Poesias sobre o Chamado de Deus
Só queria viver sem ter que atuar, me conhecer sem tem que me aturar; a vida é dura com quem é mole, quem é escolhido não escolhe; fronteiras atravessei pra observar do outro lado o que tive deixado de lado; me vendi por alguns trocados; tive sonhos corrompidos, enfraquecidos por fatos do passado; de que vale a glória da história se hoje não há vitória?
distorceram fatos, manipularam atos. Eu estava presente em cada guerra. Me fiz de independente, mas no fim eu dependia dela, aquela que quando ouço seu nome viajo no agora, me valoriza pelo que eu tenho, me ensina, eu querendo um pouco mais de alegria. Frente afazeres e manias, deveres despedidas, me desfiz em situações elementais, tudo é interesse de um único ângulo ocular, quebrei o gatilho pra não disparar, curar meus vacilos, isso nem existe, tudo visão distorcida, quero aproveitar meus últimos dias de vida, fraqueza que me quebra por dentro. Sou meu próprio alimento, o meu próprio sustento. Sustentando o mundo nas costas, assinando contratos, analisando propostas.
São tantos questionamentos possíveis, que mesmo que o filósofo passe a vida inteira questionando, sempre haverá uma nova pergunta.
Hoje só queria escrever um poema de alegria, mas como fazê-lo sem curar minhas manias? Aquelas que quando tenho me arrependo, quem sabe esse não é o motivo de eu ter crescido em meio ao desempenho. Meu futuro é o que tenho; tudo que vem de fora vai embora e não demora, só resta a história, derrotas e glórias. Já me desfigurei por dentro na esperança do recomeço; me encontro porque sei o endereço; vendo e pago o preço. Trato logo de me inspirar. A vida é desafio e não há tempo pra desânimo: “claro que há”! Surge uma voz respondendo, exclamando. A vida também é tristeza, não posso fugir da correnteza; logo a frente vejo a queda da cachoeira, pra isso me preparei a vida inteira.
Inspirado por poetas, mente alerta, tranquilo sob a maior das castrofes, entre vírgulas e estrofes, simples feito piscar, triste é viver sem amar, hoje eu só quero sonhar, minha vida imaginar.
O que mais tem é “ROBOCOP” defensor de leis injustas, o que precisamos é de quem as questione e reconfigure o sistema.
Verdadeiro feito feto em desenvolvimento, rimas de estadia, meu espaço, meu invento, tomara que eu alcance meu objetivo, sou calmo, intuitivo, alegre e depressivo, ocioso, as vezes, contemplo visões, em meio a multidão reflexões, ultrajante, viajante de um tempo longínquo, prisma de uma face alinhada, flagelos, elos alinhados, momento em si.
Mais um dia, atividade repetida, não posso reclamar, essa é a vida, dizem que não irá mudar, mas quando entendo a história, percebo. Quanto já mudou, tudo aquilo que sonhou, somos resultado de nossas experiências, cada um com sua própria ciência, sou detetive atrás de evidências. Foquei na procedência, liberdade, sanidade ou demência. Mente idônea, acordei com insônia, tranquilidade, não controlo tudo, mesmo sendo parte do mundo,
Lutei, corri; sonhei, morri; rimei, menti. Só eu sei tudo que fiz que me tornou infeliz; nem tudo que tenho foi tudo que quiz. Mero objeto do espaço, sou um entre tantos selecionados.
Quando subitamente lembramos de alguém,algum tempo depois a pessoa aparece.Premunição, força da atração ou coincidência?
Conhecimento é informação decorada. Melhor que possuí-lo eencontrá-lo é descobri-lo. Depois de absorvido deve ser acessado. No subconsciente o que é importante será lembrado, no inconsciente habita aquilo que compõe o cenário.
Em plena tarde de terça, fazendo rimas, analisando minhas fraquezas, obra prima, arte que inspira. Aspira. Influência, cadência e procedência na recuperação da inocência, desde antes da adolescência, vertentes de quem vive triste e contente, vibrante igual cor quente, segredo de crente, galope de alazão, vida é história, mas não de ficção, tropa, curei minhas paranóias.
Na antiguidade, não existia espaço nem pontuação na escrita, quem lia ou escrevia tinha o trabalho de dar sentido a uma massa de símbolos que explicavam a vida.
Minha angústia é que eu já vi mais do que devia, e hoje não vejo nada além do que meus olhos podem ver.
A vida é feita de pequenos prazeres e grandes angústias, por isso o uso do álcool e drogas ilícitas, essas substâncias tornam a vida mais intensa. Antes de serem proibidas eram conhecidas como remédios que tratavam nosso psicológico. Por uma questão ligada ao capital, o sistema as proíbe e faz parecer que a preocupação é com o social e a saúde.
Cada dia que passa está caindo por terra a ilusão do dinheiro, antes era um pedaço de metal, depois uma cédula de papel, agora um número virtual: devemos trabalhar fisicamente para gerar números virtuais. O que impede a criação de números sem tem que fazer nada além de digitar no teclado? Em qual cofre fica armazenado no banco nosso dinheiro? Quanto mais eles cortam os gastos do mundo físico pra economizar com o virtual, mais eu percebo que tudo não passa de uma história muito mal contada.
A mesma pessoa que dizia: “o que não mata, engorda.” É a pessoa que está ligada a aparelhos no leito de um hospital colhendo o fruto de seus atos.
É preferível estar de bem consigo mesmo,mesmo sendo menosprezado pelo grupo; do que de bem com o grupoe menosprezado por si mesmo.
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