Por Voce eu Pegaria mil vezes
O meu coração
está onde
o povo está,
Por isso te peço
contra o povo
não me estenda
mais a mão para
praticar qualquer
tipo de agressão,
Para a mulher
amada peço
só compreensão.
Acredite ou não,
as melhores
pessoas já
passaram
pela prisão
sendo na vida
militares ou não,
O Filho de Deus
já foi preso;
Tens motivos
de sobra para
não fazer
um calabouço
no teu coração.
Para que nunca
mais se repita
compartilho
essa trágica
recordação:
"2017: Centro
de Detención
Amazonas
39 presos
asesinados.
2018: PoliCarabobo
69 asesinados.
2019: Acarigua
30 asesinados."
Afaste com
sensibilidade
a possibilidade
desse tipo incidente,
Já deu para ver
Que não é pela
força que se obtém
a pacificação,
É preciso cuidar
do povo com
amor no coração.
Anteontem, mais
uma audiência
foi adiada
para o Coronel,
A rota do dia 23
de janeiro dividiu
o movimento,
Não critico,
Cada um siga
o seu caminho,
Cada tem o seu
entendimento.
O meu caminho
é o da poesia,
Para pedir
um pouco
de compaixão
onde está
fazendo falta;
Porque me
incomoda
saber que
para o General
não há nem
perspectiva
de justiça,
esperança
ou alguma fresta,
E só absurdo
que infelizmente resta:
ele se encontra preso
em Fuerte Tiuna
sem ter nenhuma culpa.
Não lamentem
o recente
investimento
nas tropas
diante
de tantas
emergências
do povo num
país cercado
por interesses
geopolíticos,
guerrilheiros,
paramilitares
e de grupos
irregulares,
faz sentido
fortalecer
os militares
para que protejam
as pessoas
de todo perigo,
Não se deixem
levar pelo
radicalismo.
O deputado está
desaparecido,
Não é possível
que até agora
este assunto
siga ignorado,
Da mesma
forma não
entendo gente
que trata
o bloqueio
como ele
merecesse
ser negado.
O ativista foi
aprisionado,
As amadas
no Inferno
de cinco letras,
Do início ao fim
por elas e por
quem precisar
de mim ofertarei
os meus poemas.
Nina, Ban Ban,
Thor, Arpa y Oso
cumprem um
castigo que não
lhes é devido,
Eles não têm boca
para reclamar,
E só porquê só
têm focinhos
uns decidiram
arrancá-los
dos seus destinos.
Não sei absolutamente
de mais nada
do General
dos meus poemas,
A única coisa que sei
que é em Fuerte Tiuna
que ele está cumprindo pena.
A bandeira é
visivelmente
monocromática,
Das crianças
o bloqueio
não tem tido
misericórdia,
E por elas
o poder não
tem dado conta
da prevenção,
Parece ironia:
três oficiais
leais a revolução
torturados
pela revolução,
Prova que não
há nenhum
visível diálogo,
e sim monólogo.
Não se sabe
mais notícias
das amadas
do inocente
General
e do Tenente
Coronel,
Só se sabe
que elas foram
aprisionadas.
Sei que é facil
criticar daqui,
O sol nascente
do Esequibo,
A Mãe anciã
impedida de
ver o filho,
E tem sido
só agonia:
As pessoas
se rendem
por covardia,
discutindo
o inútil entre
si ao invés
de se unirem.
A unidade para mim
é sermos indivisíveis
mesmo diante
das tempestades.
A luta para mim
é sermos inabaláveis
mesmo diante
dos desencontros.
A batalha para mim
é sermos incansáveis
mesmo diante
dos obstáculos.
Se somos muchos:
como permitiram
o Major atentar contra
a própria vida
pela segunda vez?
A vitória para mim é
sermos seres cheios
de amor onde
reina a crueldade.
Se somos muchos:
onde estão a lealdade,
diálogo e paz?
Perguntar não é ofensa,
Do General não vi mais
uma única imagem,
E há quanto tempo faz!
Espero que
não seja
pedir demais:
quero ouvir
a canção
do vento
da liberdade,
Balançando
o samán
e o guayacán,
Para voltar
a descansar
com o meu
coração em paz.
Unida ao povo
na Marcha
do Silêncio,
Na fronteira
entre duas
décadas
por Montevideo
em memória
aos desaparecidos,
Já passaram
um pouco
mais de três,
E não se sabe
nem isso ao certo.
Nada mais sei
do triste destino
do General,
Sobre estes
versos nômades
que ele não
me pediu,
e sequer leu:
Sou responsável
por cada um
que venho neste
tempo escrito;
E vou contando
outras histórias
nas entrelinhas
para distrair
enquanto não
há nada esclarecido.
(...)estes versos
contemporâneos
falam de tempos
estranhos,
e de sentimentos
latinoamericanos.
Versos que falam
que disseram que
Monsalve se
lançou do terceiro
piso após ter sido
torturado e detido.
Não quero entrar
em conflito,
Só quero que tudo
seja esclarecido,
Em nome da paz
que só faz bem.
Versos que falam
que insistem em
dar notícias que
levaram o General
para La Orchila,
Enquanto se sabe
que ele foi levado
para Fuerte Tiuna,
Há quem não
queira nem mais
ouvir de mim
palavra alguma.
Dá para ver de longe
que o General é inocente,
Espero que dessa história
ele saia sobrevivente(...)
O ideal seria
se os filhos
da alta
hierarquia
não fossem
humilhados
pelos erros
dos pais,
Se a proposta
de fato é
viver em paz;
Não é justo
perseguir
os jovens
por aquilo que
nada fizeram,
É preciso
reeducar
o coração se
a intenção é
reerguer a Nação.
Se é verdade
ou mentira,
da poesia
sou o tempo ruim,
embarcação virada
e migrante
desaparecida
por vinte
e nove vezes.
E assim sou
a poética
que circula
livremente
por Fuerte Tiuna
conversando
sobre a tropa
e o povo
até obter
a liberdade
do General
injustamente
capturado,
sou o verbo
de amor saído
da sua boca.
Não sou gato
para ter
sete vidas,
mas sou
gente
para ter
vinte
e nove,
e não
me bastar
até cada
uma delas
serem
encontradas.
Balançando
com o vento
sou o verbo
acarinhando
as folhas
das árvores
de Fuerte Tiuna,
Suíte orquestral
pedindo sem
parar a liberdade
do General
que não deveria
ter estado preso
desde o início,
E segue preso
sem o devido
processo legal.
Sei que estás
aborrecido,
me desculpe
desde já,
Não nasci
para agradar,
Pelo sofrimento
do General
e da tropa
não vou parar
de reclamar.
Um comandante
não deveria
ser moralmente
responsabilizado
por erro de um
subordinado,
O erro de cada
um deve ser
individualizado
E nem seguir
alimentando
prisões com
base em
acusações
sem concretas
demonstrações.
Está na hora
de dar um basta
nessa cultura
de maltrato entre
o pessoal militar
sem as devidas
e sãs averiguações;
Quem deseja
a paz deve
aprender o quanto
antes a se reconciliar
mesmo diante
da existência
de diferentes reflexões.
Quando escrevo
que dizem é
porque nada
está confirmado.
Disseram que
o General havia
em La Orchila
sido aprisionado.
Não é de fidalguia
isolar quem
quer que seja
na ilha da intriga.
O General segue
mesmo é preso
em Fuerte Tiuna
vítima deste Calvário.
A pior ilha
que se pode
exilar alguém
nessa vida
é a da intriga.
Dizem histórias
sem nada provar,
quero ver
essa gente parar.
Desde a maldita
prisão sem
a verdade
esclarecida,
A cada dia
só vejo
o aumento
da injustiça.
Agora dizem
que levaram
o General
para La Orchila.
A intransponível
prisão é aquela
que de nós
nos rouba
a consciência,
a aceitação,
a sapiência
o valor pessoal
para vencer
o quê não presta,
e se encontra
no coração.
Dizem que um
jovem pedreiro
falsamente
acusado
de envolvimento
com o maldito
levante do dia
30 de abril
e foi torturado.
Por causa desse
dia qualquer
um pode ser
considerado
culpado,
Até mesmo
você que me lê
neste momento.
Dizem que a vida
do Capitão
urge cuidado,
Não deixe de fazer
a sua parte
em nome do que
pede boa vontade.
Não sabia que há
uma sucursal
do Inferno
de cinco letras
em Fuerte Tiuna,
lá é que está
preso injustamente
o General
dos meus poemas.
Dos oficiais
presos no inferno
de cinco letras
se desconhecem
o estado de saúde
desde o fatídico
dia 30 de abril,
Em absoluto
ninguém sabe
ou sequer viu;
A medida cautelar
que eles receberam
foi a coletiva,
Ela também alcança
o direito do General
de acesso a Justiça.
Para saber quando
irá findar o sufoco
da Serra Aracamuni
não há previsão,
percebo o estrago
da exploração mineral,
O coração do território
Yanomami foi ferido;
Não há mais como
recuperar prejuízo,
É preciso preservar
o pouco que restou.
Não que me falte
algum tipo de fé,
Ou tenha feito
pouco do que vem
sofrendo o povo;
Mas esse jogo
de tomar embaixada
parece até brincadeira
de banco imobiliário,
Um episódio
de mau gosto
que anda
atrasando a vida
do povo que se
encontra em diáspora.
O assunto é polêmico,
nem deveria nem
ser comentado por
esse poemário:
um Major foi
encontrado
morto num hotel,
Percebi alguma
silenciação sobre
a manchete e não
há sequer
alguma direção
ou suspeito,
Talvez seja
o abatimento
de uma Nação
por tanto sofrimento.
Na frente do Palácio
La Moneda
a Guarda Chilena
executou a canção
Alma Llanera,
Não houve como
não se emocionar,
Do General preso
inocente notícia
não consegui
mais escutar,
E estou a buscar.
Há gente no meio
dos escombros
querendo discutir
de uma maneira
que não adianta,
E se insistir
não vai de jeito
nenhum contribuir.
Não que me falte
vontade para
escrever a poesia
do encontro
e da convergência,
No mundo onde
os valores
estão em falência,
Antes disso é
preciso receber
uma demonstração
de coerência,
Enquanto isso
para não deixar
tudo a perder é
preciso ter paciência.
O azul tem
sido o sinal
nos rostos
e braços
a oposição
por quem
fala em
cessar
a usurpação.
Com essa
gente dá
para ver que
o General
não tem
nenhuma
ligação,
ele não é
partidário
da traição,
foi preso
em uma
pacífica
reunião
e nunca
mais obteve
a libertação.
Da Aporrea
já consegui
perceber
que não
há mais
silenciação,
Há mais
de seis
dezenas
de jornais
em igual
situação.
Um vereador
foi morto
sem direito
a comoção
do exterior,
Dirigentes
oprimidos,
Parlamentares
perseguidos,
Há mais
de mil
presos
políticos
E nada disso
tem feito
nenhum
sentido
na Pátria
do libertador.
Do estado
físico
do General
na prisão
não ouço
e não vejo
ninguém
falar
nenhum pio;
Recrudesceu
a tortura
contra
o Capitão
de Navio.
O Palácio Legislativo
foi tomado militarmente,
A imunidade parlamentar
de alguns foi afastada,
Há algumas notícias
de gente de refugiada
E pelo General não
vou parar de reclamar.
A cada fim de noite
a mim você está
escutando o meu
pedido para ele libertar,
E a Aporrea desta
vida desbloquear,
Deixe ela livre
para se expressar!
O Fuerte Tiuna não
é lugar do General,
Ele nem sequer deu
o último abraço em
quem deveria dar,
E não leu este
poemário que
não para de pedir
por ele e por quem
precise se libertar.
A incompreensão
onde se ofende,
E se sente ofendido
com facilidade é
o preço da libertação,
Não me importo de
carregar porque
o meu aceno é
discreto e público
pela consciência
de quem deveria
com a liberdade
se compromissar.
A escuridão
da noite
caiu sobre
as nossas
cabeças,
A inflexão
da razão
não tem
dado paz
a coração.
Vivemos
num mundo
onde meia
dúzia
fala mal,
e acaba
gerando
matriz
de opinião,
Porque o quê
convém é não
se aprofundar,
para não dar razão
a quem de nós
é divergente.
Do Inferno
de cinco letras,
O General dos
meus poemas
foi levado
para o cárcere
da Polícia Militar
de Fuerte Tiuna,
Não há como não
se escandalizar,
Ele foi carregado sem
dar o último abraço
em quem ele ama,
Do lamento o quê
me pertence é
a poética para
deixar claro que
o quê segue
vigente é ignorar
o quê o outro sente.
Contadora sensorial
dos fatos
que têm
pesado
nos céus
da América Latina
e do quê um
povo sente,
E não tem
como falar,
Letras aqui
a poemizar
fatos que
nem graça têm.
Cada um tem
usado o nome
do General
do jeito
que quer,
Inclusive, eu nos
meus poemas,
E por parte uns
que não conhecem
o caso não está
sendo correto;
Ninguém é
mais criança
para sair
procurando
por problemas.
Contra o General
a intriga está
muito clara,
Só não vê
quem não quer,
Quem se exime
de assim ver
os fatos que
hoje têm ocorrido
com ele podem
ocorrer com
qualquer um
neste mundo,
Por isso insisto
do diálogo
me abster,
Porque está
tudo absurdo.
Não confirmaram
que o General
foi enviado
a Fuerte Tiuna,
No final da noite
disseram que
ele não foi
e que só há
a determinação
para levá-lo,
Dizem que
esta decisão
tem a ver com
o desastre
do dia 30 de abril,
Fato este que é
um absurdo,
Ele está enfermo
e no Inferno
de cinco letras
no entra nenhum
tipo de barulho.
O tempo inteiro
com cada um
de vocês e sem
que me vejam
estou presente,
No vento, na oração
e na canção que
vem de dentro;
É preciso buscar
a serenidade que
até o momento
não se cultivou.
A vida tem chamado
para dançar uma
música que jamais
será capaz de fascinar;
É preciso ouvir
sem deixar se perder.
Ninguém tem previsão
da libertação
da tropa e do General,
Um retrato que está
mais para Raio-X
de como não estão
tratando direito
quem se dedicou ao país.
Do Araguaney florido
Maio é o mês,
No céu de Caracas
eis o sobrevoo
das Guacamayas,
Neste exato instante
não sei se o General
dos meus poemas
está preso no Inferno
de cinco letras
ou foi enviado para
o isolamento total
em Fuerte Tiuna
para seguir preso
só que isolado
do mundo apenado
por uma prisão injusta.
Foi preso um
General acusado
de ordenar
falsos expedientes
contra quem
pensa diferente
e por ter se aliado
ao autoproclamado,
Se é verdade
que é culpado,
Ele oferece perigo
igual ao bloqueio
contra Cuba,
Porque quem obstrui
a verdade não
merece desculpa.
Do sumiço do tal
deputado ainda
é preciso saber,
A truculência é
urgente vencer.
Ser opositor não
tem nada a ver
com inimizade,
E sim com ponto
de vista diferente
em relação ao que
se pode enxergar
como realidade,
Quem pensa
diferente sempre
merece a liberdade.
O coração está sofrido,
sei de toda a urgência,
Para uns é preciso
ter clemência,
E com outros é
preciso ter paciência,
Só não dá
para fazer pedidos
sejam lá quais forem
seguidos de ofensas.
O General dos meus
poemas é inocente
e merece libertado,
E a tropa inocente
é preciso igualmente
em nome de fazer
justiça neste lugar;
Quero ver com os
meus olhos a paz
voltar a reinar,
Do jeito que a vida
está não pode continuar,
sei que você pode
contribuir para melhorar.
Da necessidade
sempre nasce
qualquer direito
sob a luz dos
olhos de Evita,
No mundo que se
permite enganar
pela tal lei
Helms-Burton;
Não mais busco
tentar convencer
quem busca
irredutível isso
não entender;
Há quem trabalhe
exaustivamente
para deixar
a América Latina
em escombros,
Tem gente que
é cúmplice
e outros tem
nos dado
até os ombros.
Não se sabe
onde está
o deputado,
Há mais de
um soldado
precisando
de nossas
orações,
Que Deus dê
tranquilidade
aos corações.
Canção total
para tentar
distrair a dor
do prejuízo
que a sua
alienação tem
me causado;
Desde sempre
no meu país
a educação
é o quê tem
mais faltado,
Tenho feito
de tudo
para manter
o meu espírito
alimentado
para que mais
de um General
seja libertado.
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