Poetisa
Somente desejo
Amar sem me saciar
Com você sem nos preocupar
Imparavelmente porque
Absolutamente percebo que
Revolucionariamente combinamos
Fandango Parnanguara
Estalam os sons dos tamancos,
te trouxe pela mão para dançar
comigo fandango no salão,
Quero e como quero sem explicação
ao som das violas, da rabeca,
do adufo e sem dizer uma palavra
você vai entender a declaração
desta caiçara e na intensidade
dos nossos passos da coreografia
deste Fandango Parnanguara.
Você sabe como quero e o quê de ti
eu quero quando a dança terminar,
Não será preciso dizer uma só
palavra apenas deverá partir de você
o convite que faz o peito disparar,
porque não há mais o quê nem
mesmo nessa rosa a gente disfarçar,
porque o amor chegou bonito sem
avisar tirou nós dois para dançar.
O quê este Fandango Parnanguara
uniu ninguém vai separar,
Algo já estava acontecendo
mesmo a gente resistindo em reparar
que em tudo o quê fazíamos
um pelo outro que o amor no fundo
já estava escondidinho lá,
O quê faltava mesmo é o Fandango Parnanguara nos encaminhar...
Dar um baile no tédio
acredito que existem
dois com o mesmo objetivo,
Só de ler o meu nome
e seguir os meus poéticos
passos tenho colocado
você em estado de festa,
É preciso que dê o passo
mais próximo e colado
porque te quero como namorado.
Poeta sem vergonha
Disseram-me que eu deveria
ter vergonha de escrever poesia
porque a minha escrita é comum,
Graças ao meu bom Deus
que muitos dizem me entender, diferentemente da tal
pessoa que disse não gostar
e desconfio que ela não sabe ler.
Ler não é o ato isolado de ler,
existe gente que só de escutar
ou até simplesmente tatear
sabe com maestria entender,
Na vida só se pode dizer
que sabe ler só se você
de fato consegue entender.
A tal infeliz ainda ratifica que
eu deveria ter vergonha do que
escrevo e de ser chamada de poeta,
Vergonha mesmo eu não tenho,
porque ser poeta sem vergonha
é só para quem nasceu com talento.
As minhas raízes são
da Mata Atlântica
tal qual a esperança,
O meu corpo, o coração
e a sutileza do espírito
se encontram infinitos
neste inevitável destino.
Amo dançar
um bom Siriri
com o meu
Boi à Serra,
Na vida
quando eu
não estou
dançando,
Ando dando
uma de poeta.
O meu sentir poético
floresce no mesmo acaso
que desabrocham
as flores do Ipê Amarelo,
É ali que se cumprem
as minhas letras dedicadas
a encantar e a poesia
do Hemisfério Celestial Sul
de toda a minha vida
para que me mostre
a rota para o seu peito
sem exigir do tempo
deixando-se orientar
somente pelo sentimento.
Se eu desaparecer
a minha poesia
continuará existindo,
Se a minha poesia
desaparecer eu
continuarei prosseguindo,
Não comecei a escrever
poesia do dia para noite,
Nasci e me criei poetisa
da minha própria vida
e não para nenhum outro
destino que não venha
espontâneo a meu encontro.
Relacionamento aberto
não tem nada a ver com
ser relacionamento concreto,
Se não houver amor não vale
a pena insistir em permanecer.
Se o amor não for o universo
suficiente para nos caber,
não vale a pena nem mesmo
começar e tampouco ser.
Paubrasilias florescem
nesta manhã fria,
Não me esqueci
de que poesia
é bem mais do que fazer:
poesia na verdade é viver.
Paubrasilias nesta tarde
emprestam flores
para deixar mais bonito
o nosso caminho,
Você sempre está
onde na vida me aninho.
Flores de Paubrasilias
se misturam nesta noite
com as sutis estrelas,
E eu te envio mesmo
que você não leia: poemas.
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