Poesias sobre o Chamado de Deus
O pecado grave priva-o da comunhão com Deus de alimentar-se do mesmo pão e vinho da ceia e, consequentemente, torna-o incapaz da vida eterna, esta privação se chama pena eterna por causa da prática do pecado, tão ilusório quanto à oferta da vida eterna após a morte.
“Deus deseja que o compartilhem do pão da vida eterna”. Mas o excomungo é uma prática para a moral da religião.
VIDA APÓS A MORTE: Inspiração surreal. Inatingível. Instinto religioso. Compaixão cega por um Deus metafísico. Vingança da vida plena terrena. Monstruosidade. Paixão primitiva. Ócio. Inércia. Medo do fraco. Luta de sobrevivência contra a inteligência. Ataque hostil a vida. Triunfo dos cristianistas. Ideia charlatanista. Sombra da noite calma. Moral antinatural. Preceitos canônicos. Razão doentia. Ruína humana. Evidência empírica. Convenção do diabo.
A ideia de Deus está culturalmente presente no homem independente da fé que se tenha, mas por processos e produtos da fé, sendo a maior de todas as ideias e invenções, a invenção do nada, a ideia do tudo.
A consciência crítica pouco se evolui na formação humana por causa de Deus, e consequências da cristianização que mantém alienados os subalternos.
Deus morreu! No Morro da Cidade de Deus! Que fizeram os homens quando entregaram a cidade a Deus? Os homens são loucos e ninguém está salvo na cidade de Deus
Vida boa é a vida após a morte! O pacto entre Deus e o Diabo para dar forma aos produtos da fé na retraída vida humana.
A ciência identificou uma explosão para as causas do mundo, da religião surgiu um Deus imaginário para as mesmas causas.
Deus na concepção do homem é o mais poderoso ser vivo para a função da seleção natural de sobrevivência da espécie humana. Para a seletividade de Deus não requer compreensão humana, mas a concordância com um ser onipotente e imutável. A seleção por Deus não é percebida em Darwin, nessa ideia se conota que Deus não é uma espécie como um ser vivo.
Em estado de desalento, dor e perda há sempre um Deus desumano. O homem está situado entre o céu e o inferno, entre os poderes de Deus criador da fortaleza e da ruína, “Deus é a essência do amor contida na pequenez humana”. Ao mesmo tempo em que Deus aparenta um viés desse amor.
Como se livrar das maldades de um Deus vingador? Ao aceitar Deus, se aceita também a tirania e o egocentrismo único e exemplar. Visto que para todas as práticas do homem na bondade e na maldade, há um Deus como exemplo, sendo o endosso das verdades.
Cristo é uma promessa irrealizável, a mentira humana, o plano do homem em um deus que não existe. Para tanto as milhares de tragédias justificadas por um milagre qualquer. Religião a maior corrupção humana sobre o humano.
Alguém mata alguém morre (Cristo) e isso é divino. Logo Deus é bom na razão insana pela morte que permitiu. Tão fácil é para o crente conviver com a ideia de que alguém morreu por ele, e isso também foi bom.
O Diabo é o maior valor simbólico da rebeldia, o mais forte aliado de Deus. Se ambos existissem não teriam valor algum.
O Deus de quem ganha é mais poderoso e compensador, já o Deus de quem perde apenas conforta, mesmo que a fé seja igualmente fervorosa.
Anjos são comissários de Deus e acumulam funções de mensageiros e testemunhas, soldados galácticos a defender e executar as ordens de Deus. A proteção angelical não é tão confiável e não passam de ministros postos sobre altares a cantarem louvores.
Para todas as práticas do homem na bondade e na maldade, há um Deus como exemplo, e um filho castigado pelo bem que praticou para o endosso das verdades.
Uma sequência de maldições às margens do Nilo. Não! Deus não é mau, o homem criou as maldades, deu nome à elas e inventou um Deus para dar causalidade. As dez pragas no Nilo não passam de fenômenos da natureza, qual se constituiu por si só.
Os seres homens têm a opinião de que são livres, mas criaram um Deus quase perfeito e um diabo para umas experiências liberdosas.
