Poetas Ingleses
"Eu perturbo a paz dos surdos com meus gritos inúteis..."
"... você é como a cotovia que ao romper do dia se levanta da terra sombria".
Sonnet XVIII
Shall I compare thee to a summer's day?
Thou art more lovely and more temperate;
Rough winds do shake the darling buds of May,
And summer's lease hath all too short a date;
Sometime too hot the eye of heaven shines,
And often is his gold complexion dimm'd;
And every fair from fair sometime declines,
By chance or nature's changing course untrimm'd;
But thy eternal summer shall not fade,
Nor lose possession of that fair thou ow'st;
Nor shall Death brag thou wander'st in his shade,
When in eternal lines to time thou grow'st:
So long as men can breathe or eyes can see,
So long lives this, and this gives life to thee.
Soneto XVIII
Como hei de comparar-te a um dia de verão?
És muito mais amável e mais amena:
Os ventos sopram os doces botões de maio,
E o verão finda antes que possamos começá-lo:
Por vezes, o sol lança seus cálidos raios,
Ou esconde o rosto dourado sob a névoa;
E tudo que é belo um dia acaba,
Seja pelo acaso ou por sua natureza;
Mas teu eterno verão jamais se extingue,
Nem perde o frescor que só tu possuis;
Nem a Morte virá arrastar-te sob a sombra,
Quando os versos te elevarem à eternidade:
Enquanto a humanidade puder respirar e ver,
Viverá meu canto, e ele te fará viver.
O mundo é um palco. E todos os homens e mulheres são apenas atores. Representamos muitos papéis na nossa vida ...
"Ah! querida esposa, por que ainda és tão formosa? Pensar devo que a morte insubstancial se apaixonasse de ti e que esse monstro magro e horrível para amante nas trevas te conserve? Com medo disso, ficarei contigo, sem nunca mais deixar os aposentos da tenebrosa noite; aqui desejo permanecer, com os vermes, teus serventes. Aqui, sim, aqui mesmo fixar quero meu eterno repouso, e desta carne lassa do mundo sacudir o jugo das estrelas funestas. Olhos, vede mais uma vez; é a última. Um abraço permiti-vos também, ó braços! Lábios, que sois a porta do hálito, com um beijo legítimo selai este contrato sempiterno com a morte exorbitante. Vem, condutor amargo! Vem, meu guia de gosto repugnante! Ó tu, piloto desesperado! lança de um só golpe contra a rocha escarpada teu barquinho tão cansado da viagem trabalhosa. Eis para meu amor. Ó boticário veraz e honesto! tua droga é rápida. Deste modo, com um beijo, deixo a vida.”
Nenhum amor é eterno certo? Isso significa que se Shakespeare, Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade não fizeram poemas com juras aternas, nem amores eternos, quem criou essa coisa de pra sempre foi a gente e é por isso que sempre damos com a cara na parede né?! Nenhum amor é eterno, mais você tem que aproveitar todos como se fossem, porque cada amor é único, cada amor é um, tem que ser vivido da forma mais intensa possível, todos os dias tem que ser guardados na memória, e as lembranças ruins devem ser apagadas, e se deve aprender com os erros. Quando esse amor acabar, chore, mostre que realmente valeu a pena tudo o que vocês passaram. Depois que as lágrimas secarem siga a sua vida, um sorriso no rosto, e abra seu coração para um novo amor. Para viver tudo novamente. Para aprender com os novos erros, aprender com o outro novamente, para fazer loucuras, para rir, chorar, se emocionar, e enfim amar. É disso que a vida é feita. Quando dizem que o importante é ser feliz e ter saúde e que o resto não importa, eu te pergunto: Tem como ser feliz se não estiver apaixonado?
Lucas: “William Shakespeare escreveu: ‘Amor não é amor que se altera quando encontra alteração. Ou uma marca rígida, que aparece numa tempestade e nunca se abala. Amor não se transforma de hora em hora mas surge mesmo à beira da morte
Hamlet
Autor: Willian Shakespeare
Hamlet é uma das peças de teatro mais famosas de Shakespeare. Foi escrita entre 1600 e 1602 e impressa pela primeira vez em 1603.
Para Hamlet a existência tornara-se insuportável desde que o espectro do seu pai recentemente morto apareceu-lhe numa noite assombrada no alto da torre do castelo. O fantasma, tétrico, reclamava desforra. Contou ao filho que um crime ignominioso o vitimara. Seu próprio irmão, o rei Cláudio, o matara. Atordoou-se o príncipe. Seu lar abrigava a traição e a maldade! A serpente acoitara-se na sua própria família. O mundo era injusto. O assassino, seu tio, não só usurpara o trono como arrastara sua mãe, a rainha Gertrudes, para um casamento feito às pressas, onde, suprema ignomia, serviram-se ;-os manjares; que, um pouco antes, ainda mal esfriados, tinham sido oferecidos -;na refeição fúnebre. Algo deveria ser feito. Faltava porém a Hamlet o talento para a ação. O máximo que conseguiu de imediato, além de aferrar-se ao luto e ao mau humor, foi entregar-se especulativamente à vingança.
A Mais bem sucedida da História
Hamlet é certamente a mais bem-sucedida história de vingança levada aos palcos. Ela, desde o início, coloca o público ao lado do jovem príncipe porque o ato da vingança, que Francis Bacon definiu como uma - forma selvagem de fazer justiça, sempre seduziu o a todos. Hamlet sente-se pois um reparador de uma injustiça, um homem com uma missão. A ela irá dedicar todos os momentos da sua vida, mesmo que tenha que sacrificar seu amor por Ofélia e ainda ter que tirar a vida de outras pessoas. Talvez seja essa obsessão, essa monomania que toma conta dele desde as primeiras cenas do primeiro ato, que eletrize os espectadores e faça com que eles literalmente bebam todas as palavras do príncipe vingador -; Hamlet é o personagem que mais fala na obra de Shakespeare, recita 1.507 linhas.
WILLIAM SHAKESPEARE - III
“A alegria evita mil males e prolonga a vida”.
“Sábio é o pai que conhece o seu próprio filho”.
“Ser grande, é abraçar uma grande causa”.
“A beleza provoca o ladrão mais do que o ouro”.
“Guarda teu amigo sob a chave de tua própria vida”.
“O passado é um prólogo”.
“Algumas dores são passíveis de cura”.
“O orgulho devora a si mesmo”.
“Dê a todas pessoas seus ouvidos, mas a poucas a sua voz”.
“A política está acima da consciência”.
“Não julgueis; somos todos pecadores”.
“O amor não se vê com os olhos, mas com o coração”.
“Só há uma treva: a ignorância”.
“As feridas causadas pela amizade são as mais profundas e dolorosas."
“De todas as paixões baixas, o medo é a mais amaldiçoada.”
“O gelo da timidez desfaz-se ao fogo do amor.”
“O horror visível tem menos poder sobre a alma do que o horror imaginado.”
“É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada."
“A cólera é um cavalo fogoso; se lhe largamos o freio, o seu ardor exagerado em breve a deixa esgotada.”
“A vida é uma simples sombra que passa.”
“Aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...”
“As paixões ensinaram a razão aos homens.”
“Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que o inimigo morra.”
“O destino embaralha as cartas, mas somos nós quem as jogamos.”
Há um motivo pelo qual, quando todo autor, de Shakespeare a Salinger, escreve sobre jovens, não se pode evitar a verdade, de que ser jovem é doloroso. São quase sensações demais.
E se você dormisse? E se você sonhasse? E se, em seu sonho, você fosse ao Paraíso e lá colhesse uma flor bela e estranha? E se, ao despertar, você tivesse a flor entre as mãos? Ah, e então?
Nota: Citação modificada do original.
A Noite de Lord Byron -
Noite densa, obscura, um adeus,
esquecer-te para sempre, jamais,
que dor, sem ti - meu Deus -
não amarei nunca mais ...
Noite finda sem principio nem começo,
visses tu meu peito, desfeito eternamente
e voltarias sem demora! Saberias que pereço
e tornarias mansamente ...
Se cada fundo pensamento
que me assola nesta noite
pudesses conhecer levarias meu tormento ...
Mas ensurdeceste o Coração ...
... e deixaste que esta noite
me vestisse de solidão! Meu Amor ... em vão!
(Às Ultrarromânticas noites do Poeta Inglês Lord Byron e ao lado sombrio tão patente em seus versos)