Poesias Sofrimento

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Perder alguém especial é como se naquele momento essa pessoa representasse o mundo para nós. A razão da nossa existência. De repente deixamos de sentir o tempo passar, deixamos de reparar no anoitecer ou no amanhecer, e dormir já não faz sentido, é como se viver fosse só num dia. Nem a meteorologia nos representa algo. A chuva, o vento, sol, calor, frio, trovoada, etc. Nada significa. Apenas é um fundo vazio que em nada preenche a nossa alma magoada. Parece que os nossos olhos, abertos ou fechados, apenas vêm momentos dessa pessoa e nada mais à sua frente. Queremos tentar não chorar, mas parece que há um impulso dentro de nós que tenta sair por encher o nosso vazio de sofrimento. Após o choro sentimos um certo vazio, frio na barriga e, ao mesmo tempo, um incômodo na garganta e na cabeça, como uma dor. Apercebemo-nos de que daqui por diante nada seremos sem aquela pessoa e longos tempos infinitos se aproximam para acompanhar este nosso sofrimento solitário.

O que mais fará falta na morte de alguém importante é o olhar dessa pessoa sobre nós, pois precisamos do outro como referência de quem somos. Se a pessoa que eu amo não existe mais, como posso ser quem sou?

Um governante que vive solitariamente no luxo e nos prazeres, enquanto à sua volta todos vivem em meio ao sofrimento e lamentações, estará atuando antes como carcereiro do que como um rei.

Considerando a quantidade de amigos que tens... serias tu capaz de suportar a dor de perder um deles?

Hoje assim que abri meus olhos fui atingido pela saudade que acabou me lembrando de você e de todas as coisas que você me prometeu,e mesmo que isso doa,eu tenho que aceitar que você não passava de um mentiroso!

E quando o coração estiver bem apertado, permita que o aperto seja como um cômodo aconchegante. A dor machuca, mas a falta de espaço evita mais bagunça.

Quando só existe o ódio. Quando as coisas tem mais valor que as pessoas. Quando tudo se perde e o vazio é insuportável. Quando as palavras ferem mais do que as atitudes. Quando o nada é mais do que um vazio e te lacera por dentro. Quando a sombra é mais confortável que a luz. Quando sonhos se destroem, causando um aperto no peito. Te sobra o pó, as cinzas e as lágrimas escorrendo pelo rosto. Nessa hora vc se pergunta qual o sentido de tudo isso...

Quando ela se sentou no sofá, eu pulei para ficar com ela e apoiei minha cabeça no colo dela. Senti parte da tensão e da tristeza dela irem embora. Eu estava dando conforto à minha mãe. Isso era mais importante do que sair para passear ou ajudar a alimentar os gatos. Era o meu trabalho mais importante. Eu sabia que devia ficar sentada ao lado da minha mãe durante o tempo que ela precisasse.

⁠Posso ver que você está sofrendo mais do que eu. Você é o único que está confuso e sofrendo por dentro.

Eu tento confiar em você, ter esperança em nós dois. Eu tento. Eu juro que tento. Mas não dá para confiar em outro ser humano depois de ter tantas feridas aqui dentro. Não é você que vai cicatrizá-las. Não vai. Meu medo é você me ferir ainda mais e isso eu não quero.

Quando meu filho morreu (...), as visitas vinham me dar pêsames e, achando que isso iria me consolar, diziam: “A vida continua.” Que bobagem, eu pensava, porque é claro que ela não continua. É a morte que continua (...). Não existe fim para isso mas, talvez, haja um fim para o sofrimento que isso causa.

As pessoas nos fazem comer o pão que o diabo amassou, depois reclamam quando aprendemos a receita e as convidamos para comer.

Enquanto houver tristeza ou mágoa, por maior que seja o amor que tens a oferecer, este coração jamais poderá ser habitado.

⁠Se quer ir, vá. Mas antes, me ame bem devagar, que é para que eu sinta no peito meu coração se quebrando.

⁠⁠Que pecado cometeste para nascer, que crime para existir? Tua dor, como teu destino, não tem motivo.

Durante aqueles seis anos – quase sete já – em que estivera de volta a Hawkins, aprendera a aceitar o luto e o sofrimento, que aumentavam mais perto das datas comemorativas.

Quando eu era pequeno, ver a minha mãe sofrer, sem poder ajudá-la, me levava ao desespero e quase à loucura. Meus desenhos da época — eu desenhava dia e noite — tinham um tema recorrente: um homem maduro e forte, com uma barba muito preta, socorria um bebê, um cachorro, uma velhinha em apuros. Eu queria ser esse homem, é claro. Mas, na ocasião, tudo o que eu podia fazer pela minha mãe — ou por quem quer que fosse — eram micagens para fazê-la rir por uns momentos. Até hoje tento aliviar os sofrimentos das pessoas por meio de piadas. Às vezes consigo.

Sinto um vazio parece que a felicidade nunca é alcançada, pois não há cores, não há amores, não há valores.

Não há saudades sem amor, poesia sem dor, vida sem esperança, e almas gêmeas que não se encontram.

Cada momento de alegria, cada instante efêmero de beleza, cada minuto de amor, são razões suficientes para uma vida inteira. A beleza de um único momento vale a pena de todos os sofrimentos.