Por Voce eu Pegaria mil vezes
É noite de escuridão
tenebrosa,
Troca de olhares
profundos,
Falso positivo
sobre explosivos,
Ele foi desmaiado
a golpes,
Ao menos é
o quê dizem...,
Tudo o quê aqui
está escrito é para
ser investigado.
Os milicianos
na marcha
com caixas
em fidalguia cordial,
À eles está
conferida
uma missão especial.
O autoproclamado
foi nesse até
a porta do Inferno
de cinco letras
do jeito dele;
Bendito seja
o povo que marcha
em prol dos seus
militares torturados
e ele merece
ser para sempre
respeitado,
E os coletivos
passaram
enigmaticamente
na avenida,
Foi bem nesse dia.
O conhecido militante
de esquerda
preso ilegalmente
na aldeia universitaria,
E para que você
não se esqueça:
Sem notícias
do General
preso injustamente
há mais de um ano,
Não é correto deixar
que uma Família
inteira padeça(...)
Neste 5 de julho
amargurado,
Estar presente
para de perto
consolá-los é
a minha vontade
mesmo sabendo
que não seria
o suficiente...
Por isso
sou
só oração aos
irmãos que
seguem com
os seus irmãos
aprisionados
na terra onde
uma juíza espera
a publicação
da sentença
da própria liberdade
por causa de uma
condenação por
ter cumprido lei.
Não é mentira
e tampouco poesia,
Você bem sabe,
Foi é injustiça
mantê-la
presa - sem merecer;
E de certa forma
repetiram a história
com tantos outros
levados aos sótãos
e calabouços...
E com
o General
preso injustamente
e que fizeram desaparecer;
Depois de tudo
não consigo pensar
diferente até sobre
o paradeiro dele
alguém me responder
Perdida no escuro,
só escuto o silêncio:
a juíza segue presa,
e os estudantes
já nem mais sei;
onde estão o Estado
de Direito e a Lei?
Não basta o Governo
pedir a justiça
precisa ter cabeça
para pensar,
olhos para ver,
ouvidos para ouvir,
boca para falar,
braços fortes
e pernas para agir.
E pelo desaparecimento
forçado do General
que foi preso inocente
e de tantos outros
por eles eis o meu lamento:
até quando tanto sofrimento?
não só os meus olhos,
mas o mundo está atento
porque dessa história
não esqueço nem
das vítimas da guarimba
o duro padecimento.
Nada será como antes,
mesmo tendo liberado
a juíza e os estudantes.
Não há nenhum motim,
e sim há uma
grande resistência
de heróis da paciência.
Há médicos reunidos
com o povo em oração
com rosário na mão
em prol da liberação
dos presos políticos.
Do General que foi
preso inocente
e está desaparecido
não se ouve um pio,
E dele só paro de
falar quando o meu
clamor for atendido.
Se não fosse com
a intenção de libertar
desde o primeiro
dia nenhum poema
haveria escrito,
Viver a Independência,
é buscar reconciliação,
mística e libertação,
E sobretudo ter pelo
povo amor no coração.
O Capitão-de-Corveta
foi torturado,
E nunca
te esqueças:
Essa foi mais
uma obra
do Inferno
de cinco letras.
As revelações
sebastianas
e tenebrosas,
sobre o triângulo
perverso
de poder,
Só reforçam
o quê sempre
desconfiei:
quase mais não
respeita a lei.
Não é mais
segredo
o quê todo
mundo já sabia,
Podem tentar
apagar
os indícios:
O quê ficará
para sempre
é a poesia.
Ali a glória
pátria vem
sendo
desmaiada
por algumas
mãos
venezuelanas,
E não por
mãos
cubanas,
Como
se imaginava.
Foram presos
dois jovens
guardas,
Dizem que
eles apenas
são dois
coitados;
Talvez a justiça
esteja longe
de alcançar
os culpados.
E do General
que foi preso
inocente nem
mais notícias
desde o dia
28 de abril
ninguém
está sabendo....
Um jovem perdeu
a visão por
perdigonazos,
Tu não sabe
o quanto a mim
me dói a notícia
de cada filho
ferido ou tombado.
Responder a um
cumprimento,
a um pedido
ou pergunta
é sinal de respeito:
Onde está o General?
Os calabouços
do Inferno
de cinco letras
seguem longe
das vistas,
e em especial
para duas visitas
foram encerrados.
Por favor,
me responda
se o General
Rodríguez Torres
continua vivo!
Os calabouços
do Inferno
de cinco letras
receberão
uma manifestação
de autoria
do autoproclamado,
Mais uma
trapalhada
para a coleção.
Não faz sentido
tanto silêncio
envolvido...,
Da mesma
forma tanta
austeridade
que chega
dar enjoo,
Há outros oficiais
forçosamente
desaparecidos,
E sobre o General
e todos eles
nenhum pio,
Tudo isso
só causa
mesmo é arrepios.
No portão principal
da Armada foi
deixada por populares
uma coroa de flores
em protesto
pelo assassinato
do Capitão-de-Corveta
Para que o mundo
não se esqueça
que ele foi
uma vítima fatal
do Inferno
de cinco letras;
Mas dois guardas
foram detidos
como suspeitos
deste mal
sem conserto.
Persistem
a escassez
de gasolina
e a falta
de notícia;
Porque justiça
ali já não
existe há
muito tempo.
Enquanto isso,
do General
que foi preso
injustamente
há mais de um ano
nada mais sabemos;
E da mesma forma
dos demais
desaparecidos.
Por aqui todos
os poemas
são de minha
responsabilidade,
Mas sozinha
para escrever
creio que
não teria
essa capacidade:
de trazer
à tona frutos
de histórias
que comovem
e me trazem
impressões
transcendentais.
A orquestra
da diáspora
venezuelana
tocou uma
canção que
escorreu pelos
meus olhos:
ela é debutante.
Aprende que
qualquer pedido
só é ouvido com
a delicadeza
necessária
para entrar
no coração
que é
o universo
do outro,
Do General
injustamente preso
e desaparecido
e de cada um
na mesma
condição:
quero fé
de vida
porque tempo
mais não há
para que
seja despacito.
Com palavras
que não
são minhas,
Escrevendo
poemas
com páginas
de jornais
e com o clamor
de um povo
que vem
sentindo
o peso da mão
e da covardia
todo o santo dia.
Carniceiro
de Artemísia,
Não dá para
crer que
seja realidade,
Charco
de sangre,
Não consigo
crer em tanta
maldade:
um vale
de lágrimas.
Dizem que
los febreristas
estão divididos,
Enquanto
deveriam
estar unidos
para encontrar
o General,
e outros tantos
desaparecidos
que como
ele estão
até hoje
injustamente
detenidos.
(Os meus clamores não estão sendo ouvidos.)
Peço que não
te esqueças:
mataram
o Capitão-de-Corveta,
Lá no Inferno
de cinco letras.
Uma parte de mim
é a que fica
por ser indígena,
E a outra parte
é a que vai
por ser nômade.
Fico naquilo que
me interesso
e largo de mão
aquilo que maltrata
o meu coração,
Trajetória de
quem não
aceita retrocesso,
E não entra em
queda de braço
com ninguém.
Não te esqueças
para não eximir
de quem tem
o dever de
dar conta
dos paradeiros
do General preso
injustamente
e de outros prisioneiros.
(Reféns das circunstâncias)
O filho de
um outro
General não
reconheceu
a voz do Pai
numa gravação,
Não entendo
como
conseguem
conviver
o tempo
todo com
a ideia
de conspiração.
Pais correndo
contra
o tempo
querendo
saber
do filho
há mais
de 8 semanas,
E eu escrevendo
e escrevendo...,
Ainda estou
tentando crer
que cada
palavra
minha cairá
no ouvido certo.
Do General
injustamente
aprisionado,
nada mais
sabemos
como tem sido
há mais de
dois meses;
E hoje pelo jeito
será um
dia a mais
que nada
saberemos mesmo.
Todo o dia saio
pela sua
consciência,
Sem autorização
dos velhos pais
E de quem
quer que seja;
É porque estou
em busca
do General
que foi preso;
indevidamente
e está
desaparecido,
Só Deus
sabe se ele
continua vivo.
As minhas não
são palavras
inventadas,
elas são
reais e estão
por todos
os jornais;
E agora nada
mais tenho
a fazer,
Só apenas
ficar tentando
entender
que anda tudo
muito estranho:
a Alta Comissariada
veio e nada mudou;
Levaram brutalmente
os velhos pais
do sargento
metropolitano.
Um almirante
que ninguém
sabe onde está,
Falam de generais
de uma nova
conspiração
ainda sem prova:
Apenas falam,
porém nada
me dizem até
que me provem
o contrário(...)
A paz jamais
será unilateral:
a paz que se
oferece deve
ser devolvida,
Não existe
paz que
não venha
acompanhada
de boa
comunicação
e de justiça;
Não existe paz
de barriga vazia.
Imigrantes
encontrados
rumo a Trinidad
y Tobago;
Desidratados
e famintos,
Não dá para
negar que
tudo nesta
vida anda
muito errado,
Eles foram
simplesmente
abandonados.
Não há como
posar de
defensor paz,
enquanto
houver gente
sem notícias
de quem ama,
e o bloqueio
que pegou
o dinheiro.
Se a paz
for ofertada
diferente do
que nós sabemos
não poderá
ser chamada
de paz;
Paz que é paz
deve fazer
todos abrirem
mão de algo
em prol
do bem comum,
Do General
inocente não
há nenhum
sinal de vida.
A todo instante
se descobrem
mil conspirações,
Ninguém mais
aguenta viver
com tantas
perturbações,
O quê falta
para efetuar
essas prisões?
Não se fala
em outra coisa,
e sei que escrevi
muito mais
do que deveria:
"Quanto maior
é a censura
mais cresce
a busca pela
verdade e justiça".
Só não
entendo
como não
descobrem
o paradeiro
do General
que foi preso
injustamente,
Não consigo
ficar calada
simplesmente,
O desgosto
faz joropo
com o meu
descontentamento.
Foi proibida de sair
do país assim denunciou
a autoproclamada;
Dessa história ninguém
aguenta mais nada.
O mundo parece
que empacou nessa
história amalucada.
O Uruguay se retirou
porque não reconheceu
o autoproclamado,
Dessa história dá
vontade de cruzar
o oceano a nado.
O bloqueio só fez
o andamento do
país ser prejudicado.
Há dois meses
o General está
incomunicado,
E o maltrato vem
se repetindo com
quem também
não deveria ter
sido aprisionado.
América Latina
é um lugar onde
Pai e a sua filha
foram arrastados
pelas oligarquias
e afogados
pelas correntezas
do Río Bravo.
Todos nós não
passamos de
uns afogados
no oceânico ego,
E sem saber
que nele
já falecemos:
Viramos um
real cemitério
de gente viva.
Na Colômbia
virou corriqueiro
ter seus
líderes sociais
assassinados,
e ficar tudo
por isso mesmo.
Mais de um
imigrante haitiano
tem sido
assassinado,
Todo o dia
um venezuelano
se vê obrigado
a ir querendo
nunca ter ido,
e sem razão
nenhuma
sendo ofendido.
O General
que tanto falo,
Você sabe que
ele é inocente
e que já era
para ter
sido posto
em liberdade.
Falo de prisões
e de gentes
para pedir para
o além o auxílio
para que guarde
um General
que foi preso
de maneira
muito covarde,
E da mesma
maneira da tropa
e de outro
que dizem que
ele virou um
fantasma militar.
A nossa tragédia
imigratória
e as prisões
políticas não
nos comovem
como deveriam;
Vejo pessoas
em postos
importantes
em instituições
e que defendem
os DDHH de
forma seletiva.
E sempre fica
tudo por
isso mesmo,
Tudo vira safra
de sinais óbvios
que nós somos
o nosso próprio
perigo diários;
Cultivando
um novo tipo
de egoísmo
no cotidiano,
Optando por não
pensar como vício:
Chegaremos a um
ponto que seremos
desautorizados
a chorar as nossas
próprias misérias.
Ainda se fala
sobre o dia
mais sombrio
do Exército,
Todo o dia
tem sido levado
um General
para ser detido
sem explicação.
A História vem
se repetindo,
como vocês
não querem
murmuração?
O General foi
preso porque
deu opinião,
e sobre
o paradeiro
dele não há
nenhuma
explicação,
Há mais
de 50 dias,
E você em
silenciação.
O General foi
arrancado
no dia 13
de março
no meio
de uma
pacífica reunião.
Sob a mirada
de um dos 7
infantes de Lara,
O Comissário
libertado,
e o advogado
foi aprisionado.
Na lembrança
(o calendário),
No coração
(há esperança).
Dizem que
desde o dia
28 de abril,
Sobre o General
que ninguém
mais sabe,
e nem mais viu.
Na cabeça (a dúvida),
No lábio (a pergunta).
O velho sargento
infartado,
Este giro tem
causado um
total enfado,
Excessos contra
a tropa tem
causado um
incalculável
e brutal estrago.
Em reverência
ao legado dos
heróis da Batalha
de Carabobo,
É preciso dar
um basta de tanta
falta de respeito
com o povo;
É preciso recordar
as origens,
derrubar o bloqueio
e alçar a vitória.
Mística celebração
na madrugada em
busca de resgatar
a união cívico-militar,
É preciso a paz
e a justiça recuperar.
Como é terrível
não saber que
até agora não
há nenhuma
prova concreta
de vida do General,
que nem preso
deveria estar;
Se tiver sobrevivido
a todo o maltrato
e injustiça
dos calabouços.
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