Poesias sobre o Frio
Ele prometeu estar conosco todos os dias.
Portanto, Ele estará conosco nos dias alegres e nos dias felizes.
Estará conosco nos dias cinzentos e tristes.
Nos dias quentes e coloridos.
Nos dias frios e sem sentido.
Ele estará conosco nos dias que estamos inundados de fé e parecemos andar sobre as águas e também estará conosco quando duvidamos e nossos medos nos fazem quase afundar.
Estará conosco quando estamos firmes e constantes e também quando nos sentimos sozinhos e vacilantes.
Perguntei a Deus porquê tive que passar por tantas coisas e ELE me respondeu: "PARA QUE APRENDESSE A OUVIR A MINHA VOZ."
Deus dá a luta conforme a tua força, dá o frio conforme pode suportar e lhe dá bençãos conforme a tua gratidão.
Viva, mude, reflita e agradeça!
ELE
O momento em que eu sinto
O arrepio sufocante entrando em meu corpo
A minha mente gira e transborda loucura
Meu olhos exalam fúria, sonho morto
É eu sei, é paranoia
Não, a vida que é uma paranoia
É uma maçã podre, lugar de estórias
Um cristal escuro, um relógio sem ponteiro
Mas a questão do arrepio
Do toque à um canto afinado
Me leva a um questionamento tão vil
Ele aparece em diferentes estágios?
Em segundos ele arranca a pele com um sopro
Da emoção ao pensamento flutuante
Do medo ao frio do inverno
É aí que ele e a morte viram amantes.
Meu coração...
AH meu coração é mata fechada, destes que não se pode querer ir entrando de imediado, pois certamente jamais encontrará o caminho certo.
Tenho uma forte proteção oriunda de muitas cicatrizes que fui forçada a criar involuntariamente, mas hoje vejo que foi bom ter caminhado meio a tantos espinhos e cada passo dado me fortaleceu para que eu reconheça como sou forte e que nada mais é capaz de me derrubar.
Meu coração aprendeu a diferenciar a cada eu te amo que ouço, pois fez com meus ouvidos criasse um tipo de filtro muito apurado que faz com que meu cérebro interprete e reconheça quão real e verdadeiro esta sendo dito.
Meu coração foi capaz de reservar um amor tão puro que posso usufruir em momentos especiais e dar apenas a queles que fazem por merecer.
Meu coração pulsa de modo especial quando vejo que estou amada e, este fato me faz entender que sou alguém muito especial e não preciso de migalhas.
E quando o vazio gritar a fome
E a solidão que te consome
devorar o meu nome
Vazio
Sombrio
Vasto
Frio
Solidão
Tudo grita no vazio
do teu coração vadio
Tudo grita no vadio
do teu coração vazio
Calafrio
Sempre feliz, sempre alí, com um sorriso tão lindo que parece nao caber no rosto.
Do tipo que te envolve e te faz querer mais que molhar os pés. Te faz querer abraçar os peixes e tocar o fundo do mar.
Sempre no seu mundo. A poucos passos, mas tão distante. Te chama e te deixa,te tira e te põe, se alegra e se queixa. Você quer, mas não pode ... e ela sempre que quer, pode.
Ela encanta, atrai, seduz. Não ilude, cativa, aviva, ativa. Faz coisas sem pensar, que se eu mesmo pensasse não faria tão bem.
E por fim, como se fosse facil por um fim, é de um abraço tão profundo que ao mesmo tempo te aquece, te derrete e te deixa com frio... na barriga.
Frio de Outono
Está uma tarde fria
sinto pelos pés
termômetro infalível
Já é hora para um longo banho quente
repudiar os edredons e cobertores
que abrigam a cama
esquecer o pijama de flanela
e sem lamentos
o corpo agasalhar
calçar as botas e luvas
e sair pra labuta.
A lembrança nórdica que me vem amiúde,
Fecunda meu peito nostálgico,
Aquele frio horizonte,
Ainda eterniza meu âmago,
AGOSTO
Bate na porta o agosto
Todo vestido de cinza
Mas tudo tem o seu posto
Mesmo na geada em que pisa
Um tempo pra reflexão
Onde se hibernam dormentes
Sementes que florirão
Carregando no seu ventre
Cores à nova estação!
"Malho no inverno, para nao precisar usar roupa quente no verão. "
Ou seja, nao preciso esconder a barriga e passar calor.
#FRIO
Como o vento que ecoa com mais força...
E o silêncio que fala à nossa alma...
O que para alguns não é belo...
Para outros é toda a beleza do mundo...
Por guardar segredos...
E sempre ter adiante um desafio...
Passo pelo tempo...
E de meu coração faço dele meu abrigo...
E no frio que me abraça...
Vendo uma folha cair...
Antes da última luz se apagar...
Poderei voltar a sorrir...
Não quero da vida todas as respostas...
Porém as procuro...
E sendo a procura pelas respostas, que à vida dá mais sentido...
Não espere meu sorriso...
Não prometo companhia...
Aprecio algumas amizades...
Para não ter a alma vazia...
Talvez minha alma ainda grite...
Na esperança de alguém me encontrar...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Perder
Não me preparei para perder.
Perder alguém, perder ninguém
Perder você.
Se eu perder a linha, posso me retratar
Mas se perder você, não sei como vou ficar...
Se eu ficar aflito, você me acalma.
Se eu perder a vida, continuo te amando com a alma!
Se eu ficar sem teto, tenho sua casa
Se cair em queda livre, seu amor me dá asa.
Se eu sentir frio, seu abraço vira brasa!
Queria morrer, você me salvou.
Nesse momento, nosso amor
Deus abençoou!
Aquece
A tarde começa a raiar
O sol lá fora aparece
O frio ainda entra pela janela
Mas é um frio que aquece.
Ecos de uma Nova Estação
É inverno, e sinto o frio se aproximar.
Há um sussurro gelado que dança nas folhas que restam,
como se as árvores se vestissem de ausências,
despindo-se de folhas, como almas diante do inevitável.
Suas sombras alongam-se,
guardiãs de um silêncio que só o inverno traz.
Os pássaros emigram,
levando sonhos e canções para terras distantes,
enquanto nós, aqui, envoltos em mantos e lembranças,
esperamos a temperatura cair,
como quem espera o nascer de um poema.
Os bancos do parque, agora vazios,
guardam histórias de verões passados,
memórias aquecidas pelos sorrisos que se foram,
tal qual lembranças escondidas em caixas de sapatos.
E há, sempre, a estátua do herói,
imóvel em seu bronze e sua glória,
silenciosa testemunha de nossa transição,
do calor para o gélido aconchego das novas manhãs.
Nas ruas, a pressa dos passos se transforma em lentidão,
como se o frio pedisse um compasso diferente,
um momento para refletir,
para sentir a terra e o tempo.
Internamente, ecos de uma nova estação.
Chove bastante aqui dentro,
venta forte e inverno-me.
Mas, ao invés de praguejar, varro as folhas caídas,
agradeço o beijo da brisa,
e tento preservar os galhos,
até o meu próximo florescer.
Ontem nevou e fez frio. Não havia mais fogo para aquecer e a luz do Sol não brilhou mais. O caos trouxe a escuridão e a escuridão tomou os corações.
Ontem nevou e a neve cobriu nossas casas. Ficamos perdidos na rua, correndo de um lado para o outro, sem nem ao menos nos reconhecer.
Corações gelados, dominados pela maldade, riram de nós. O Sol se escondeu. Mas buscamos abrigo debaixo da videira.
O grito dos maus nos assombrou e o frio nos silenciou para sempre.
Quem restou se agarra firme naquela árvore e espera a redenção que aquece com fogo e ilumina com a luz que dissipa a neve e destrói o mal.
"Noite...
Escuridão...
Silêncio...
Frio..
E eu aqui deitado.
Sem meu lenço...
Medo...
Dor..
Onde será que...
Deixei meu amor?
Por favor
Uma dose
De
Poesia...
E tragra um cobertor...
Tempestade
Bem forte
lá fora
E eu aqui
Com medo
Que vai e vai
Em outroura.
Cama gelada
Quarto escuro
Eu
Quase sempre
Me sinto
inseguro.
Lá embaixo...
Às vezes
Sozinho também
Eu preciso
Eu preciso de alguém?
Por quê
É tão bom
E ruin ficar
Sozinho?
...
Sono pega
Acho que vou dormir
Será que alguém
Antes de sonhar
Pensa em mim?
É... chega disso!
Boa noite pra vocês
Fiquem com Deus."
Muitas vezes dia bom, é aquele ensolarado com calor de 39 graus.
Muitas vezes dia bom, é aquele chuvoso e com aquele
friozinho gostoso.
Para todos dois, existem ótimas opções prazerosas...
Chuva, doce, fria, calmamente escorre pelo vidro da janela
Pássaros lá fora avisam o frio que se aproxima
Vizinhos chamam por suas crianças, que no entardecer soltam suas pipas
Chegara a noite, e ninguém lá fora se avista
Verão, outono, frio se despede encabuladamente
Flores lá fora avisam que sua prima logo chegará
Prima de muitas pétalas
Netas de inúmeras Veras
Dia e noite não se cansam de brotar
Flores e pétalas da mesma família
De sobrenome Primavera."
(Alexandre dos Reis)
Faz frio.
Quisera eu agora
um mocaccino com cognac.
E beijos,
beijos incandescentes
para acordar
meus demônios.
VIAJANTE
(Amor a Belo Horizonte)
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Destino traçado, certo ou errado, sem parada obrigatória.
Pausa ao acaso, caso, descaso
E seguia.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Deslumbrei um Belo Horizonte, atraquei num Porto Seguro,
Bahia.
Fiquei inseguro e de Canoa Quebrada, pelo mar cheguei no Rio,
Tomei banho em Cabo Frio e em São Paulo, Santos
E Maresias.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Paraná, Santa Catarina; Ah!!! Como é linda essa ilha.
Enfim um Porto Alegre, vou visitar minha filha.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Dou meia volta, Volta Redonda,
regresso, uma nova trilha.
Cidade da minha infância, tios, primos e minha madrinha.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Sigo sem rumo à procura, de uma nova rima.
Um Por do Sol, meu Belo Horizonte.
O final de um grande dia.
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