Porque não
Não consigo acordar e suar,
Porque não acabou ainda,
Ainda dançando com seus demônios,
Vítima de sua própria criação.
Além da vontade de lutar,
Onde tudo o que há de errado está certo
Onde o ódio não precisa de uma razão
Repugnando o suícidio
Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã.
Olhos de lince (Waly Salomão e Jards Macalé)
Quem fala que sou esquisito hermético
É porque não dou sopa estou sempre elétrico
Nada que se aproxima nada me é estranho
Fulano sicrano e beltrano
Seja pedra seja planta seja bicho seja humano
Quando quero saber o que ocorre a minha volta
Ligo a tomada abro a janela escancaro a porta
Experimento tudo nunca me iludo
Quero crer no que vem por ao beco escuro
Me iludo passando presente futuro
Revir na palma da mão o dado
Presente futuro passado
Tudo sentir de todas as maneiras
É a chave de ouro do meu jogo
De minha mais alta razão
Na seqüência de diferentes naipes
Quem fala de mim tem paixão.
Nós passaremos por todos os obstáculos porque não temos tempo a perder!
Hoje é o dia de dar mais um passo adiante!
VAMOS LÁ!
