Poesias sobre a Cultura Indigena
quanto mais penso saber tudo sobre você, percebo que não sei coisa alguma...
isso é perfeito! Detesto os previsíveis!
e descobri-lo a cada dia é mágico
é como um dedilhar colorido numa tela branca
é tudo de bom! Sempre!
Preciso parar de pensar um pouco.
Refletir, apagar, e repensar sobre as coisas que eu deveria ter dito, escrito e publicado, não tem me levado a lugar nenhum. E acho que esse é o meu maior problema: eu perco os meu maiores pensamentos e textos na lixeira desse computador por não acha-los bons o suficiente.
E quem disse que eu tenho que ser boa ou sempre dizer coisas inteligentes pra agradar alguém?
Se um dia eu descobrir como essa ideia entrou na minha cabeça, juro que vou lutar contra isso.
Gosto de escrever pra distrair, pra tirar de dentro de mim algumas lembranças que já deveriam estar excluídas por definitivo da minha vida. Se bem que eu acho que não resolve nada, é só ler as minhas palavras perdidas nessas pastas do word, pra reviver tudo com todas as emoções e angustias. Não importa. Existe um tipo de passado que eu reviveria sem culpa nem pesar, esse passado tem 4 letras mas já rendeu muitas paginas escritas: VOCÊ.
Dias Difíceis...
Toda noite reflito sobre o que passou,
Atravesso dividendos da minha vida,
Faço um vai e vem de suposições...
Durmo aflita e ansiosa, tentando um amanhecer colorido.
Tenho um acordar melancólico e desvairado...vacilando nos mesmos erros,
Esvazio cada vez mais meu coração,
É...o vento sopra à favor e eu contra.
Navego meu dia turbulento,
reflito ao entardecer cinzento...
Procuro uma rosa no jardim, encontro folhas secas na grama,
Mais um dia se esvai...entonteço com minha inoperância.
Volto ao vácuo, ao nada, ao caos,
O escuro da noite faz-me voltar ao passado e choro...
Choro a dor do não ter.
Seus dedos tamborilavam impacientes sobre a bancada da cozinha.
O café fervia e assobiava baixo e sereno.
Cheguei e te surpreendi
com um beijo.
E seus lábios vieram mornos e ansiosos,
como quem vai deixar alguém, como quem se despede.
Amor forte
é amor de despedida –
que beija ardentemente toda vez que toca os lábios.
O medo do
depois torna o
momento intenso – único.
Toquei seus dedos,
ajeitei seu cabelo
e lhe arranhei de leve a nuca.
Sentir seus espasmos
de arrepio e desejo nos olhos só me fez querer-te mais e mais
– a cada segundo.
"A única verdade sobre tudo nunca é dita. Aos outros de
nada importa o motivo ou a causa, mas sim o desfecho. Esse será contado e
interpretado de mil maneiras, por duas mil pessoas em apenas um ano.
Rapidamente a notícia fará parte do jantar alheio e logo será difundida
entre os integrantes da mesa. A partir daí, a velocidade aumenta!
Erroneamente alguns dirão: Vai ver que... Eu sabia que... Eu disse
que... Se fosse eu... Essa é a vida, e esse é o grande cenário onde são
realizadas as maiores peças, dos mais variados gêneros, atores e
atrizes!
Cabe aos responsáveis manterem a ética e o respeito, para que a platéia
não se volte contra eles, denegrindo a imagem de ambos. Mas para que
isso não ocorra é preciso a cooperação dos mesmos, onde se comprometam a
manter o cordial diálogo, o companheirismo, a lúcida intenção das
palavras, a serena relação dentro e fora do grande teatro, para que não
se corrompam e se entreguem ao caos.
Enfim, um ator que não comete estardalhaço vale mais!"
Eu sei sobre nóis,mesmo que sem querer.
mesmo assim temos que continuar disfarçando,temos que continuar disfarçando que um não se importa com outro.
Temos que continuar disfarçando que um não sente ciúmes do outro,mas como disfarçar se eu sei sobre nóis mesmo sem querer.
O domínio sobre a ganância; e a consciência do amor
são os elementos perfeitos para a saúde do planeta.
Carta a uma ovelha
Há muito me questiono sobre o que me atormenta...
Que não recaiam sobre a minha cabeça o título de cético
Ou as baratas ironias dos manipuladores da verdade:
A fé que move montanhas aquece o meu espírito;
Os templos que louvas abrigam a arte em que mergulho;
Os versos de que tu necessitas, mesmo que despidos de significado,
São proferidos em nobre oratória;
A força com a qual defendes teus princípios faz até grandes mestres se espantarem.
Mas, algumas coisas ainda são uma incógnita para a minha pobre compreensão...
Por que a tristeza que os teus olhos encerram teima em ofuscar
A alegria que a tua boca propaga?
Por que os castigos de que tens medo parecem pequenos diante
Da agonia da tua alma?
Por que os caminhos nos quais andas não contém a marca dos teus passos
E sim os teus rastros?
Por que a voracidade com que juntas as duas mãos é a mesma
Com a qual apontas o teu dedo para criticar o semelhante?
Por que vives à margem de ti mesmo?
Por que pagas um preço pelo dom que já tens?
Por que morres um pouco a cada dia?
Escrevi uma carta, e era uma carta de amor. Meus olhos estavam pesados e minhas letras caiam sobre o papel, eu as jogava lá e elas se arrumavam, pois se eu fosse arrumá-las, nada de bom saíra. Graças a Deus as minhas palavras não são como eu, confusas. Elas sabem o que querem e o que sentem, já eu não sei o quero e sim o que sinto, e isso não é suficiente para escrever uma carta de amor. Uma carta de amor tem que ter começo, meio e fim, assim como qualquer outro texto, mas uma carta de amor na precisa ter lógica, clareza e muitas vezes nem um destinatário. Algumas têm destinatário, e não chegam até ele. Algumas dizem as coisas mais lindas do mundo, outras não dizem nada, mas somente com o "eu te amo" se tornam uma carta de amor.
Eu escrevo o seguinte:
Amor, andas meio triste, ou impressão? Andas meio quieto, sem expressão. Preocupo-me com o que aconteces dentro de ti e te atormenta, apesar de saber do que se trata. Teu amor ainda não lhe deu notícias? Teu amor ainda não lhe jurou eterno amor? Oh, pobre amor meu, por que andas a sofrer se eu estou aqui? Por que meu amor não é o suficiente para te deixar feliz? O que me falta? Tu me falaste tempo atrás que o problema não era eu, e hoje em dia nem tem noção do meu amor. Se o problema era você, por que não se resolveu e veio até mim, e sim preferiu procurar por um alguém que não lhe quer bem?
Apesar de chorar por alguém que não seja eu, eu enxugo suas lágrimas, me faço forte para ser tua amiga. Mas, amor, acima de tudo, sou mulher, e dentro de mim bate fraco e fortemente um coração por você. Eu te amo.
Pena que você não leu minha carta, não porque eu não tenha tentado te entregar, e sim porque você não quis ler.
SONETO XI
Sentia a brisa em meu rosto
O sol sobre mim
Do qual brincava de mal gosto
Queimando meu jardim
Por que fazia isto
Destruia meu bem-querer
Sorria ao me fazer chorar
Sorria ao me ver sofrer
Maltratava meu coração
Me fazia sentir
Causava em mim solidão
Tristeza, udo emfim
Ainda me fazia mal
Queimando meu jardim
Vou tentar, em versos resumir
O que com com o tempo aprendi
Sobre essas tais decepções
Arrasadoras de corações
Falarei sobre as mais complicadas,
São as duas que com as puras emoções
Estão mais fortemente enlaçadas:
Amizade e amor, delas vêem as piores decepções
Alguém pode dizer que a decepção amorosa
É todas a mais furiosa
Devastadora de sentimentos
Eu, com meus pensamentos,
Tenho uma diferente opinião
Se pode chamar alguma de a pior decepção
Então essa é a causada pela amizade
Pois mostra a nossa verdadeira fragilidade
Simplificando tudo:
Quando se decepcionar com o amor
Ainda lhe restará um escudo
Para aliviar a sua dor
Essa é a amizade...
Mas e quando a decepção for essa fraternidade
Quem você escolherá para expôr sua fragilidade?
Sabe uma coisa que eu não abro mão?
São aquelas conversas paralelas,
Dialogos sobre qualquer tema,
Seja sobre a vida, mulher, mundo e até poemas.
Pode ser com um desconhecido, amigo ou irmão,
Não consigo viver sem elas.
Elas me fazem tão feliz,
Foram ela que me ensinaram a cuidar do meu nariz,
E é delas que sou um fiel aprendiz.
São essas conversas que me fazem ser,
Foram para essas conversas que vim a nascer,
Pois não sou aquele que vai mudar o mundo,
Mas serei eu que aprenderei tudo a fundo,
E verei na frente dos meus olhos crescer,
O humano que vai mudar nosso modo de viver.
Eu nasci com uma vocação,
De ser o mestre da próxima geração,
Só o que quero é guiar os filhos da minha nação.
Só tenho um sonho a ser realizado,
Que meu nome com o tempo não seja apagado,
Meu nome vai ficar depois vida,
Para que minha obra seja lida.
Não vou deixar que tudo que aprendi com essas conversas,
Sejam levados pelo vento, ou nas águas do mar imersa.
Minha louca sabedoria vai sobreviver,
Pois mesmo que besteiras eu venha a escrever,
Alguma lição vai estar dentro dela,
Pois aprendi tudo com minhas amadas conversas paralelas.
Daqui a pouco eu começo novamente,
Sento numa mesa e olho pra frente,
Aquele que existiver ali vai me ensinar,
E por isso que eu adoro conversar.
Ergue-se um manto de estrelas sobre a cidade
No alto a lua com toda a sua impetuosidade
Silêncio somente …
Uma mesa e cadeiras no centro
Onde costumamos tomar café nas noites mais quentes
Como esta.
Sinto um arrepio … de repente
É como se uma presença estranha estivesse no terraço
Sinto o toque do teu olhar penetrante
Desnudando o meu corpo
Que eu apenas cobrira com um manto branco
Uma breve troca de sorrisos
E sinto o toque da tua mão no meu rosto
Silencias-me com a ponta dos dedos
Enquanto me conduzes até à espreguiçadeira mais próxima
Fazes com que me sente e me deite
Ajoelhas-te a meu lado como se eu fosse uma Deusa …
A tua Deusa !
Os minutos parecem eternos e os nossos corpos estremecem
A cada toque, na descoberta de todos os mistérios
Carícias que penetram a pele e desfazem a alma de prazer
Sofreguidão daquele momento místico
Dos corpos apenas banhados pela lua cheia
Num movimento que nos leva à loucura, ao cume do prazer
… e repousamos por momentos infinitos.
Sobre algumas verdades incompletas
O mundo de esfriou, paralisou
O amor disse suas últimas palavras
Perdoa Pai, eles não sabem o que fazem
Perdoa Pai, eles não sabem de nada
Tantos livros mal intitulados
"Minha razão", "minha própria verdade"
Que eles leem pra ficar por dentro
Da ignorância coletiva
E denovo estou, de ponta a cabeça
Fazendo aquela velha pergunta
E a resposta é a mesma
Denovo estou, de ponta cabeça
Fazendo aquela velha pergunta
E a resposta é a mesma
O mundo se esqueceu, o mundo se perdeu de vez
Procurando ser bola da vez
Eu quero um ombro sobre o meu travesseiro,
um carinho terno e demorado,
que me faça suave o rosto,
o sorriso, a face inteira.
Quero uma mão que
delicadamente toque os meus cabelos,
sem choro,
sem lágrimas,
sem pitadas de rancor no coração.
Que apague a luz
e deixe que as estrelas
iluminem a penumbra do quarto.
Que cuide do meu sono e do meu sonho,
me cobrindo com um lençol de esperança...
Até assim...
pegar no sono
e depois poder acordar,
sem a desilusão de ter sido fantasia..
Não sei sobre meu tempo,
Foi-se o tempo das previsões,
Mas enquanto há tempo,
Limito minhas indagações.
Hoje tenho mais respostas do que dúvidas,
porque busco apenas soluções,
antes eu apenas criava os problemas.
E assim eu vou indo, tranqüilo...
Quando não houver respostas,
É porque me esqueci das dúvidas.
CONTRADIÇÕES
Queria escrever algo sobre mim,
Mas como posso se penso em você?
Queria um dia ficar só, e refletir sobre minha vida,
Mas como se só penso em te querer?
Queria dizer: Não quero mas te ver,
Mas como posso, se em meu coração está você?
Queria poder viver sem você,
Mas como, se você é minha razão de viver?
Queria está longe de você e nunca, mas ouvir o que você diz
Mas como se o som da sua voz é o que me faz feliz?
Não tenho mas palavras para escrever,
Mas resumindo tudo em uma única frase: EU AMO VOCÊ.
Descaso
Não costumo escrever sobre amor,
este amor de que falam os apaixonados,
minhas rimas são dispersas, inócuas,
desejos imersos em rimas dispersas.
Não tenho muitos sonhos,
mas invento meus versos,
perdidos versos que vagam sozinhos
fazendo um eco na solidão.
É uma estéril caminhada poética,
poemas invisíveis que ninguém lê,
monólogos que restam do dia a dia,
falando surdamente para mim mesma.
São versos distraídos de silêncio,
no descaso do nada querer,
mas se todo amor é um refúgio,
resta então uma esperança
para uma súbita poesia....
17 de junho de 2010
Espinha ereta.Era a postura que tinha,e mantinha,mesmo sentindo o fardo sobre os ombros miudos.Ela só queria voar.Uma volta apenas, num mundo em que realidade lhe tornara distante.Em teu nome de nada,ela escreveu teus desejos,e era assim que esperava,que teus versos tornassem livres,como borboletas,e que um dia alcançasse,descansasse a coluna de sustento,que lhe era a única importancia naquele su-real mundo,de incertezas,que lhe pusera alguma esperança: só viver,dia após dia,com a liberdade de ser o que queria,o que era,com quem quisesse.O sonho daquele voo inibido,pareceu ter sido rogado,divino,para aquela menina que desfraudava rosários,em sonetos,escondida,os pedidos onde só Deus ouvia.E Ele sabia:pesaria.Borboleta não foi feita pra ficar.Fez ela só pra encantar.Mas que embora tão curta vida,da metamorfose despida,ela teve um céu.Foi azul.Num mundo azul,que se descobriu compatível,com tudo aquilo que não lhe era compreendido,mas que quando expressada naquelas rimas,era encarnada como que em duas asas que lhe conduzia.Não era borboleta,nem mais menina.Era alma.Era teu ar.Amar.
Sobre o tempo
O tempo nos surpreende
A vida pode até finda agora
Pode vir o fim de repente
Ninguém sabe quando vai embora
Temos tempo pra viver
Para vida aproveitar
Tempo pra se arrepender
E também pra se alegrar
Tempo de fazer amizades
De aproveitar juntos os momentos
Viver alegrias, felicidades
De demonstrar verdadeiros sentimentos
Quem pode voltar o tempo
E a vida refazer
Aproveitar simples momentos
E feliz realmente ser?
Ai que vontade me dar
De fazer o tempo regredir
Ficar ao seu lado, conversar...
Quem sabe até te fazer rir!
Tivemos grandes momentos
Pena que o tempo não para
Há! Se o parasse o tempo!
Hoje aqueles momentos, são coisa rara.
O que resta e nos dar tempo
Deixar o tempo passar
Quem sabe aqueles momentos
Possa um dia retornar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
