Poetas Gauchos

Cerca de 2101 frases e pensamentos: Poetas Gauchos

Sim

Sim. Chega o tempo.
Que dores e tristezas,
Diminuirão. Mas não
Agora. O sonho acaba
De começar.
A infinidade o universo
Conhecido terá mudado,
Os paradigmas de conhecimentos.
A educação dos desejos.
E a reafirmação da inteligência.
Frente aos desejos e forças instintivas.
Mas não agora. O agora é o começo.
O agora. É como entendemos o tempo
Passar. O agora é; como internalizamos;
Nossos sentidos. E extintos; de realizações.
Muitas coisas; realmente não fazem sentido.
E buscamos não ver. Não por egoísmo?
Mas por ignorância e medo.
Um mundo. Não se muda assim tão rápido.
Evoluir, involuir. A mente não consegue
Captar essas transformações e torná-las
Conscientes no tempo e espaço.
Mas as descobertas ocorridas nos últimos
Anos. Potencializou a capacidade de alcançar
E melhorar o estado aumentado de bem-estar.
Sem muitos choques de pensamentos e medos.
Razão e coração caminhando juntos.
Para novas descobertas, desafiadoras.
Sim. O Amor venceu.
Apesar de tantos desaforos, as incongruências
Dos seres Humanos, só encontrarão contendas,
Nos universos digitais. E a consciência encarnada.
Triunfará reinante nesse e noutros planetas.
Refletindo o sol que carrega todo o alimento
Para o Universo. E tudo chegará.
Onde precisar chegar.

Inserida por marcosviniciusfereS

⁠“Cozinhando”

Tinha cheiro perfumado
de cardamomo moído
no ar
nosso jeito de amar

Vermelho
Rubro
Intencional
Despido
Tomates descascados
despelados
refogados
sufocados no azeite
ferviam
esparramando desejos


Não dava para esperar
ervas benziam
alecrim
tomilho
mangericão
coentro
hortelã
para acalmar o mar de dentro


Esperei...
Abri um vinho...
Ele não chegou
MEU DEUS !...


Para AMAR
COZINHAR
Basta o Sal
do mar
e das lágrimas

Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

Meu amor de ontem
Ele havia chegado.
Foram 25 cinco anos de sertão. Barba por fazer, desodorante faltando, mal-cheiro falando.
Português capenga, só ficava rachando lenha, trabalho braçal mesmo. Verbalizar algumas palavras somente depois de uns goles de pinga.
Até que morava bem, num “igarapé” fresquinho às margens do Rio das Mortes, uns 100 quilômetros da cidade, na seca. Na chuva nem tiro ideia. Ventilação só do vento nos buritis.
Lugar bonito por lá. Tem duas estações: a seca e as águas. Ouvi dizer que vendem perfumaria nos alagados.
Vizinhança próxima, toda sorte de animais silvestres e rastejantes.
Ele me explicou bem como era feliz. E fez esta viagem com proposta de sermos mais unidos.
Na verdade fiquei embasbacada e pensando se o banheiro
tinha lixa de pé e “bidê”.
Olhei sua camisa de um algodão rústico e desbotado, seus pelos agora também descoloridos saindo revoltos entre os botões.
O vento derrubou meu chapéu panamá e ele não se inclinou para pegá-lo.
Disse que tinha hóspedes e muita pressa.
Saí da conversa com um calor sufocante e uma pergunta im- pertinente.
“Será ele o mesmo que tanto amei ?”
Ele virou Anhanguera e não o reconheci.
Lembranças, às vezes, é um lugar confortável.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠A última carta de amor

Sinto sua falta e as areias sopradas pelo vento frio batem em
meu rosto e acordo com as lembranças.
A chuva fina penetra em meu corpo e penso em seus beijos
tão quentes como ares do Equador.
Meu demônio infernal que arrasta meus dias em desejos
queimantes e fico cega.
Chamá-lo de meu amor é tão vulgar e abstrato e meu pensamento
se dirige a ti de forma tão concreta que sinto e quero sua
presença.
Fica tudo tão distante. Meu corpo, meu desejo, que nem as
cartas cobrem esta ausência.
Dizem que amores não tem corpo, mas do que é feito sua
intensidade sem seus contornos físicos,
perfumes perdidos sem seu cheiro?
E o vento apaga as palavras neste deserto de solidão e gasto
tanta pena e tinta e nem sei se verbos atravessam oceanos e intempéries.
Mas fica a força de meus punhos grafados, para contornar
seu corpo nesta carta.

Inserida por RosanaFleury

⁠“Enfurnada”
Sou subtraída do profundo das águas calcárias e cristalinas de Furnas
Enfurnada entre montanhas Alinhadas de pés de café.
Lugar de cheiro doce
Da floragem cafeeira vestida de noiva do moka
Que se enfeitam de flores brancas e sementeiras vermelhas
Ano a ano Dia pós dias
Sou as sacas cheias da safra
Que despolpa líquida nas xícaras E cobre o paladar e os ares
Sou das minas verdes Sul de Minas Perfurmada Aromatizada
Cheiro de café Ser gerado
Das Minas Gerais
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠O magnífico na vida é poder acordar todos os dias e conseguir encontrar uma nova paixão, porém sempre na mesma pessoa...

Inserida por sivi

Ser louco para muitos e errado, para min e ser verdadeiro, e pensar de maneira diferente do que somos impostos a viver e pensar, por isso vivo minhas loucuras sem me importar com o que vão pensar

Inserida por leandro_hungria

Gramática do amor

Tirando da namorada
A palavra amor
O que sobra
É nada.

A gramática nunca desmente os poetas.

Inserida por pensador

O Poeta não morre, viver eternamente através de suas palavras

O Poeta eterniza-se quando deixa gravada sua passagem pelo mundo através de sua escrita, contribuindo de forma positiva na construção de outros pensamentos.
Muitos não terão a oportunidade de ver essas sementes brotarem, mas sua essência permanecerá através do que escreveu para sempre na eternidade.
É exatamente por esse motivo que aproveito para deixa o muito do pouquinho de mim por onde quer que eu passe, através de minhas palavras fruto da experiência e do olhar que tive em ralação a vida na minha passagem pelo mundo.

Inserida por AdmilsonNascSantana

Talvez seja a canção
que anuncia
o fim da tecnocracia,
ou o início
de uma Nova Era,
todas as vezes
que penso em você
o mundo para
e algo superior
sempre me reinicia,

Não faço sequer ideia,
mas algo tem dito
e evidenciado
que há tudo de amor
como Lua suspensa
no teu céu interior
nascida para ser
tua fortuna poética
e em ti permanecer;

Talvez seja a canção
do século não escrita,
nos lábios sincréticos
que cantam simultâneos
em total suspense
e místico devocionário,
onde tenho o teu rosto
como meu escapulário.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Gosto de gostar



Gosto de gostar.
Gastando a Vida.
Gostando de alguém.
Dividindo pensamentos em Escritas,
para outro pensante.
Que ela gosta da Vida também..
Gosto de gostar da Vida.
Fazendo o que se faz de melhor.
Se meu melhor, não agrada ainda a Vida.
Melhoro, meu sentimento..
E me faço para a Vida.Maior..
Inexiste limite para gostar.
Mas sim. Para o receber.
Mais vive a quem na Vida.
E, que gosta pra valer.
Se um gostar. Não te acalenta a Vida..
Continue, sonhando em receber.
Porque o gosto de gostar da Vida.
Já esta aí , em sentimento.
Guardado junto a Você.


Marcos FereS

Inserida por marcosviniciusfereS

Não Liga para mim.
Mas mande um Zap....


marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

Conchinha do mar

Desde que, nasceste.
Ficara pregada numa pedra,
Sendo açoitada pelas ondas.
E quanto mais , as águas batiam.
Mas forte ficava sua casca de calcário.
Fechada. Só deixava passar o necessário,
Para a Vida manter.
E assim viveu o ciclo.
Depois sua concha foi
Colocada pelas ondas do mar;
na vitrine da praia.
Para testemunhar eternamente.
A luta que tivera, e que; havia te
Deixado tão forte.

Marcos FereS

Inserida por marcosviniciusfereS

⁠Transformamos sentimentos em palavras, e palavras em momentos de paz.

Inserida por ARRUDAJBde

⁠Nunca

Nunca
Nunca devia ter te beijado
Nunca
Deverias ter deixado
Seu rastro em mim
Tanto amor
Fiquei violeta

Chamaram médicos
E não viram
Que mal você causou

Porque o fogo que sinto
É febre
Causa
Caldo
Ferida
Onda
Pranto
Crepúsculo
Que cai nas tardes
Em febre
Sou consumida de ti.


Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Teatro de sombras
Tarde angustiante
Vento sorrateiro,
Quarto fechado
Espelhos iluminados.
Frio.
Vestiu-se com apuro.
Preto e prata.
Amoras colorindo a boca.
Amores secretos.
Silêncio
Brincos aprumados,
Nos dedos anéis engessados.
Gritos no estômago,
Alarde de afetos famintos.
Palavras alteradas,
Olhares esvaídos
Pulseiras.
Encanto nos aros,
Apegos secretos aprisionando o calo.
No pulso
Compasso
O sufoco de um bandorion afogado.
Passos acre.
A calúnia dos dias.
Edificação de inverdades
Aperfeiçoamento embebedado de ternura.
Marcha e ditado.
Guerra.
Mortos.
Feridos.
Fuga
Escoamento.
No luto,
A rua,
O mundo,
A diversidade,
O conceito,
A lâmina da integridade.
Palco.
Episódio
Enfeitado de sombras.
Marionetes e palavras.
Malabaristas equilibrando sonhos.
Frases perfumadas com cardamomo.
Formato e bastidores.
Escrita
Lacrimejado em letras
Literatura,
Teatro do amar
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Formas

Não decidirei
Em poesia
Não foi poético
Nosso fim

Foi na rua
Minha dor
Avançando desesperada
E você jogou
Seu beijo
No espaço
Como resposta

E com quantos
Beijos se arranja um amor
Da dor eu sei
Do amar é passado

E do resto
Escreverei amanhã


Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Inconstante

Ficava ali, presa ao chão, porque nela morava a inquietude permanente amarrada aos ventos.
Fecharam todas as portas e janelas para que não viajasse desavisadamente e flutuasse entre as fechaduras espalhando segredos.
De vez em quando era posta ao sol a aliviar bolores e choros que avisavam os anjos de sua dor, dos quais sempre conversava.
Eles a espreitavam e comungavam com sua dor.
Seu lamento estava inconveniente e colocava a felicidade no embaraço.
E não adiantava água benta, somente lágrimas salgadas silenciavam sua inquietude.
Ninguém a alcançava, dançava solitária com seus pensamentos.
Navegava.
E os acontecidos passados espirravam em seu rosto como recordações enganadas.
Muito tempo se passou e amanheceu diferente, com os olhos claros de cílios alongados de negro.
Na porta alguém trouxe a correspondência.
No desembalar, uma carta sem remetente, amarfanhada, com uma pérola quase imperceptível dançando entre letras descritas, grafada nas sílabas:
“Única”.
E o sorriso de sua boca eclodiu como resposta.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠ Hora
Agora
Vou falar
De mim
Olhe nos meus olhos
Sou transparente
Dramática
Observe meu corpo
Tem cicatrizes
Não sou pragmática
Tenho alma
Não acalma
Vive dúvidas
Não vire o rosto
Olhe em mim
Tenho matemática
De consciente inexato
Não me conhece
Sou elegante
Por favor
Desça
Dos meus pensamentos
Para que nada
Aconteça
Com sua presença
Desça
Também
Do meu corpo
Você não existiu
Movimenta palavras
Para cobrir
Sua falsa coragem
Para descobrir
Quem sou.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

"Meu Deus, Meu Deus"
Deus de todo mundo
Deus criador
Punha sempre
Sementes em meu caminho
E eu as enterrava
Achando tudo
Caso encerrado
...mas eram de Deus
E elas germinavam
Eu assustava
Como tudo brotava
Ficava brava
Com a indecência
Brava
Como tudo se realizava
E me esquecia
Que tinha
Outro lado da calçada
E...
No movimento da decisão
Era simplesmente
Atravessar
Outro momento
Que ficava
Ao lado
A travessura
E
De
Nada
Adiantava
Esbravejar
Tinha
Que
Simplesmente
Atravessar.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

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