Por Voce eu Pegaria mil vezes
XXVI
Às vezes, em dias de luz perfeita e exata,
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Porque sequer atribuo eu
Beleza às coisas.
Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?
Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as coisas,
Perante as coisas que simplesmente existem.
Que difícil ser próprio e não ver senão o visível!
Tão correto e tão bonito o infinito é realmente um dos deuses mais lindos, sei que às vezes uso palavras repetidas mas quais são as palavras que nunca são ditas?
Às vezes a gente precisa fazer uma faxina, limpar algumas coisas, jogar fora outras, abrir algumas janelas, fechar outras. Dar alguns espaços, colocar alguns pontos, algumas vírgulas. Assim como água não se mistura com óleo, coisas novas não acontecem, quando as velhas ainda ocupam espaço.
Dizem que o talento cria suas próprias oportunidades. Mas às vezes, parece que o desejo intenso cria não apenas suas próprias oportunidades, mas seus talentos.
Muitas vezes o que te leva do sucesso ao fracasso
não está nos caminhos escolhidos,
mas na imperícia com que dás os teus passos.
= A tudo cabe um pouco de preparo.
Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas.
Às vezes tenho impressão que não vou poder mais aguentar nem mais 5 minutos sem te ver. E ainda faltam tantos 5 minutos, meu bem.
Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma.
Porque às vezes é preciso saber engolir a lágrima. Às vezes é preciso saber engolir o próprio coração, que teima ainda em existir...
Muitas pessoas morrem com sua música ainda nelas. Muitas vezes é porque elas sempre estão preparadas para viver... Antes delas saberem disso... o tempo acaba.
Muitas vezes precisamos ser iguais ao golfinho, sair de nosso mundo apenas por instinto e sem perder nossas origens.
"Às vezes o cavaleiro da armadura brilhante, era apenas um imbecil enrolado em papel alumínio. Desapega!
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Essa ferida, meu bem, às vezes não sara nunca. Às vezes sara amanhã.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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