa.
Nem no campo flores,
Nem no céu estrelas
Me parecem belas
Como os meus amores.
Rosto singular,
Olhos sossegados,
Pretos e cansados,
Mas não de matar.
U~a graça viva,
Que neles lhe mora,
Pera ser senhora
De quem é cativa.
Pretos os cabelos,
Onde o povo vão
Perde opinião
Que os louros são belos.
Pretidão de Amor,
Tão doce a figura,
Que a neve lhe jura
Que trocara a cor.
Leda mansidão,
Que o siso acompanha;
Bem parece estranha,
Mas bárbara não.
Presença serena
Que a tormenta amansa;
Nela, enfim, descansa
Toda a minha pena.
Esta é a cativa
Que me tem cativo;
E. pois nela vivo,
É força que viva.
(...) Esperando porque é o que resta mesmo, não é falta de coragem, não é de se fazer, é de se sentir e só.
O Retiro da Alma.
Mas tudo isto revela uma grande simplicidade de espírito, porque podemos, sempre que assim o quisermos, encontrar retiro em nós mesmos. Em parte alguma se encontra lugar mais tranquilo, mais isento de arruídos, que na alma.
