Poesias sobre Música
Eu gosto de quando você assume o controle
Mesmo que você saiba que não
Me domina, eu deixarei você bancar esse papel
Eu serei seu animal
Baile de ideia é a minha sina
Mexe teu corpo vidrando nas rima
Bate cabeça sentindo o meu lema
Vai até o chão destroçando o sistema
Meu coração. Branco.
Minhas bochechas. Vermelhas.
Nossos olhos estão fechados. Preto.
Meu céu tranforma-se. Amarelo.
Eu sou a volta por cima
Uma explosão em expansão igual o Big Bang
Eu sou um moleque igual esses outros moleque
Que a única diferença é que não esquece de onde vem
Relação te cobra
Igual dinheiro emprestado
Cerveja quente, outro trago
Certo pelo certo
Fui objetivo, ela falou objeto
Não tem mais volta
Aprendiz de Cartola, eu falei com flores mortas
Tô conquistando o mundo
Mas toda conquista tem um sabor de derrota
Eu sou do tipo malvada
Do tipo que deixa sua mamãe triste
Do tipo que deixa sua namorada louca
Do tipo que talvez seduza seu pai
Eu sou a vilã, dã!
Eu sei que algum dia vou conseguir sair daqui
Mesmo que demore a noite toda ou cem anos
Preciso de um lugar para me esconder, mas não consigo encontrar nenhum por perto
Quero me sentir vivo, lá fora não consigo enfrentar meu medo
Só preciso de um cigarro
Eu quero um trago, divorcio e caso até o amanhecer
Até o amanhecer
Tenho medo de me conhecer
Minha visão tá turva
É de se desesperar
Cê me jogou pro alto
Só pra me ver quebrar
Eu tenho andado louco e a culpa é sua
Acho que te vi, quero gritar a minha dor
Tô entrando no meio dos carros da sua rua
Mais fraco e frágil pra falar de amor
Exagerado eu tenho pressa do urgente
Eu não aceito sua prisão, minha loucura me entende
Baby, nem todo poeta é sensível
Eu sou o maior inimigo do impossível
Minha paixão é cativeiro, eu me cativo
O mundo é lento ou eu que sou hiperativo?
E se eu tiver motivos pra sorrir, amigos pra abraçar, música e energia boa no ar, nada mais importa.
Há alegria no jogo eternamente variado dos seus matizes, na música das suas vozes, na dança dos seus movimentos. A morte não pode ser verdade enquanto não desaparecer a alegria do coração do ser humano.
Música e fala - insistia - deveriam andar unidas, eram no fundo, uma e a mesma coisa, a fala era música, a música um modo de falar.
Quando toca uma música bonita, minha ironia assovia mais alto. Um assovio sem melodia. Um assovio mecânico mas cuidadoso, como tomar banho ou colocar meias. Outro dia tentei chorar. Outro dia tentei abraçar meu travesseiro. Não acontece nada. Eu não consigo sofrer porque sofrer seria menos do que isso que sinto.
Toda alma é música que se toca... descobri que posso fazer música com palavras. Assim, toco a minha música.