Poético
Graças a Deus
Um exílio poético
Eu fiz para mim,
Rompo com a guerra diariamente,
Rindo de tudo e de todos,
A rotina não vai roubar os sonhos.
Marmeleiro-do-mato
poético e florescido
no Rio Grande do Sul,
Com orgulho deste Sul
tenho os meus lindos
Versos Intimistas
com as tuas cores
e com a serenidade
do teu absoluto céu azul.
Marmeleiro florido no Paraná
do meu poético destino,
O meu livro de Versos Intimistas
e o meu desatino
ofereço com todo o carinho.
Meu Suriname poético
do Groenhart florido,
os Versos Intimistas
mais lindos ainda
hão de ser escritos
quando os destinos
se encontrarem com
o inadiável e inevitável.
O majestoso Ipê-roxo
em floração em São Paulo
faz um castelo poético
com flores no meu coração,
e sempre de estação em estação
vou escrevendo Versos Intimistas
para capturar um novo coração.
Amor meu e profundo
Suramérica és meu mundo
Celeiro divino e poético
E meu terrenal tudo
Não existe outro continente
Sobre os hemisférios
Igual guiada por
Órion e por esta Via Láctea
No meu coração.
Magnífica Pernambuco
que mora na minh'alma
fazendo florescer como
Pau-d'arco-rosa poético
para escrever Versos Intimistas
em busca do seu mistério.
Debaixo do Feijão-bravo
com o meu poético livro
de Versos Intimistas,
Ouvi as Cantoras do Rádio
cantando na estação
lá de São Paulo e fiz
uma viagem no tempo
onde o romantismo
era motivo e fazia canção
para tocar o coração.
Bougainvillea rosa claro
com delicadas pétalas
sempre toca o meu coração
raro e poético que deseja
com Versos Intimistas diários
o seu coração que me é tão caro,
E assim vem sagrando pouco
a pouco um caminho apaixonado.
Cedro-cetim poético
do meu amor profundo,
Te levo no coração
e nós Versos Intimistas
para não te esquecer
para que nada no mundo
faça me esquecer
o quanto há de inspirador
estar sob a sombra do seu amor.
Ao redor de uma Whitewood
em florada coloquei o mood
poético olhando nos teus olhos
e você se rendeu aos meus olhos.
Trazendo-te com envolvimento
pouco a pouco a colar cinturas,
com as suas defesas desfeitas
faço da tua rendição a perdição.
Escuto o seu coração pelo meu
cantando a desejável declaração,
e nos entregamos ao inevitável.
É óbvio que não somos um amor
de Verão e que vamos muito
além do toque da dança da sedução.
ENCANTAMENTO POÉTICO
(04.09.2018)
Manifesto meu amor pelas vezes em que me apaixono pela própria poesia. Ela em sua sensibilidade me traz o "encantamento poético" no decorrer de todos os dias...E sua morada é a minha expressão de alegria!
DE UM TEMPO POÉTICO
(23.10.2018).
Acaba que meu interior
Vem contemplando a noite
Que se mistura ao seu verso,
E ao seu modo de viver a vida.
Abre-se então, a realidade da história,
No qual traz em si as filosofias ideais,
De um tempo poético das catedrais,
Em meio ao mundo mergulhado na paz.
opium poético
abre espaço
pro entorpecimento.
confusão — coração
lasso.
a sensação
do esgomanto
se esvai
em um abraço.
o traço, o laço
que nos unia
desaparece
num retrato
opaco.
letargia.
silêncio, dormência,
espaço.
a melodia da monotonia
encontra a nostalgia da poesia —
até que o osso
aranha o verso,
e a brisa da inércia
cessa, suspende,
sufoca a essência,
e despe a alma
com delicadeza adversa.
a sensação do cansaço
encontra, enfim, na cama,
um abraço.
alquimia
do corpo.
torpor —
o pedaço
da alma
no travesseiro.
e o universo
mergulha
em lento
esquecimento,
inteiro.
escrevo nos versos,
brincando de médico,
enquanto esbagaço
o pedaço
da harmonia
que encontra poesia —
e juntos
formam magia
(em suave contraste)
com a agonia.
minha simpatia
desencontra a euforia,
minha alegria
vira utopia
(sonhando acordado)
com a calmaria —
como se, em alquimia,
essa anestesia
tecesse
uma sinfonia
que se perde
em fantasia,
e o tormento
morre
injetado
entre sílabas
e silêncios
dourados.
euforia sussurrada
em versos brandos,
a morfina das metáforas,
delírios brancos.
néctar, veneno,
remédio insano,
êxtase brando
de um sonho arcano.
arpejo mental,
torpor visceral,
perfuração metafísica —
dança letal,
remédio e veneno
num ciclo final.
abre espaço
para o vazio.
silêncio —
o coração
pousa.
a vertigem
desfaz-se
em névoa.
o que nos unia
é agora
sombra
no espelho.
a melodia da monotonia
encontra o eco da poesia —
o osso alonga-se
em verso puro,
a brisa despe
sua aspereza.
o cansaço
encontra repouso
no colchão de nuvens.
alquimia:
o corpo dissolve-se
em torpor.
o universo
é um travesseiro
de esquecimento.
escrevo versos
como quem afia
pétalas.
a harmonia
é um cristal
entre os dedos —
frágil
e infinito.
minha alegria
é um lago
onde a lua
bebe seu reflexo.
a calmaria
tece
sinfonias
de ar
e luz.
euforia
sussurrada
em consoantes
líquidas.
a poesia
é o néctar
que nunca
intoxica.
arpejo mental —
o torpor
é uma asa
aberta.
dança pura
entre remédio
e perfume.
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