Poetisa

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teus lábios são sonhos imersos
na fonte inesgotável do meu desejo...
Sua boca grita nos vales secretos
onde nascem minhas emoções...

..

Seja bem vindo em toda parte, venha cantando,
venha feliz,
venha sorrindo!

Decidi de vez a trocar de vagão de trem
e mudar de estação, mudar a direção
da vida!

e deixar de resistir
para deixar ir...

O que tiver que doer, que doa,
Se tiver que nascer, que nasça

Se tiver que florescer que floresça...
O que tiver que ser será,

E seja lá o que for...
Se tiver que vir... virá..

Se tiver que ir, que se vá
e não volte nunca mais,
a me atormentar
e nem me fazer lembrar!

Poeta, em que medita?
Por que vives triste assim?
É que eu a acho bonita
E você não gosta de mim.
Poeta, tua alma é nobre
És triste, o que o desgosta?
Amo-a. Mas sou tão pobre
E dos pobres ninguém gosta.


Poeta, fita o espaço
E deixa de meditar.
É que... eu quero um abraço
E você persiste em negar.
Poeta, está triste eu vejo
Por que cisma tanto assim?
Queria apenas um beijo
Não deu, não gosta de mim.
Poeta!
Não queixas suas aflições
Aos que vivem em ricas vivendas
Não lhe darão atenções
Sofrimentos, para eles, são lendas.

Não entre nessa nuvem negra da poeira negativa...
Não entre nessa jornada de lembranças tristes
Não se amargue com pessoas que querem te ver caindo!
Não tenha medo de sorrir e acreditar que as coisas mudam,
para melhor
e que dias melhores virão,
que o Sol nasce brindando com seus raios dourados
todos os dias...
apagando todas as sombras que o pessimismo deixou do dia anterior,
Então faça como o sol ao entardecer...
se esconda, brilhando para que ninguém perceba sua felicidade
e celebre com a lua...
e as estrelas...
no seu silêncio,
e aos quatro cantos da tua vida
a vitória que está por vir!

Free

Quando o labirinto da existência se fecha
Num emaranhado de emoções
Que entrelaçam a alma
Necessitando de refúgio
Necessitando de calma

Sedenta, abre um livro
Que a transporta para outra dimensão
Uma realidade difusa e surreal
Que ressuscita o triste coração

Como num sonho fantasioso
A alma flutua
Numa catarse perfeita de prazer
Impalpavél...
Indescritível...
Imensurável...
[...] Realidade?

A alma flutua dentro das entrelinhas
Em meio a voz do autor
Que sussurra suas ideias
Dentro do universo do leitor

E alça voo dentro da narrativa
Quebra os grilhões da ignorância
E segue numa insaciável busca
Com uma sede ínfima
Que somente quem voa sabe
O sabor do vento da liberdade
Conduzindo a alma para níveis infinitos de aprendizado e liberdade
Por isso ela não quer
Mas fechar o livro
Não quer parar de sonhar, flutuar...

Então,
procure...
Fazer o teu nome,
porque tua caveira.
Os outros fazem.

Não possuo patrimônio que separe os filhos mas tenho Amor de sobra que os unem.

Lá no interior eu era mais feliz, tinha paz
mental. Gozava a vida e não tinha nenhuma enfermidade. E aqui em
São Paulo, eu sou poetisa!

⁠lua em noite nublada
mulher misteriosa
e secreta ilha
numa mística
distante península


feita para sacudir
as estruturas
e as tempestades
sempre resistir


fuga do mundo
no mesmo lugar
em círculos a te buscar
no fundo por não saber
nem por onde começar


corrente estelar de virgo
de silêncio em silêncio
sem obter resposta
o coração segue endoidecido.

EU DIGO SIM ...

Por mais poesia nas músicas brasileiras
Por mais poesia na hora de paquerar
Por mais poesia sussurrada ao ouvido
Por mais poesia na hora de votar
Por mais poesia dentro de sala de aula
Por mais poesia na mesa do bar
Por mais poesia nas igrejas
Por mais poesia nas ruas
Por mais poesia nas praças
Por mais poesias nos jornais
Por mais poesias no ar!
Por mais poesia inebriante que desintoxica e alivia a alma
Por mais poesia libertadora que desalma a ignorância
Por mais poesia no olhar de cada cidadão
Para tornar mais leve a peregrinação.

" Se me perguntassem sobre o que eu acho de um Psicopata sem estudos, eu diria que não passa de um animal insano, raivoso e rasteiro, medíocre. Mas se me perguntassem sobre o que eu penso de um Psicopata rico e com estudos, certamente, eu diria que não passa de um Monstro!"

" Algumas coisas curam, um chá, uma casa aconchegante, uma receita da vovó, um travesseiro macio, um passeio, uma viagem, um sorvete, um doce, mas nada é melhor que o abraço de quem nos ama de verdade!"

⁠O rouxinol e a rosa
fazem parte de mim,
e não sabia qual era
o tamanho da poesia
acesa pela lanterna
do teu amor na noite
que como poetisa
fez-se obra do destino
frente a frente com
Rumi e se mirou
por acaso coincidente,
e será tua inevitavelmente.

VEM SEM MEDO, POETISA

Um convite, uma indicação,
E eis que nasce em furacão:
A mulher, a poetisa,
De ideias não dormidas
E há muito de emoções sentidas.
Poetisa que, mais que fecha,
Não deixa abrir feridas,
Que acalanta as almas de tantos
Desencantados de encantos
E de outros que jamais sabem
Que é a vida que os poetas invadem.

Nasce a poetisa artesã,
De palavras e de divã,
Que descreve com singularidade
(Des)alentos que a todos invadem
E que diz com alegria
Que o viver faz a alma sortida
De prazeres e de deveres,
De sonhos e fantasias,
De problemas e de dilemas,
De solidões, companhias.

Nasce a poetisa de alma só,
A poetisa de alma só dela,
Que, se encontrando em si mesma,
É no outro que se vê mais bela
De palavras e pensamentos
Que fazem sua inspiração deleitar
No papel, versos e incrementos
Que toda a poesia lhe dá.

Poetisa de almas e delírios,
Acalma aqui seus suspiros
Por uma vida de amor,
Cheia de luz e esplendor.
Que seus textos, em poucos versos
- Mas para a vida tão certos -,
Cheguem aqui a repousar
E à nossa antologia acrescentar
A definição do amor verdadeiro
E a contemplação do amar sem receio.
Que mostre à humanidade
Que é preciso amar com vontade,
De se perder e de se achar
Nos braços que só o amor dá.

Poetisa de vida e de almas,
Cujos versos corações acalma,
Cujos versos vêm oferecer
Calor para tantos do frio se aquecer,
Chega aqui, vem sem medo,
Que este espaço lhe será bom recreio.
Enriquece, pois, seus anseios
E se deleita, aqui, em devaneios.

A vida é uma poesia
Poesia ansiando por um poeta
Quem sabe uma poetisa
Ela quer ser declamada
Quer ser vivida
Não somente discutida
Mas usufruída
Porque nunca será compreendida

A ressurreição do poeta

A ressurreição do poeta,
No coração da poetisa,
Previsão de um grande profeta,
Fato que se concretiza.

Ao nascer de cada dia,
Aprendemos coisas novas,
Daquilo que não seria,
Agora se renova.

Um amor que já passou,
Uma mulher, que não mais existe,
A doença que já curou,
O sonho que ainda persiste.

Sonho de esperança,
Na mente tão cansada,
Dos tempos de criança,
De pés descalços na calçada.

A pureza no olhar,
A alegria nas corridas,
A boa vontade no recomeçar,
Palavras sábias e queridas.

O poeta renasce,
Em cada curva dessa estrada,
Como noivo no enlace,
Em busca da grande jornada.

Jornada de duas almas,
Unidas em um só objetivo,
Caminhada que necessita, calma,
Pra no final não ser cansativo.

O desgaste do poeta,
Se renova em cada vida,
Coração de portas abertas,
Pra tudo aquilo de saída.

-Dizem que sou poetisa!
-Que poetisa é essa?
Que descreve coisas lindas...para os grandes amores , onde os mesmo se conquistam, e essa sua poetisa não consegue a ninguém conquistar como um verdadeiro amor...
Será que poetisa eu sou?

Poetisa

A alma poetisa.
Se espreme.
Se exprime
E agoniza.

Ela se despe.
Atenua.
Perpetua
E se veste.

Ela rumina.
Digere.
Difere
E abomina.

A alma poetisa
Adoece.
Anoitece.
Mortaliza.

Poeta ou poetisa,
É um ser inconsequente,
Pois a vida sintetiza,
Olhando o sol poente.