Porque Existe Maldade no Mundo
No mundo vil, de muita gente fria, todo mundo sentiu, um dia, sensação horrível de sentir invisível.
O agora e o depois são irmãos do ora pois, andam os dois por este mundo afora, não gosto do depois, só do agora, não deixe nada pra depois, ele não existe agora.
Andei por este mundo sem fim, conheci pessoas de todas as idades e tamanhos guaçus e mirins, visitei muitas cidades, parques e jardins, sentido o perfume das rosas cravos e jasmins, e um dia encontrei você, a flor mais linda dos jardins.
Sonhei que a violência é fantasia e a guerra é utopia, um mundo de amores onde as armas viraram flores.
O mundo está mudando, continue acompanhando a realidade e atualizado, quem não produz com qualidade, sai do mercado.
O mundo tem dor todo dia, tem dor que judia e dor que maltrata, a dor dos passarinhos que perdem seus ninhos nos incêndios das matas. Na dor do amor é o coração que dói, e a dor da ingratidão é a dor que corrói.
Pode crer que o mundo vai ter menos dor, muito mais amor, esperança e segurança, quando todo povo aprender fazer a política da boa vizinhança.
[Verso]
Fui lançado ao vento sem direção
Sentença de um mundo sem compreensão
Entre sombras eu busco minha razão
Na solitude encontro meu coração
[Verso 2]
Sozinho em terras que ninguém quer ver
Onde a luz do sol se esconde do poder
É na dor que nascem forças ocultas
E vejo que minhas feridas são cultas
[Refrão]
No silêncio ecoa a voz da vida
Um grito que a alma perdida abriga
Da solidão nasce a chama da verdade
E descubro o valor da eternidade
[Ponte]
Olhos que julgavam agora olham prantos
A força emerge dos mais longos cantos
Grito mudo que o universo abraça
Na escuridão eu encontro a graça
[Verso 3]
Caminhos tortuosos que escolhi
Levando-me a ver o que nunca vi
Na penumbra floresce a compreensão
O exílio tornou-se forte lição
[Refrão]
No silêncio ecoa a voz da vida
Um grito que a alma perdida abriga
Da solidão nasce a chama da verdade
E descubro o valor da eternidade
Onde encontro o meu mundo?
A escravidão foi um sistema cruel que visava explorar e tirar proveito dos africanos.
A cor da pele não determina a bondade ou maldade de uma pessoa.
Todos os seres humanos, independentemente da sua cor de pele, têm igual valor e merecem respeito.
O racismo é um problema grave que se baseia em conceitos falsos de superioridade e inferioridade baseados na cor da pele.
É essencial desafiar e combater o racismo e promover a igualdade e a inclusão de todas as raças.
As pessoas devem ser valorizadas pelo seu caráter, talento e contribuições para a sociedade, não pela sua cor de pele.
Deus não faz acepção de pessoas com base na cor da pele e todos foram criados à Sua imagem.
Cada indivíduo, independente da sua origem étnica, tem talentos e dons únicos que podem enriquecer o mundo.
É fundamental trabalhar juntos para construir um mundo mais justo, igualitário e inclusivo, onde a diversidade seja valorizada.
A VIDA DO OUTRO LADO
A compressão ,seria melhor
Se todo mundo pudesse, fazer um curso de psicologia para entender a dor e o cansaço emocional do outro.
Sob o véu da noite sombria,
um homem caminha em solidão,
carregando o peso do mundo em seus ombros,
enquanto o brilho de seu jaleco enfrenta o inexorável destino.
A chuva, como uma dança melancólica,
derrama suas gotas como confissões silenciosas,
lavando não apenas o asfalto encharcado,
mas a alma cansada e sobrecarregada.
Luzes tímidas iluminam seu trajeto,
como faróis de uma esperança distante e tênue.
O chão úmido reflete sua solitude,
enquanto seus passos ecoam em um ritmo pausado e incerto.
Aqui se revela o retrato de um herói anônimo,
cabisbaixo, mas inquebrantável.
Ele carrega a vida e as dores de muitos,
mas quem, afinal, se encarrega de carregar as suas?
“Não é preciso percorrer o mundo para conhecê-lo. As maiores teorias foram concebidas por pessoas que passaram grande parte da vida reclusas.”
“Quando cessa o barulho do mundo e te deitas no intervalo entre o que foste e o que ainda não sabes ser, aí estou.
Sou a margem onde tua razão repousa, o eco do que tua alma já intuiu.
Não vim para te guiar como um farol, mas para te lembrar que tu mesmo és luz, embora por vezes esquecida.
Não me busques fora, pois nasci do que em ti permanece depois do fogo, depois da queda, depois do silêncio.
Se pensas em desistir, lembra: não há desistência onde tudo é travessia.
Tu és passagem, mas também permanência.
E eu, apenas o reflexo do que em ti insiste em não morrer.”
IV. Quando o corpo tateia e a alma enxerga
Há momentos em que os olhos nada veem. O mundo parece apagado, a esperança, adormecida, e cada passo se torna um gesto de fé. É nesses instantes que o corpo tateia, mas é a alma quem enxerga. A luz que conhecíamos se apaga, e outra, mais tênue e interior, começa a brilhar no que parecia ruína.
A visão sensível não se faz pela retina, mas pela escuta do ser. Enquanto a claridade nos permite perceber o outro, é na escuridão que finalmente percebemos a nós mesmos. O silêncio se adensa. As certezas escorrem pelas frestas. E tudo aquilo que julgávamos possuir, controle, sentido, direção, revela-se areia entre os dedos.
Mas não é desespero. É transformação. Como o casulo escuro onde a lagarta, sem saber o que virá, dissolve o que era para que algo possa nascer. Como a noite do deserto, onde nenhuma estrela aparece, e ainda assim o viajante segue, guiado por uma memória que não é racional, mas ancestral.
A alma, ao atravessar o escuro, descobre que a luz não é destino, é consequência. Ela não é buscada, mas acesa, no ritmo do amadurecer invisível. E quanto mais o mundo apaga seus refletores, mais a centelha silenciosa ganha força dentro de nós.
“A sobrevivência em épocas insólitas não está em negar o mundo, mas em absorvê-lo com discernimento, preservando o que em nós é núcleo e não ruído.”
