Poesias sobre o Frio
Chega a madruga; frio; o sono barrado; música suave e romântica em seus ouvidos; e um desejo louco estar de corpo e alma com alguém. Isso tem um nome: amor!
O sertão da cidade de São Paulo está no frio/calor do concreto triste, suas vidas miseráveis que com as sobras vivem. A miséria, em qualquer canto, é o diagnóstico de uma sociedade que possui patologia moral.
Dizem que, no fim dos tempos o amor da humanidade vai estar frio, desde quando o amor da humanidade foi fervoroso, pelo pouco que sabemos, a humanidade sempre viveu em guerra desde que o mundo é mundo, mesmo sabendo que um dia vai ter um fim.
Como pode haver fome se há tantas plantações? Como pode pessoas morrerem de frio, se há tantas cobertas, há tantas casas desabitadas, a construção do paraíso só depende de nós... Podemos construir novos hospitais e mandar o governo corrupto pastar. Porque somos um povo unido e não precisamos deles para cuidar de nosso doentes e feridos... podemos construir nossos próprios carros movidos a ar com uma estrutura que se preocupa, não só com a beleza mais com a vida, e plantar arvores frutíferas para todas as crianças e trabalhadores braçais desfrutarem em seus momentos de liberdade...
Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena.
