Poesias sobre o Brasil

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⁠As cascas de Jacarandá
e as canoinhas estão
secando sob o Sol,
Prelúdio que o amor
paira no ar e na poesia,
Tenho certeza que
não vamos parar
porque agora é só alegria,
Pendurei a cortina feita
de Araparés para ninguém
nos distrair e da curiosidade
do mundo nos discretar,
Seja na terra, na água ou no mar,
chegou a hora da gente
se amar sem nada para atrapalhar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Colher frutos e lições
da Paxiúba que cria
raízes novas sempre
em busca do Sol e inspirações.

Se ver como palmeira
caminhante que se
livra das raízes antigas
caminhando sempre adiante
sem recear as tentativas.

Ficar só com as sementes
que dão origens a novas
paxiúbas e também enfeitam
como se fossem sorrisos na vida.

Lidar com as emoções
como quem mira
a conta no fio do colar:
Viver sem medo e com
toda a poesia para te entregar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Imaginando coisas
inconfessáveis só
de olhar para você
mesmo sem autorizar,
e quase não tenho
conseguido disfarçar.

No balaio de Buriti
tenho bem guardados
os animais da floresta
feitos de madeira
para recordar a época
que éramos felizes
sem saber nesta terra.

Trançando e enfiando
as contas de Jupati
um bracelete, um colar
e brincos no afã
de despertar em ti
o seu amor e elogios.

Não só fico esperando,
a minha decisão silenciosa
se confirma a toda hora,
a minha alma te namora,
no fundo sei que a sua também
e que a história entre nós
vem no tempo de amar bem.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Soneto Shakespeariano

Um Algodão Doce e um
Soneto Shakespeariano,
Para adoçar o paladar
e te amar sem engano.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Você não provou
o meu Vatapá
e o meu Acarajé,
Quando acontecer
pode crer ao meu
amor você vai se render.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Versos Brancos para Rodeio

Quando percebo as flores azuis
do tempo recolhidas,
Leio no Céu os Versos Brancos
do tempo para Rodeio
que não carecem de rimas,
E sempre quando menos
espero, logo chove poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Do século passado
e deste século sou
eu a dama mística
desta terra brasileira
onde cada verso
sempre busca o teu
universo secreto,
e neste mistério
nos encontramos
sob o florescimento
dos Ipês Amarelos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Amada Cidade de Rodeio

⁠Na Praça do Centro
da minha amada
cidade de Rodeio
o florescimento
dos Ipês Amarelos
inspiram olhar
para o tempo
e agradecer por
este coração batendo
de amor por você.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Só para você sou
a Sultana eleita
dançando solta
no teu pensamento
com mãos e braços
tais quais dunas
em ondeamento,
quadris de oásis,
e vibrando no ritmo
do seu sentimento
a música do peito.

Tenda erguida
no teu íntimo,
De vertiginosos
e doces olhares,
Gala hipnótica
por desejosa
e infalível rota.

Profecia sufista
de véus estelares,
Unção alquímica
de todos os andares,
Amor sublime,
paixão sem freios,
provocação do destino
e todos os seus meios.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O amanhecer em Rodeio
sob o Sol que me inspira aqui
no Médio Vale do Itajaí,
trás a razão poética
de traduzir com o coração
o canto dos pássaros,
Com os estilhaços
do mundo afiar o meu ser
e continuar sendo a mesma
Poetisa a cada novo poema
escrito ou lido por você.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A estrela não é mais de Natal
e fizeram dela um símbolo mortal,
não consigo fingir que não vejo
que o Natal vem sem adereços:
o Presépio foi bombardeado,
a manjedoura virou escombros,
a paz foi detonada e as crianças praticamente não existem
mais porque a guerra arrasa
tudo implacavelmente
o quê vê pela frente
e leva com ela para sempre
para não devolver nunca mais.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Costela fogo de chão

Não basta um fogo
qualquer para assar
uma Costela no Chão,
Uma Costela fogo de chão
só é boa quando é assada
com o fogo do coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Memória poética
de uma infância
com os dois pés
descalços no barro,
Desejo inocente
por doçura socorrida
por uma Mariola,
Talvez alguém
não tenha provado,
Quem provou
provalmente não
tenha reclamado,
Mariola do passado,
de hoje e de sempre
eu honro o seu legado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Cerrado

Com os olhos fechados
ainda lembro da época
que o Cerrado tinha
tudo no seu devido lugar
sem nada faltar,
Das águas quentes e frias
como é bom recordar!...

Muita gente acha que
tem controle da vida
e do tempo,
naquela época se
coexistia com a Suçuarana
e tantos outro animais
sem ter medo porque
na verdade tínhamos paz.

Infelizmente uns não só
ali ainda não entenderam
que não ter nenhum
compromisso em preservar
para que tudo venha durar
no passo que podemos
todos de tudo desfrutar.

Sobre nós caem as flores
amarelas do Ipê-do-Cerrado,
enquanto dizem ser poéticas
a vontade e as lembranças
profundas do passado,
a busca com esperança
pela chave e a rota de mudança
para tudo o quê pode ser resgatado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não se sabe qual a real
origem da Casquinha de Siri,
Da nossa mesa brasileira
ela faz parte e da mesma
maneira farei com carinho e arte
como se escreve um novo poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poetisa do Vale Europeu

Aqui na minha cidade de Rodeio,
tenho orgulho em ter você
inteiro para amar no meu peito
e acredito que você virá em tempo.

Sou eu a Poetisa do Vale Europeu
a reverenciar a glória do tempo
além dele e com todo o meu
maior e dulcíssimo sentimento.

Morar aqui e tudo isso possuir
para me inspirar para te amar
ainda mais enquanto te espero:
o teu amor é destino certo.

A poesia é para o seu amor
que virá e assim sou vibração,
sonho e encanto por todas
as madrugadas em viração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Na minha cidade de Rodeio

Na minha cidade de Rodeio
no Médio Vale do Itajaí
o amanhecer mármoreo,
a brisa fresca reconforta
e a neblina que abraça
o Pico do Montanhão,
convidam a amável reflexão.

Ao acordar no último dia
do ano dá para perceber
que o Ano Novo se avizinha
ao interpretar o canto
dos pássaros como
o primeiro canto da criação.

A oração, o café, o pão
e a poesia para manter
o ânimo no coração
para ser a celebração
e viver sempre com gratidão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O meu Gaúcho vem

O meu Gaúcho vem
com a sua Pilcha,
com aroma campeiro,
com o seu lenço vermelho
e completamente faceiro.

O meu Gaúcho vem
com seu lábios suaves
perfumados com mate,
e sua gostosa ansiedade
para ser meu de verdade.

O meu Gaúcho vem
com o seu chapéu
com barbicacho ou sem,
e cheio de amor
para ser o meu bem.

O meu Gaúcho vem
com botas e esporas
bem lustrosas,
e suas falas amorosas
que parecem declamações.

O meu Gaúcho vem,
com a sua bombacha
bem alinhada,
Com ou sem pala
para que eu seja amada.

O meu Gaúcho vem
guaiaca com rebenque
com ou sem tirador,
ele vem com ou sem faixa
e com todo o seu amor.

O meu Gaúcho vem
de camisa com ou sem colete,
Com casaco ou jaqueta,
sei que ele vem para a sua Prenda
com todo o romance e nobreza.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Terno de Reis

A Estrela Guia surgiu no céu,
ouço o doce violão,
a gentil viola, a serena gaita,
o amoroso tambor,
o dengoso violino tocando
e três vozes cantando
e dobrando a rua da memória,
É regra da História
estar com a Consertada
na mão e o Doce Seco prontos
para o Terno de Reis
que estará logo vindo
para que a benção você receba,
Tem gente que não sabe
que essa tradição de cantar
pro Menino e os Três Reis Magos
veio de Açores para nosso
lindo litoral catarinense,
e até hoje emociona a nossa gente:
Nunca se esqueça deste poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Estopinha

Estopinha de Navegantes
muita História para contar,
Não se esqueça da Farinha
que não pode jamais faltar,
Estopinha no prato é alegria
pro coração e poesia do sabor
sempre que for feita com amor.

Inserida por anna_flavia_schmitt