Por que eu te Amo e nada vai Tira Voce de Mim
Se é para o bem de todos e a felicidade da relação, abdico do poder de provedor do lar, concedido pelo patriarcado, para, a partir de agora, ser o pastor do lar.
A adoção do gênero neutro na Certidão de Nascimento parece paradoxal, dissonante, contraditória e incoerente. Afinal, a escolha do nome pelos pais por si só já estabelece uma marca de gênero.
De que serve um marcador neutro em documentos oficiais desde o início da vida, se o nome próprio já define e orienta a percepção de gênero segundo a lógica binária?
Defendo que o critério biológico prevaleça como referência inicial, até que o indivíduo, com plena consciência de sua identidade, possa escolher e expressar o gênero com o qual verdadeiramente se identifica. Tal como ocorre com a alteração do nome civil por questões de identificação pessoal, a modificação de gênero deveria resultar de uma decisão madura e refletida.
Respeitando a autonomia individual e o processo de amadurecimento na construção da identidade, evitando escolhas precipitadas que, embora bem-intencionadas, desconsideram a complexidade da subjetividade humana.
Nem sempre a política de identidade traduz a identidade política que cada membro da comunidade possui.
Praticar a caridade é louvável, mas não se iluda: fragilidade, vulnerabilidade e carência não garantem bondade ou virtude no outro.
Prejudicar o talento individual em detrimento do coletivo realmente fortalece o grupo ou apenas enfraquece a motivação e limita o potencial de crescimento?