Poesias sobre o Chamado de Deus
O homem é naturalmente mal, mas quando lhe convém se torna bom. Neste caso a ideia de deus é boa, pela atribuição de castigo ao homem mal.
Para apenas um instante de rebeldia se vive anos de submissão no plano de deus, e qualquer escolha que tiver viverá a tristeza da escolha.
Não há nenhum Deus a dar a morte a um homem com o desejo de ressuscitá-lo. A ressurreição é uma hipocrisia religiosa para a limitação da liberdade de consciência do homem, porém necessária para a sobrevivência de Deus.
O desapego da ideia universal de deus é uma maneira de conhecer outras vocações e a si próprio, embora seja um conceito de desvirtude, mas é mais fácil ceder a essa ideia de verdade universal pela comodidade. A heresia é uma desconexão com os planos da religiosidade. O imaginário, surreal opera a mente humana na forma de domínio geral, supondo apenas ao homem restrito a fé. É preciso devolver à mente a amplitude que é dela mesma, desatrelada a uma conversão espiritual religiosa situado em um plano clérigo. O aforismo em torno da sentença para a moralidade provém da falácia histórica organizada na forma de livros para a contenção continuada da promessa de fidelidade e de vontade de vida abundante.
Se deus criou o homem a sua própria imagem e semelhança, então ele é mesmo um vetusto, mal por natureza e ainda ciente.
Deus deu um segredo faminto ao fanático. A mim? Não. Por isso eles devoram meu cérebro e as crianças.
Se deus foi criado pelo homem para o homem então o homem é perverso. Se tudo foi criado por deus e para deus então deus é egoísta.
“Deus está morto”. As atrocidades ficaram na história. Restam apenas humanos em nome dele, cometendo-as tanto quanto...
Se para o homem a causa da sua existência é Deus, logo para a existência de Deus não tem causa. Deus não conseguiu criar nada melhor que o humano segundo o humano.
A religião tem alto valor cultural, porém é uma desgraça para a humanidade. Provém de um Deus ilusório e de um Cristo ilusionista, o que torna humanos desapiedados com o poder da fala e humanos desprovidos de graças.
Deus é a maior obra da humanidade. O Diabo é a maior obra de Deus, segundo o homem. A Bíblia é a maior combinação de causas dos deuses imaginários e mitológicos. Pelas causas e obras o humano corrompe Deus e o Diabo, a bíblia por si só se corrompe. O Diabo vive bem as custas da fraqueza humana tendo um Deus como fiel parceiro. Esses valores criacionistas: Deus, Diabo e Bíblia domesticam e conduzem o homem a rituais ilusórios e ofegantes, onde é cerceada a sua liberdade entre o céu e o inferno. Mesmo tendo ele criado tudo a seu bel prazer.
Deus falou umas coisas a Moisés e depois sumiu. Moisés aparenta confusão e deixa dúvida ao revelar as aparições de Deus. Sempre existiram os falsos deuses, os verdadeiros também são todos falsos e os profetas também.
Não há como negar que ao solicitar a justiça de Deus estejamos reivindicando o castigo dele, como meio de sustentar o egoísmo humano provocando á desumanização na proporção que satisfaça o desejo de vingança. Os desejos: vingança, castigo e morte estarão presente no ser humano toda vez que a consciência de injustiçado se manifestar.
Deus, o maior de todos povoou o mundo outros deuses. São Gregos, Babilônicos, Egípcios e Romanos entre outros, pelas bravuras eles conquistaram a imortalidade. Muitos humanos se tornaram divinos semideuses devido às façanhas. Nessa condição piramidal as divindades ocupam a parte baixa, sendo apenas um destaque de baixo poder entre humanos fanáticos por uma vida cósmica e ilusória. A heresia satírica faz graças a todos da pirâmide pelas superstições, suposições milagrosas, falsas perspectivas, visões, santificações pela fé e crendices tradicionais atribuídas a eles. A heresia satírica é perfeitamente cabível para desvendar as fantasias criadas em torno das crenças. Os semideuses são perceptíveis por aí vestidos de...
Há uma semelhança do homem com Deus o que justifica a criação da sua própria imagem, para a pureza da criação divina não deva o homem transgredir na vida terrena e que também demonstre pureza e obediência ao servi-lo. Segundo Kant, “o homem é mal por natureza”. Tendo inclinação inata para a prática do mau, pratica-o em seu livre arbítrio utilizando também como meio à religião.
A volta de Cristo, o Julgamento final de Deus, a Salvação para vida eterna, são promessas irrealizáveis, hipocrisia religiosa, conspiração contra a vida plena.
Deus é uma ideia, um conceito, um parâmetro para distinção do bem e do mal e dos valores morais, uma verdade divina que em geral sobrepõe todas as outras verdades.
DEUS é o culpado pelo machismo às mulheres e pelo massacre às crianças pelo modo submisso de criar a partir de uma costela do homem. Culpado também pelo racismo em por diferenciar humanos uns dos outros. Tudo é por deus e cultivado pela religião.
Deus fez pessoas diversas, um de barro, uma de costela e depois nasceram o bom e o mau. A diversidade perpetuou.
O paradoxo “Deus está morto” representa o declínio da humanidade, mais de 2.000 mil anos de inverdades que construíram uma sociedade meramente fanática, onde o amor, a liberdade, a compaixão estão oprimidos. O bem está morto. A morte de Deus na humanidade é um fato com a promessa da ressurreição fadada a uma utopia para a plena felicidade.
