Poetisa
Poetas
Poetas são flores,
Que com o tempo começam a desbrotar,
As pétalas são o pensamento,
Que ao longo vai recitar.
Poetas são estrelas a Brilhar,
As suas luzes vêem do céu,
Que com um toque de magia,
Começam a se esnpirar.
Poetas são águas,
Que vão ao rio a descer,
Vão levando as tristezas,
Que deixaram de viver.
Hoje vejo a chuva em nostalgia
leve, devagar, lavando a terra
e trazendo nas gotas a poesia
que sempre ela nos oferece
Hoje, mas somente hoje,
parece que algo nela não é
e que sua melodia ate carece
daquela força e de fé...
O que acontece, não sei,
algo com ela se deu
parodiando o poeta, pensei,
ela mudou ou mudei eu?
O amor não cabe num poema,
é o sentimento maior, pura emoção,
mas cabe todinho,
num olhar,
num abraço,
num beijo
ou num simples aperto de mão !
Ah...vou suspirar com a brisa
por ela te mandar um recado
num beijo com perfume de flor
que de meu coração foi exalado...
Já não sei se poeta sou, mera trovadora ou uma simples rabiscadora. O que sei é que tudo isso me enriquece, alegra e sigo em direção ao por do sol. Vou percebendo toda a alquimia que se faz enquanto a brisa toca só para mim, e aqui, aos meus pés em versos jaz...
Quero ser brisa ao voo de uma ave,
da rosa o perfume em sua mais pura essência,
numa pauta a mais doce clave
e em seu coração nunca ser ausência !
Gosto de escrever os poemas
que vem de minha inspiração
não aprecio escrever sobre temas
cujos versos não vem do coração
Fale baixinho, a noite pede calma,
ressone em melodia, sonhe colorido,
as horas passarão em leves momentos,
esqueça alguma dor se a tiver,
fale com a esperança
e aconchegue-se em saudade
de algum momento bem vivido
Sempre ao raiar do dia,
sob o sol a resplandecer,
agradeça pela sua vida
e a siga sem esmorecer
Viver é lutar, todos sabem,
é preciso fortificar-se
fazendo tudo com coragem
de verdade e não enganar-se
Cuidado com as pegadinhas,
muitas há em todos os caminhos,
inveja, maldade, linguas ferinas,
para que sua vida viore um torvelinho
Há pessoas muito boas,é verdade,
mas há outras que só tem interesses,
são infelizes e vem por maldade,
fingindo para obter as benesses
Pegam algo aqui ou acolá,
fingem a bondade que não tem,
fazem fofocas, porquê será...
só para prejudicarem alguém
São dignas de pena, coitadas,
a vida não sabem dirigir
e saem à toa pelas estradas
nem sabem para onde ir !
Em acordes de sol e sal
cantam as ondas no oceano
enquanto o meu coração
derrama lágrimas te chamando
A saudade dói no peito
diante da imensidão do mar
nele mergulho e sem jeito
quero ir ao fundo te buscar
mas sereia eu não sou
e volto ao meu devaneio
na praia onde a alma esperou
o amor que tanto anseio
Acordes de sal e sol - Metáfora criada pela autora e registrada
A vida é uma canção que compomos a cada segundo, colocando notas na pauta do dia a dia e afinando-as da melhor maneira possível.
É difícil olhar para trás e ver seus erros, sim, aqueles horríveis e inúteis erros que fazem você botar a mão na cara de tanta vergonha, quase chorar de arrependimento "podia ter feito isso" "aquilo deveria ter sido diferente". Mas de verdade, acredite todos esses vergonhosos erros te trouxeram até onde você está e eu vou dizer que sinceramente acredito, todos erramos, e como, mas enquanto estamos vivos podemos mudar, compensar, aprender, e tudo aquilo tem que ficar onde está, no passado, não fique trazendo para o presente, se há arrependimento, mude, faça a experiência dolorosa valer a pena.
Olho no espelho
não vejo nada ofuscar
Procuro onde está o meu reflexo
Simplesmente só vejo sombras ...
Percebi uma coisa nesse ano que chegou, existem bilhões de pessoas na Terra, e quem sabe lá do do outro lado do mundo alguém tem as mesmas incertezas, os mesmos tormentos que eu tenho. Sabe, por mais que eu me sinta solitária à noite, depois de perceber isso sinto que não estou tão sozinha como eu pensava, afinal há pelo menos alguém lá fora que se sente assim também, talvez essa pessoa se sinta tão solitária quanto eu. Acredite, ninguém está completamente sozinho.
Quantos corações batem sós
pelo amor que está distante
vencidos pela saudade
que os ferem como açoites
20 de abril de 2.008
Vento, vento, de onde vens?
estás sempre ao meu redor,
que segredos trazes em teus lamentos,
seriam saudade de algum amor,
ou canseira de viver tanto ao relento,
arrastando folhas e mágoas
de quem te percebe e dá valor?
